PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Malawi extradita suposto autor de genocídio para Rwanda
Kigali, Rwanda (PANA) - As autoridades judiciais do Malawi extraditaram segunda-feira Vincent Murekezi, um empresário rwandês acusado de ser uma figura-chave do genocídio contra os Tutsis, entre abril e julho de 1994, anunciou o porta-voz da Procuradoria Geral da República do Rwanda (PGR), Faustin Nkusi.
A extradição de Murezaki ocorreu no termo de uma longa batalha jurídica iniciada depois da sua detenção, em 2017, e a sua condenação a quatro anos de prisão por fraudes no Malawi.
Murezeki, um antigo empresário, negou estas acusações. O Rwanda lançou um mandado de captura contra ele para poder jugá-lo pelas acusações de genocídio e de conspiração por cometer um genocídio no setor de Tumba, situado na ex-prefeitura de Butare, no sul do Rwanda.
Murezeki introduziu inicialmente um pedido de residência temporária depois das verificações da Polícia. Introduziu depois um pedido de autorização de exercer uma profissão, de permissão de residência permanente em 2008 e de cidadania em 2013.
Em 2012, é julgado e condenado por contumácia por um tribunal Gacaca, no distrito de Huye, no sul do Rwanda, pelo seu papel no genocídio.
Segundo o porta-voz da PGR, Murezeki deverá primeiro cumprir o resto da condenação de quatro anos de prisão por um tribunal malawiano.
"O crime de genocídio não expira" e o empresário extraditado poderá fazer face a outras acusações depois de ter cumprido a condenação anterior", disse Nkusi à imprensa, em Kigali.
-0- PANA TWA/MA/NFB/JSG/MAR/IZ 28jan2019
A extradição de Murezaki ocorreu no termo de uma longa batalha jurídica iniciada depois da sua detenção, em 2017, e a sua condenação a quatro anos de prisão por fraudes no Malawi.
Murezeki, um antigo empresário, negou estas acusações. O Rwanda lançou um mandado de captura contra ele para poder jugá-lo pelas acusações de genocídio e de conspiração por cometer um genocídio no setor de Tumba, situado na ex-prefeitura de Butare, no sul do Rwanda.
Murezeki introduziu inicialmente um pedido de residência temporária depois das verificações da Polícia. Introduziu depois um pedido de autorização de exercer uma profissão, de permissão de residência permanente em 2008 e de cidadania em 2013.
Em 2012, é julgado e condenado por contumácia por um tribunal Gacaca, no distrito de Huye, no sul do Rwanda, pelo seu papel no genocídio.
Segundo o porta-voz da PGR, Murezeki deverá primeiro cumprir o resto da condenação de quatro anos de prisão por um tribunal malawiano.
"O crime de genocídio não expira" e o empresário extraditado poderá fazer face a outras acusações depois de ter cumprido a condenação anterior", disse Nkusi à imprensa, em Kigali.
-0- PANA TWA/MA/NFB/JSG/MAR/IZ 28jan2019