PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mali deteta 586 novos casos de cancro em 2013
Bamako, Mali (PANA) – O Mali registou 586 novos casos de cancro em 2013, ou seja, um aumento de 12 porcento em relação a 2008, soube a PANA durante uma videoconferência, quinta-feira, no hotel Radisson Blu de Bamako.
Organizada pela Associação francesa Onco-Mali e pelo Instituto Marie Curie de Paris, esta videoconferência reuniu parceiros no quadro da celebração do Dia Mundial de Luta contra o Cancro, com vista a sensibilizar a população maliana aos desafios do tratamento do cancro em África e nomeadamente no Mali.
"Quando olharmos para as hemopatias, todos os cancros de sangue, temos cerca de 50 mil novos casos na África Subsariana dos quais 80 porcento de falecimentos. Portanto, existe um problema de diagnóstico preciso e um problema de terapia por falta de acesso ao tratamento", explicou Madani Ly do Centro Hospitalar Universitário (CHU) Gabriel Touré de Bamako.
Esta doença, de acordo com especialistas, instala-se cada vez mais no país, dada a incidência anual de cancros que está em pleno crescimento.
O cancro da mama ocupa a primeira posição no Mali. Segundo as estatísticas, de janeiro de 2007 a outubro de 2009, no total, dois mil 144 novos pacientes foram internados por causa dos cancros da mama, de linfomas, de leucemias mieloides crónicas, entre outros.
Segundo os especialistas, esta situação pode explicar-se pela incidência alta das patologias infeciosas com risco oncogene, como também por políticas nacionais e internacionais de prevenção ainda muito reduzidas.
No Mali, apesar desta redução da política nacional de prevenção, o Estado, graças à assistência dos seus parceiros nacionais e internacionais, está a tomar medidas com vista a assegurar o tratamento das pessoas atingidas.
Assim, o Estado concede um subsídio à quimioterapia que se tornou grátis desde 2009. Desde então, mais de 250 pacientes já beneficiaram da quimioterapia.
Neste quadro, um centro de radioterapia será em breve aberto no Hospital do Mali, no distrito de Bamako, na perspetiva de melhorar o diagnóstico e a orientação dos pacientes.
-0- PANA GT/IS/TBM/IBA/CJB/IZ 07fev2014
Organizada pela Associação francesa Onco-Mali e pelo Instituto Marie Curie de Paris, esta videoconferência reuniu parceiros no quadro da celebração do Dia Mundial de Luta contra o Cancro, com vista a sensibilizar a população maliana aos desafios do tratamento do cancro em África e nomeadamente no Mali.
"Quando olharmos para as hemopatias, todos os cancros de sangue, temos cerca de 50 mil novos casos na África Subsariana dos quais 80 porcento de falecimentos. Portanto, existe um problema de diagnóstico preciso e um problema de terapia por falta de acesso ao tratamento", explicou Madani Ly do Centro Hospitalar Universitário (CHU) Gabriel Touré de Bamako.
Esta doença, de acordo com especialistas, instala-se cada vez mais no país, dada a incidência anual de cancros que está em pleno crescimento.
O cancro da mama ocupa a primeira posição no Mali. Segundo as estatísticas, de janeiro de 2007 a outubro de 2009, no total, dois mil 144 novos pacientes foram internados por causa dos cancros da mama, de linfomas, de leucemias mieloides crónicas, entre outros.
Segundo os especialistas, esta situação pode explicar-se pela incidência alta das patologias infeciosas com risco oncogene, como também por políticas nacionais e internacionais de prevenção ainda muito reduzidas.
No Mali, apesar desta redução da política nacional de prevenção, o Estado, graças à assistência dos seus parceiros nacionais e internacionais, está a tomar medidas com vista a assegurar o tratamento das pessoas atingidas.
Assim, o Estado concede um subsídio à quimioterapia que se tornou grátis desde 2009. Desde então, mais de 250 pacientes já beneficiaram da quimioterapia.
Neste quadro, um centro de radioterapia será em breve aberto no Hospital do Mali, no distrito de Bamako, na perspetiva de melhorar o diagnóstico e a orientação dos pacientes.
-0- PANA GT/IS/TBM/IBA/CJB/IZ 07fev2014