PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mali projeta Comissão Diálogo e Reconciliação para paz
Bamako, Mali (PANA) - O Governo maliano quer criar uma Comissão Diálogo e Reconciliação (CDR) encarregue de buscar através do diálogo a reconciliação entre todas as comunidades do país, soube a PANA de fonte oficial.
O projeto de criação desta Comissão foi adotado quarta-feira em Conselho de Ministros.
Solicitada pela comunidade internacional devido à crise política e de segurança vivida no Mali desde o golpe de Estado de 22 de março último, a Comissão deverá, nomeadamente, recensear as forças políticas e sociais interessadas pelo processo de diálogo e reconciliação.
Deverá igualmente identificar os grupos armados elegíveis ao diálogo em conformidade com o roteiro da transição e registar os casos de violação dos direitos humanos cometidos no país desde o início das hostilidades até à reconquista total do norte do país.
Ela deverá igualmente propor os meios suscetíveis de contribuir para se ultrapassar os traumatismos sofridos pelas vítimas de exações, identificar e fazer propostas para a realização de ações destinadas a reforçar a coesão social e a unidade nacional.
A CDR, que será constituída por todas as componentes do país e todos os atores da crise, integrará 33 membros incluindo um presidente, dois vice-presidentes e auditores e dependerá da Presidência da República.
O Mali registou em 2012 uma grave crise marcada pela ocupação por grupos armados islamitas das três regiões do norte, designadamente Tombouctou, Gao e Kidal que constituem dois terços do território nacional.
O Exército maliano e as forças francesas e africanas em guerra contra os extremistas jihadistes desde a 11 de janeiro libertaram a quasi-totalidade das zonas ocupadas.
-0– PANA GT/JSG/IBA/CJB/IZ 07mar2013
O projeto de criação desta Comissão foi adotado quarta-feira em Conselho de Ministros.
Solicitada pela comunidade internacional devido à crise política e de segurança vivida no Mali desde o golpe de Estado de 22 de março último, a Comissão deverá, nomeadamente, recensear as forças políticas e sociais interessadas pelo processo de diálogo e reconciliação.
Deverá igualmente identificar os grupos armados elegíveis ao diálogo em conformidade com o roteiro da transição e registar os casos de violação dos direitos humanos cometidos no país desde o início das hostilidades até à reconquista total do norte do país.
Ela deverá igualmente propor os meios suscetíveis de contribuir para se ultrapassar os traumatismos sofridos pelas vítimas de exações, identificar e fazer propostas para a realização de ações destinadas a reforçar a coesão social e a unidade nacional.
A CDR, que será constituída por todas as componentes do país e todos os atores da crise, integrará 33 membros incluindo um presidente, dois vice-presidentes e auditores e dependerá da Presidência da República.
O Mali registou em 2012 uma grave crise marcada pela ocupação por grupos armados islamitas das três regiões do norte, designadamente Tombouctou, Gao e Kidal que constituem dois terços do território nacional.
O Exército maliano e as forças francesas e africanas em guerra contra os extremistas jihadistes desde a 11 de janeiro libertaram a quasi-totalidade das zonas ocupadas.
-0– PANA GT/JSG/IBA/CJB/IZ 07mar2013