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Agência Panafricana de Notícias
Mali apresenta soluções de preservação de terras em Copenhaga
Bamako- Mali (PANA) -- O Mali vai apresentar à Cimeira Mundial sobre as Mudanças Climáticas, que decorre actualmente em Copenhaga (Dinamarca), as suas soluções de preservação das terras e um mecanismo de financiamento de projectos de luta contra as mudanças climáticas, revelou quarta-feira fonte oficial em Bamako.
Nesta Cimeira, o Mali vai projectar um filme documentário, intitulado "Gestão Sustentável das Terras: Adapção às Mudanças Climáticas", para mostrar a amplitude das consequências das mudanças climáticas, segundo uma nota do Ministério maliano do Ambiente e Saneamento.
Seguir-se-á uma exposição sobre as soluções imaginadas pelo país no quadro da adaptação às mudanças climáticas.
Estas soluções têm essencialmente técnicas culturais e variedades de culturas adaptadas à raridade das chuvas.
Os eixos estratégicos da gestão sustentável das terras abrangem a prevenção da degradação, a preservação e a melhoria da produtividade, bem como a reabilitação das terras degradadas.
Antes do fim da reunião de Copenhaga, o Mali vai apresentar igualmente uma proposta de "Carta Africana de Compensação Voluntária e Solidária".
Esta carta ética baseada na responsabilidade societal dos actores apela para uma compensação que permita aos países do Norte financiar nos países do Sul projectos inovadores entre os quais a rearborização e a valorização das energias renováveis para contribuir assim para a diminuição dos gás com efeito estufa na atmosfera.
Esta iniciativa maliana permite multiplicar os pequenos projectos locais ligados ao carbono, nomeadamente em matéria de rearborização e de desenvolvimento das energias renováveis, indica o comunicado do Ministério maliano do Ambiente.
Ela será apresentada numa Jornada do Mali que o Ministério do Ambiente e Saneamento organizará em Copenhaga.
"O Mali é um dos países mais afectados pelas mudanças climáticas cujas consequências se medem pela instalação duma seca endémica desde 1976.
Estas mudanças manifestam-se pela tendência em baixa da pluviometria.
Nota-se em média uma redução das precipitações de 20 por cento entre o período húmido de 1951/1970 e o último período de referência 1971/2000, causando uma deslocação das chuvas de cerca de 200 quilómetros para o Sul", assinala a nota.
Nesta Cimeira, o Mali vai projectar um filme documentário, intitulado "Gestão Sustentável das Terras: Adapção às Mudanças Climáticas", para mostrar a amplitude das consequências das mudanças climáticas, segundo uma nota do Ministério maliano do Ambiente e Saneamento.
Seguir-se-á uma exposição sobre as soluções imaginadas pelo país no quadro da adaptação às mudanças climáticas.
Estas soluções têm essencialmente técnicas culturais e variedades de culturas adaptadas à raridade das chuvas.
Os eixos estratégicos da gestão sustentável das terras abrangem a prevenção da degradação, a preservação e a melhoria da produtividade, bem como a reabilitação das terras degradadas.
Antes do fim da reunião de Copenhaga, o Mali vai apresentar igualmente uma proposta de "Carta Africana de Compensação Voluntária e Solidária".
Esta carta ética baseada na responsabilidade societal dos actores apela para uma compensação que permita aos países do Norte financiar nos países do Sul projectos inovadores entre os quais a rearborização e a valorização das energias renováveis para contribuir assim para a diminuição dos gás com efeito estufa na atmosfera.
Esta iniciativa maliana permite multiplicar os pequenos projectos locais ligados ao carbono, nomeadamente em matéria de rearborização e de desenvolvimento das energias renováveis, indica o comunicado do Ministério maliano do Ambiente.
Ela será apresentada numa Jornada do Mali que o Ministério do Ambiente e Saneamento organizará em Copenhaga.
"O Mali é um dos países mais afectados pelas mudanças climáticas cujas consequências se medem pela instalação duma seca endémica desde 1976.
Estas mudanças manifestam-se pela tendência em baixa da pluviometria.
Nota-se em média uma redução das precipitações de 20 por cento entre o período húmido de 1951/1970 e o último período de referência 1971/2000, causando uma deslocação das chuvas de cerca de 200 quilómetros para o Sul", assinala a nota.