PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mais três detidos após apreensão de 280 quilos de cocaína em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – A Polícia Judiciária (PJ) de Cabo Verde deteve mais três indivíduos de nacionalidade cabo-verdiana, na sequência das investigações levadas a cabo, entre as cidades da Praia e de Assomada, na ilha de Santiago, menos de 24 horas depois da operação em alto mar que culminou na apreensão de cerca de 280 quilos de cocaína.
Durante a operação de apreensão da droga, foram igualmente detidos seis indivíduos, dos quais quatro brasileiros, um russo e um cabo-verdiano.
Fonte da PJ cabo-verdiana garantiu que as várias buscas domiciliárias realizadas naquelas duas cidades da ilha de Santiago conduziram também à apreensão de armas e munições de guerra, telefones satélites, mais de dois milhões de escudos cabo-verdianos, cerca de quatro mil dólares americanos e quatro mil euros, além de documentos relevantes.
Em declarações à imprensa, o diretor da PJ, Patrício Varela, explicou que a apreensão aconteceu domingo de manhã a sul da ilha do Fogo, quando um navio de pesca denominado “Príncipe III”, e que dá nome à operação, vinha do Brasil para fazer o transbordo de droga em águas cabo-verdianas, acabando por não chegar ao local combinado por falta de combustível.
O barco, que tinha quatro cidadãos brasileiros, ficou à deriva em alto mar e um veleiro, com um cabo-verdiano e um russo, saiu da Praia com 450 litros de combustível para o abastecer.
Contudo, a PJ, que já estava a investigar o caso há vários meses, seguiu as duas embarcações e, juntamente com a Guarda Costeira, conduziu-os ao porto da Praia, onde fizeram as apreensões.
Patrício Varela revelou que, além da cocaína ainda pura, que estava em 12 sacos grandes com 249 pacotes no total, no navio foram encontrados documentos, grande quantia em dinheiro (escudos cabo-verdiano, euros e dólares) e telefones satélites, armas de fogo e munições.
As duas embarcações também foram apreendidas e estão retidas no porto da Praia.
Segundo Patrício Varela, as investigações vão continuar e poderá haver mais detenções no âmbito da operação, enquanto os suspeitos já detidos foram presentes ao Tribunal da Praia para a legalização das prisões.
A imprensa local destacou o facto de esta ser a terceira grande apreensão de droga em Cabo Verde nos últimos cinco anos.
A primeira, que ficou conhecida como operação "Lancha Voadora", em 2011, resultou na maior apreensão de droga de sempre no arquipélago, quando a PJ cabo-verdiana encontrou 1,5 toneladas de cocaína em elevado estado de pureza, que estava armazenada num prédio da Achada de Santo António, na capital do país.
Em junho de 2013, o Tribunal da Comarca da Praia condenou nove dos 15 arguidos a penas de prisão efetiva entre os nove e os 22 anos, dando como provadas as acusações de associação criminosa e lavagem de capitais.
Na sequência do recurso apresentado pela defesa dos arguidos, o Supremo Tribunal da Justiça (STJ) viria a absolvê-los, em março de 2014, do crime de associação criminosa, mas manteve a acusação de tráfico de droga e lavagem de capitais.
Em novembro de 2014, a Polícia cabo-verdiana apreendeu 521 quilogramas de cocaína numa praia da ilha de São Vicente, numa operação denominada "Pérola Negra", em que nove pessoas foram detidas.
Em novembro do ano passado, o Tribunal da Comarca de São Vicente condenou a penas de prisão efetiva de 15 e 16 anos os seis arguidos envolvidos no processo.
-0- PANA CS/IZ 19abril2016
Durante a operação de apreensão da droga, foram igualmente detidos seis indivíduos, dos quais quatro brasileiros, um russo e um cabo-verdiano.
Fonte da PJ cabo-verdiana garantiu que as várias buscas domiciliárias realizadas naquelas duas cidades da ilha de Santiago conduziram também à apreensão de armas e munições de guerra, telefones satélites, mais de dois milhões de escudos cabo-verdianos, cerca de quatro mil dólares americanos e quatro mil euros, além de documentos relevantes.
Em declarações à imprensa, o diretor da PJ, Patrício Varela, explicou que a apreensão aconteceu domingo de manhã a sul da ilha do Fogo, quando um navio de pesca denominado “Príncipe III”, e que dá nome à operação, vinha do Brasil para fazer o transbordo de droga em águas cabo-verdianas, acabando por não chegar ao local combinado por falta de combustível.
O barco, que tinha quatro cidadãos brasileiros, ficou à deriva em alto mar e um veleiro, com um cabo-verdiano e um russo, saiu da Praia com 450 litros de combustível para o abastecer.
Contudo, a PJ, que já estava a investigar o caso há vários meses, seguiu as duas embarcações e, juntamente com a Guarda Costeira, conduziu-os ao porto da Praia, onde fizeram as apreensões.
Patrício Varela revelou que, além da cocaína ainda pura, que estava em 12 sacos grandes com 249 pacotes no total, no navio foram encontrados documentos, grande quantia em dinheiro (escudos cabo-verdiano, euros e dólares) e telefones satélites, armas de fogo e munições.
As duas embarcações também foram apreendidas e estão retidas no porto da Praia.
Segundo Patrício Varela, as investigações vão continuar e poderá haver mais detenções no âmbito da operação, enquanto os suspeitos já detidos foram presentes ao Tribunal da Praia para a legalização das prisões.
A imprensa local destacou o facto de esta ser a terceira grande apreensão de droga em Cabo Verde nos últimos cinco anos.
A primeira, que ficou conhecida como operação "Lancha Voadora", em 2011, resultou na maior apreensão de droga de sempre no arquipélago, quando a PJ cabo-verdiana encontrou 1,5 toneladas de cocaína em elevado estado de pureza, que estava armazenada num prédio da Achada de Santo António, na capital do país.
Em junho de 2013, o Tribunal da Comarca da Praia condenou nove dos 15 arguidos a penas de prisão efetiva entre os nove e os 22 anos, dando como provadas as acusações de associação criminosa e lavagem de capitais.
Na sequência do recurso apresentado pela defesa dos arguidos, o Supremo Tribunal da Justiça (STJ) viria a absolvê-los, em março de 2014, do crime de associação criminosa, mas manteve a acusação de tráfico de droga e lavagem de capitais.
Em novembro de 2014, a Polícia cabo-verdiana apreendeu 521 quilogramas de cocaína numa praia da ilha de São Vicente, numa operação denominada "Pérola Negra", em que nove pessoas foram detidas.
Em novembro do ano passado, o Tribunal da Comarca de São Vicente condenou a penas de prisão efetiva de 15 e 16 anos os seis arguidos envolvidos no processo.
-0- PANA CS/IZ 19abril2016