PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mali instala sistema sustentável de recolha de resíduos sólidos
Paris- França (PANA) -- Bamako, a capital maliana, escolheu um sistema de recolha de resíduos domésticos adaptado ao desenvolvimento sustentável através da utilização de atrelados de burros e carroças, indicou o presidente da Câmara Municipal de Bamako, Adama Sangaré.
"O nosso sistema de saneamento baseia-se primeiro nos Agrupamentos de Interesse Económico (GIE) compostos por jovens.
Cada manhã, eles recolhem os resíduos com um atrelado de burros e carroças e transportam-nos para os depósitos de trânsito", explicou o responsável municipal numa entrevista à PANA em Paris.
Ele falava no seu regresso de Angers, uma cidade do sudoeste de França parceira de Bamako.
Segundo Sangaré, o sistema actual de recolha de resíduos sólidos funciona com a grande satisfação dos habitantes da capital maliana.
"Como em qualquer cidade emergente, vocês podem encontrar aqui e acolá algumas zonas insalubres.
Os resíduos recolhidos pelos GIE são depois transportados para entrepostos de bairros para serem recuperados pela cidade de Bamako", prosseguiu o responsável maliano.
Ele evocou, por outro lado, a contribuição da cooperação descentralizada para a política de saneamento da sua cidade, insistindo particularmente na vertente da formação dos agentes de Bamako de via pública e saneamento em França.
"Cerca de 70 por cento dos equipamentos de via pública e saneamento em serviço em Bamako provêm da nossa cooperação descentralizada com as cidades francesas de Angers, Bordéus e Lyon.
Mas além deste apoio em equipamento, eu desejo insistir nas vantagens da formação garantida por esta cooperação descentralizada a favor dos agentes de via pública da minha entidade", disse ainda Sangaré.
Como todas as maiores capitais africanas, Bamako faz face aos desafios duma urbanização galopante que levanta, entre outros problemas, os dos transportes, do alojamento e da segurança.
A capital maliana, que viu a sua população passar de algumas dezenas de milhares para cerca de dois milhões hoje, projecta colocar em serviço dentro de três anos uma linha de trâmuei.
"O nosso sistema de saneamento baseia-se primeiro nos Agrupamentos de Interesse Económico (GIE) compostos por jovens.
Cada manhã, eles recolhem os resíduos com um atrelado de burros e carroças e transportam-nos para os depósitos de trânsito", explicou o responsável municipal numa entrevista à PANA em Paris.
Ele falava no seu regresso de Angers, uma cidade do sudoeste de França parceira de Bamako.
Segundo Sangaré, o sistema actual de recolha de resíduos sólidos funciona com a grande satisfação dos habitantes da capital maliana.
"Como em qualquer cidade emergente, vocês podem encontrar aqui e acolá algumas zonas insalubres.
Os resíduos recolhidos pelos GIE são depois transportados para entrepostos de bairros para serem recuperados pela cidade de Bamako", prosseguiu o responsável maliano.
Ele evocou, por outro lado, a contribuição da cooperação descentralizada para a política de saneamento da sua cidade, insistindo particularmente na vertente da formação dos agentes de Bamako de via pública e saneamento em França.
"Cerca de 70 por cento dos equipamentos de via pública e saneamento em serviço em Bamako provêm da nossa cooperação descentralizada com as cidades francesas de Angers, Bordéus e Lyon.
Mas além deste apoio em equipamento, eu desejo insistir nas vantagens da formação garantida por esta cooperação descentralizada a favor dos agentes de via pública da minha entidade", disse ainda Sangaré.
Como todas as maiores capitais africanas, Bamako faz face aos desafios duma urbanização galopante que levanta, entre outros problemas, os dos transportes, do alojamento e da segurança.
A capital maliana, que viu a sua população passar de algumas dezenas de milhares para cerca de dois milhões hoje, projecta colocar em serviço dentro de três anos uma linha de trâmuei.