PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mal-estar entre Governo e Presidência em São Tomé e Príncipe
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - Um mal-estar instalou-se entre o Governo e a Presidência da República, em São Tomé e Príncipe, depois de um intruso ter entrado nas instalações do Palácio Presidencial, num incidente que o ministro da Administração Interna, Arlindo Ramos, chamou de "palhaçada" montada por altos funcionários da Presidência.
Por seu turno, Amaro Couto, chefe da Casa Civil do Presidente Manuel Pinto da Costa, acusou o Executivo do primeiro-ministro Patrice Trovoada de não disponibilizar agentes (de segurança) para a Presidência, apurou a PANA de fonte oficial em São Tomé.
Em declarações à TVS (Televisão santomense), Arlindo Ramos indicou que a detenção do intruso, um adolescente de 15 anos de idade, no salão nobre do "Palácio do Povo", e publicitada na TVS, foi "um ato montado por altos funcionários da Presidência".
O ministro da Administração Interna disse que o jovem em causa teria entrado nas instalações da Presidência acompanhado de um funcionário do Palácio.
Na sua explicação, o ministro garantiu que as duas principais entradas para o Palácio são asseguradas por sentinelas, e pelas quais passam apenas pessoas autorizadas pela Presidência.
Perante esta situação, disse, o seu Ministério decidiu instaurar um inquérito visando apurar as responsabilidades.
No entanto, Arlindo Ramos alertou que, quando o Presidente se encontra ausente do Palácio, "as instalações ficam abandonadas".
A Presidência da República não gostou do que classificou de "comentários e suposições" do ministro da Administração Interna em relação ao caso.
O chefe da Casa Civil de Manuel Pinto da Costa afirmou que o caso, ocorrido a 22 do corrente, "é reflexo do aumento da marginalidade" no país que, no seu entender, tem posto em causa a "integridade das pessoas e das propriedades".
Segundo ele, esses atos abalam a serenidade das pessoas e que, se as instituições competentes não souberem pôr cobro a eles, "corre-se a o risco de incentivar esses tipos de atos".
O chefe da Casa Civil da Presidência da República desafiou Arlindo a trazer a público as provas a que fez referência, e revelou que decidiu avançar com uma queixa-crime para que o ministro demonstre as acusações feitas.
Para Amaro Coto, esses propósitos ferem a Presidência da República, e explicou que o Palácio se depara com um défice de agentes para garantir a guarnição do Presidente da República, enquanto órgão de soberania.
Amaro Coto afirmou, por conseguinte, que não obstante o ingresso de novos agentes na unidade de proteção dos dirigentes do Estado e no serviço nacional de informação, o pedido da Presidência da República visando o reforço dessas unidades no Palácio do Povo "foi indeferido por Arlindo Ramos".
-0- PANA RMG/IZ 25fev2016
Por seu turno, Amaro Couto, chefe da Casa Civil do Presidente Manuel Pinto da Costa, acusou o Executivo do primeiro-ministro Patrice Trovoada de não disponibilizar agentes (de segurança) para a Presidência, apurou a PANA de fonte oficial em São Tomé.
Em declarações à TVS (Televisão santomense), Arlindo Ramos indicou que a detenção do intruso, um adolescente de 15 anos de idade, no salão nobre do "Palácio do Povo", e publicitada na TVS, foi "um ato montado por altos funcionários da Presidência".
O ministro da Administração Interna disse que o jovem em causa teria entrado nas instalações da Presidência acompanhado de um funcionário do Palácio.
Na sua explicação, o ministro garantiu que as duas principais entradas para o Palácio são asseguradas por sentinelas, e pelas quais passam apenas pessoas autorizadas pela Presidência.
Perante esta situação, disse, o seu Ministério decidiu instaurar um inquérito visando apurar as responsabilidades.
No entanto, Arlindo Ramos alertou que, quando o Presidente se encontra ausente do Palácio, "as instalações ficam abandonadas".
A Presidência da República não gostou do que classificou de "comentários e suposições" do ministro da Administração Interna em relação ao caso.
O chefe da Casa Civil de Manuel Pinto da Costa afirmou que o caso, ocorrido a 22 do corrente, "é reflexo do aumento da marginalidade" no país que, no seu entender, tem posto em causa a "integridade das pessoas e das propriedades".
Segundo ele, esses atos abalam a serenidade das pessoas e que, se as instituições competentes não souberem pôr cobro a eles, "corre-se a o risco de incentivar esses tipos de atos".
O chefe da Casa Civil da Presidência da República desafiou Arlindo a trazer a público as provas a que fez referência, e revelou que decidiu avançar com uma queixa-crime para que o ministro demonstre as acusações feitas.
Para Amaro Coto, esses propósitos ferem a Presidência da República, e explicou que o Palácio se depara com um défice de agentes para garantir a guarnição do Presidente da República, enquanto órgão de soberania.
Amaro Coto afirmou, por conseguinte, que não obstante o ingresso de novos agentes na unidade de proteção dos dirigentes do Estado e no serviço nacional de informação, o pedido da Presidência da República visando o reforço dessas unidades no Palácio do Povo "foi indeferido por Arlindo Ramos".
-0- PANA RMG/IZ 25fev2016