PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mali obtém crescimento económico de 5,8 porcento em 2010
Bamako, Mali (PANA) - O crescimento económico do Mali atingiu 5,8 porcento em 2010 graças a uma boa campanha agrícola que contribuiu para manter a inflação em 1,4 porcento, anunciou esta quarta-feira um comunicado da representação do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgado em Bamako.
O texto foi publicado no termo duma visita de trabalho de 11 dias duma missão do FMI liderada por Christian Josez, e cujo objetivo é lançar a sexta revista do acordo trienal a título da Facilidade Alargada de Crédito (FEC).
De acordo com o comunicado, o défice orçamental básico (fora de doações e despesas financiadas com recursos externos) foi controlado a um nível moderado de 1,2 porcento do Produto Interno Bruto PIB.
Exceto o objetivo de instalar um sistema de gestão e pagamento atempado dos fundos dos créditos de Imposto de Valor Acrescentado (IVA) às empresas credoras legítimas, todas as metas em matéria de finanças públicas foram alcançadas.
O Governo maliano aplicou três das quatro orientações estruturais para melhorar a gestão das finanças públicas e reforçar o sistema bancário.
Desde o início do ano, a economia maliana está submetida aos efeitos conjugados da crise na Côte d'Ivoire, dos distúrbios na Líbia e da subida dos preços do petróleo e de produtos alimentares nos mercados mundiais.
Apesar destes choques, o crescimento real do PIB deverá atingir 5,3 porcento graças ao aumento das produções aurífera e agrícola.
Mas, sob o impacto da subida das despesas de transporte na sequência da crise ivoiriense, a inflação deverá aumentar em 4,5 porcento e o saldo global da balança dos pagamentos poderá registar um défice na ordem de 50 biliões de francos CFA (mais de 100 milhões de dólares americanos), ou seja um porcento do PIB.
O impacto sobre o orçamento do Estado poderia ser particularmente pronunciado se os preços nas bombas de produtos petroleiros e as tarifas de eletricidade não fossem ajustados para terem em conta o aumento do preço do crude.
Em 2010, o Governo maliano executou com bons êxitos o seu programa económico no quadro do acordo trienal da FEC.
-0- PANA GT/AAS/FK/DD 6abril2011
O texto foi publicado no termo duma visita de trabalho de 11 dias duma missão do FMI liderada por Christian Josez, e cujo objetivo é lançar a sexta revista do acordo trienal a título da Facilidade Alargada de Crédito (FEC).
De acordo com o comunicado, o défice orçamental básico (fora de doações e despesas financiadas com recursos externos) foi controlado a um nível moderado de 1,2 porcento do Produto Interno Bruto PIB.
Exceto o objetivo de instalar um sistema de gestão e pagamento atempado dos fundos dos créditos de Imposto de Valor Acrescentado (IVA) às empresas credoras legítimas, todas as metas em matéria de finanças públicas foram alcançadas.
O Governo maliano aplicou três das quatro orientações estruturais para melhorar a gestão das finanças públicas e reforçar o sistema bancário.
Desde o início do ano, a economia maliana está submetida aos efeitos conjugados da crise na Côte d'Ivoire, dos distúrbios na Líbia e da subida dos preços do petróleo e de produtos alimentares nos mercados mundiais.
Apesar destes choques, o crescimento real do PIB deverá atingir 5,3 porcento graças ao aumento das produções aurífera e agrícola.
Mas, sob o impacto da subida das despesas de transporte na sequência da crise ivoiriense, a inflação deverá aumentar em 4,5 porcento e o saldo global da balança dos pagamentos poderá registar um défice na ordem de 50 biliões de francos CFA (mais de 100 milhões de dólares americanos), ou seja um porcento do PIB.
O impacto sobre o orçamento do Estado poderia ser particularmente pronunciado se os preços nas bombas de produtos petroleiros e as tarifas de eletricidade não fossem ajustados para terem em conta o aumento do preço do crude.
Em 2010, o Governo maliano executou com bons êxitos o seu programa económico no quadro do acordo trienal da FEC.
-0- PANA GT/AAS/FK/DD 6abril2011