PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mali e Guiné assinam vários acordos de cooperação
Conakry, Guiné (PANA) - O chefe de Estado maliano, Ibrahim Boubacar Keita, terminou quarta-feira a sua visita de trabalho de 72 horas à Guiné, onde ele assinou com o seu homólogo guineense, Alpha Condé, vários acordos de cooperação relativos aos setores da energia, da hidráulica, da agricultura, da pecuária e dos transportes.
Os dois estadistas assinaram convenções sobre a livre circulação de bens e pessoas entre o Mali e a Guiné, que se engajaram a privilegiar a interconexão ferroviária entre os dois países a partir de Kankan, na Alta Guiné (leste), até Bamako, numa distância de cerca de 400 quilómetros.
Os Présidentes Condé e Kéita engajaram-se a encontrar as vias e meios para retirada de areia do rio Milo, na Alta Guiné, e do rio Níger ou Djoliba (Mali) para retomar o transporte fluvial entre os dois países, interrompido há mais de duas décadas.
Peritos guineenses e malianos deverão reunir-se brevemente para propor soluções duradouras às suas autoridades respetivas na perspetiva da gestão da transumância fronteiriça do gado que é a causa de lutas, muitas vezes mortais, entre habitantes das aldeias vizinhas pertencentes aos dois países.
A visita de 72 horas permitiu ao chefe de Estado maliano fazer uma excursão ao porto seco do Mali, erigido em Friguiadi, a cerca de 60 quilómetros de Conakry, a capital, numa superfície de cinco hectares, inteiramente financiado pelos poderes públicos malianos com cerca de cinco biliões de francos CFA (um dólar americano equivale a cerca de 500 francos CFA).
As autoridades malianas consideram que a construção deste porto vai reduzir enormemente as tarifas aduaneiras e de trânsito das mercadorias com destino a Bamako, que fica a cerca de 930 quilómetros de distância de Conakry.
Durante a estada do Presidente maliano, o lema do primeiro Presidente guineense, Ahmed Sékou Touré, que dizia que "o Mali e a Guiné são os dois pulmões dum mesmo corpo" foi repetido frequentemente durante vários discursos e discussões para reforçar a "exemplaridade" da cooperação entre os dois países.
O Presidente maliano, que efetuava a sua primeira visita oficial à Guiné desde a sua eleição em agosto passado, fazia-se acompanhar por uma forte delegação ministerial e por vários peritos que participaram nas discussões relativas às assinaturas de acordos.
-0- PANA AC/IS/IBA/MAR/TON 12março2014
Os dois estadistas assinaram convenções sobre a livre circulação de bens e pessoas entre o Mali e a Guiné, que se engajaram a privilegiar a interconexão ferroviária entre os dois países a partir de Kankan, na Alta Guiné (leste), até Bamako, numa distância de cerca de 400 quilómetros.
Os Présidentes Condé e Kéita engajaram-se a encontrar as vias e meios para retirada de areia do rio Milo, na Alta Guiné, e do rio Níger ou Djoliba (Mali) para retomar o transporte fluvial entre os dois países, interrompido há mais de duas décadas.
Peritos guineenses e malianos deverão reunir-se brevemente para propor soluções duradouras às suas autoridades respetivas na perspetiva da gestão da transumância fronteiriça do gado que é a causa de lutas, muitas vezes mortais, entre habitantes das aldeias vizinhas pertencentes aos dois países.
A visita de 72 horas permitiu ao chefe de Estado maliano fazer uma excursão ao porto seco do Mali, erigido em Friguiadi, a cerca de 60 quilómetros de Conakry, a capital, numa superfície de cinco hectares, inteiramente financiado pelos poderes públicos malianos com cerca de cinco biliões de francos CFA (um dólar americano equivale a cerca de 500 francos CFA).
As autoridades malianas consideram que a construção deste porto vai reduzir enormemente as tarifas aduaneiras e de trânsito das mercadorias com destino a Bamako, que fica a cerca de 930 quilómetros de distância de Conakry.
Durante a estada do Presidente maliano, o lema do primeiro Presidente guineense, Ahmed Sékou Touré, que dizia que "o Mali e a Guiné são os dois pulmões dum mesmo corpo" foi repetido frequentemente durante vários discursos e discussões para reforçar a "exemplaridade" da cooperação entre os dois países.
O Presidente maliano, que efetuava a sua primeira visita oficial à Guiné desde a sua eleição em agosto passado, fazia-se acompanhar por uma forte delegação ministerial e por vários peritos que participaram nas discussões relativas às assinaturas de acordos.
-0- PANA AC/IS/IBA/MAR/TON 12março2014