PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mali adia eleições autárquicas e provinciais para abril de 2018
Bamako, Mali (PANA) – As eleições dos conselheiros de círculos, províncias e distrito de Bamako, inicialmente previstas para 17 de dezembro próximo, no Mali, foram adiadas para abril de 2018, anunciou domingo o ministro maliano da Administração Territorial, Tiéman Hubert Coulibaly, no termo duma reunião do Conselho de Ministros.
Esta decisão do Governo maliano surge após consultas entre o Ministério da Administração Territorial e os partidos políticos e na sequência de discussões com os movimentos signatários do Acordo de Paz e Reconciliação saído do Processo de Argel e de todos os parceiros engajados junto do Mali.
Vários partidos políticos sugeriram este adiamento devido à insegurança crescente no norte e no centro do país, onde os movimentos djihadistas e outros bandos armados atuam constantemente, matando soldados da Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização do Mali (MINUSMA), das Forças Armadas malianas e populares.
Os partidos políticos afirmaram ser impossível, neste momento, realizar uma campanha eleitoral naquelas regiões.
Os grupos armados signatários do Acordo de Paz e Reconciliação de 2015 que visa alcançar uma paz definitiva no Mali após uma rebelião tuaregue desejavam todos o adiamento das eleições para melhor se preparar.
"Nós decidimos adiar estas eleições para abril de 2018 a fim de que tenhamos mais tempo para organizar eleições absolutamente inclusivas; para que cada ator possa ter o tempo necessário para se organizar, para ser parte nestas consultas », explicou o ministro da Administração Territorial.
Segundo ele, o desafio para o Governo é estabilizar o Mali, fazer com que os movimentos signatários do Acordo de Paz entrem no processo eleitoral e, se for preciso, que eles possam exprimir as suas reivindicações.
-0- PANA GT/JSG/FK/IZ 27nov2017
Esta decisão do Governo maliano surge após consultas entre o Ministério da Administração Territorial e os partidos políticos e na sequência de discussões com os movimentos signatários do Acordo de Paz e Reconciliação saído do Processo de Argel e de todos os parceiros engajados junto do Mali.
Vários partidos políticos sugeriram este adiamento devido à insegurança crescente no norte e no centro do país, onde os movimentos djihadistas e outros bandos armados atuam constantemente, matando soldados da Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização do Mali (MINUSMA), das Forças Armadas malianas e populares.
Os partidos políticos afirmaram ser impossível, neste momento, realizar uma campanha eleitoral naquelas regiões.
Os grupos armados signatários do Acordo de Paz e Reconciliação de 2015 que visa alcançar uma paz definitiva no Mali após uma rebelião tuaregue desejavam todos o adiamento das eleições para melhor se preparar.
"Nós decidimos adiar estas eleições para abril de 2018 a fim de que tenhamos mais tempo para organizar eleições absolutamente inclusivas; para que cada ator possa ter o tempo necessário para se organizar, para ser parte nestas consultas », explicou o ministro da Administração Territorial.
Segundo ele, o desafio para o Governo é estabilizar o Mali, fazer com que os movimentos signatários do Acordo de Paz entrem no processo eleitoral e, se for preciso, que eles possam exprimir as suas reivindicações.
-0- PANA GT/JSG/FK/IZ 27nov2017