PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mali já sente impacto negativo da crise ivoiriense sobre sua economia
Bamako, Mali (PANA) – A crise ivoiriense provocou a interrupção do tráfego rodoviário no corredor Bamako-Abidjan e uma parada brutal da actividade económica na região de Sikasso, fronteiriça com a Côte d’Ivoire, noticiou quarta-feira o diário nacional "L'Essor".
Segundo o enviado especial do jornal na zona, o corredor Bamako-Abidjan provavelmente nunca sofreu tal impacto da fratura ivoiriense, mesmo no auge da crise em 2002.
De Zégoua, último posto administrativo maliano, a Sikasso, a capital regional, o desespeoi nota-se no rosto das populações, escreve o enviado especial do L'Essor.
A estrada nacional Bamako-Abidjan via Sikasso e Zégoua está deserta, camiões de grande porte já não circulam, mesmo o corredor aduaneiro não foi poupado mas registou cerca de dez camiões há mais de 10 dias contra 200 camiões por dia que se registavam antes do início da atual crise.
O posto alfandegário de Zégoua, que realizava 207 milhões de francos CFA (cerca de 419 mil dólares americanos) de receitas por mês, arrecada apenas um pouco mais de dois milhões de francos CFA (mais de quatro mil dólares americanos).
"Quando se sabe que, através deste posto, se registavam mais de 30 porcento das mercadorias importadas pelo Mali, é imaginável o impacto da situação ivoiriense na economia maliana",ressaltou o chefe do posto da alfândega fronteiriça de Zégoua, Baye Ag Assoni.
Este posto registou, durante o último semestre, mais de 730 mil 721 toneladas de mercadorias em trânsito num valor de cerca de 15 biliões de F CFA. (mais de 30 milhões de dólares americanos).
Estas mercadorias consistiam essencialmente em 91 mil 414 toneladas de arroz, 51 mil 575 toneladas de açucar, mais de 30 mil toneladas de trigo e farinha de trigo e cerca de 65 mil toneladas de produtos petroleiros, 71 mil toneladas de cimento e a mesma quantidade de materiais de construção.
As exportações malianas, que passam igualmente por este corredor, são constituídas pelo algodão (55 mil 240 toneladas), pelo amendoim (mil 675 toneladas), por mais de quatro mil bovinos, por mais de 28 mil ovinos-caprinos e por mais de dois mil 526 toneladas de produtos agrícolas.
Os serviços aduaneiros malianos avaliam o impacto desta crise nas receitas aduaneiras em mais de cinco biliões de FCFA (mais de 100 mil dólares americanos) e mais de 12 biliões de FCFA (mais de 24 milhões de dólares americanos) de perdas para a economia nacional.
-0- PANA GT/JSG/IBA/CJB/DD 15Dez2010
Segundo o enviado especial do jornal na zona, o corredor Bamako-Abidjan provavelmente nunca sofreu tal impacto da fratura ivoiriense, mesmo no auge da crise em 2002.
De Zégoua, último posto administrativo maliano, a Sikasso, a capital regional, o desespeoi nota-se no rosto das populações, escreve o enviado especial do L'Essor.
A estrada nacional Bamako-Abidjan via Sikasso e Zégoua está deserta, camiões de grande porte já não circulam, mesmo o corredor aduaneiro não foi poupado mas registou cerca de dez camiões há mais de 10 dias contra 200 camiões por dia que se registavam antes do início da atual crise.
O posto alfandegário de Zégoua, que realizava 207 milhões de francos CFA (cerca de 419 mil dólares americanos) de receitas por mês, arrecada apenas um pouco mais de dois milhões de francos CFA (mais de quatro mil dólares americanos).
"Quando se sabe que, através deste posto, se registavam mais de 30 porcento das mercadorias importadas pelo Mali, é imaginável o impacto da situação ivoiriense na economia maliana",ressaltou o chefe do posto da alfândega fronteiriça de Zégoua, Baye Ag Assoni.
Este posto registou, durante o último semestre, mais de 730 mil 721 toneladas de mercadorias em trânsito num valor de cerca de 15 biliões de F CFA. (mais de 30 milhões de dólares americanos).
Estas mercadorias consistiam essencialmente em 91 mil 414 toneladas de arroz, 51 mil 575 toneladas de açucar, mais de 30 mil toneladas de trigo e farinha de trigo e cerca de 65 mil toneladas de produtos petroleiros, 71 mil toneladas de cimento e a mesma quantidade de materiais de construção.
As exportações malianas, que passam igualmente por este corredor, são constituídas pelo algodão (55 mil 240 toneladas), pelo amendoim (mil 675 toneladas), por mais de quatro mil bovinos, por mais de 28 mil ovinos-caprinos e por mais de dois mil 526 toneladas de produtos agrícolas.
Os serviços aduaneiros malianos avaliam o impacto desta crise nas receitas aduaneiras em mais de cinco biliões de FCFA (mais de 100 mil dólares americanos) e mais de 12 biliões de FCFA (mais de 24 milhões de dólares americanos) de perdas para a economia nacional.
-0- PANA GT/JSG/IBA/CJB/DD 15Dez2010