PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Malauianos fogem violências na África do Sul
Blantyre- Malawi (PANA) -- Cidadãos malauianos trabalhadores na África do Sul começaram a regressar ao seu país de origem, na sequência duma nova onda de violências xenófobas que abala a África do Sul.
Pelo menos 10 Malauianos chegaram no fim-de-semana passado à localidade turística de Mangochi, no sul do país.
"A situação está tensa aí", disse Alick Amidu, 28 anos, que acrescenta que os "estrangeiros vivem com medo na África do Sul".
Amidu, que vivia no subúrbio de Joanesburgo (capital económica da África do Sul), contou que a situação está particularmente difícil na Cidade do Cabo mas que as violências xenófobas se espalham lentamente para as outras cidades.
De acordo com ele, os Malauianos, os Moçambicanos, os Zimbabweanos e os Nigerianos são particularmente alvejados pois são facilmente identificados.
"O meu vizinho, um Sul-Africano, me disse para partir pois pessoas pretendiam queimar as casas dos estrangeiros à noite", prosseguiu.
Um amigo de Amidu, Ali Hussein, explicou ter deixado a sua casa logo após o Mundial de futebol findo a 11 de Julho na África do Sul, após ter ouvido que um Malauiano foi espancado mortalmente.
"Antes, pensavamos que os rumores sobre o reaparecimento dos ataques xenófobos fossem falsos mas logo após o Mundial, houve um recrudescimento dramático dos ataques contra estrangeiros", exclamou-se.
Muitos jovens de Mangochi não qualificados deslocam-se à África do Sul à pé para procurar empregos difíceis nos supermercados ou nas bombas de combustíveis.
Os empregadores preferem contratar estrangeiros pois aceitam salários mais baixos e empregos desprezados pelos Sul- africanos.
Amidu e Hussein afirmam que os estrangeiros são mal pagos na África do Sul, mas que, estes salários baixos são mais elevados do que eles poderiam ganhar nos seus países, fazendo o mesmo trabalho.
Pelo menos 10 Malauianos chegaram no fim-de-semana passado à localidade turística de Mangochi, no sul do país.
"A situação está tensa aí", disse Alick Amidu, 28 anos, que acrescenta que os "estrangeiros vivem com medo na África do Sul".
Amidu, que vivia no subúrbio de Joanesburgo (capital económica da África do Sul), contou que a situação está particularmente difícil na Cidade do Cabo mas que as violências xenófobas se espalham lentamente para as outras cidades.
De acordo com ele, os Malauianos, os Moçambicanos, os Zimbabweanos e os Nigerianos são particularmente alvejados pois são facilmente identificados.
"O meu vizinho, um Sul-Africano, me disse para partir pois pessoas pretendiam queimar as casas dos estrangeiros à noite", prosseguiu.
Um amigo de Amidu, Ali Hussein, explicou ter deixado a sua casa logo após o Mundial de futebol findo a 11 de Julho na África do Sul, após ter ouvido que um Malauiano foi espancado mortalmente.
"Antes, pensavamos que os rumores sobre o reaparecimento dos ataques xenófobos fossem falsos mas logo após o Mundial, houve um recrudescimento dramático dos ataques contra estrangeiros", exclamou-se.
Muitos jovens de Mangochi não qualificados deslocam-se à África do Sul à pé para procurar empregos difíceis nos supermercados ou nas bombas de combustíveis.
Os empregadores preferem contratar estrangeiros pois aceitam salários mais baixos e empregos desprezados pelos Sul- africanos.
Amidu e Hussein afirmam que os estrangeiros são mal pagos na África do Sul, mas que, estes salários baixos são mais elevados do que eles poderiam ganhar nos seus países, fazendo o mesmo trabalho.