PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mais de dois mil refugiados centro-africanos registados no norte da RD Congo
Kinshasa, RD Congo (PANA) – Mais de dois mil e 200 refugiados centro-africanos acabam de ser identificados no distrito de Ubangi-Norte, na província do Equador, norte da República Democrática do Congo (RDC), indica um comunicado do Escritório das Nações Unidas para a Coordinação dos Assuntos Humanitários ( OCHA), entregue quinta-feira à PANA.
De acordo com o comunicado, estes refugiados foram registados pelo Alto Comissáriado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e pela Comissão Nacional para os Refugiados (CNR) durante uma missão conjunta efetuada de 3 a 19 de janeiro corrente na cidade de Gbadolite, a capital da província do Equador, e na localidade de Mobayi-Mbongo.
As dificuldades de acesso às outras localidades de acolhimento dos mesmos refugiados, nomeadamente Yakoma e Bosobolo, bem como enfados administrativos não permitem uma estimativa global dos mesmos na zona.
Todavia, sublinha o OCHA, esta missão distribiu, com o apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), bens essencias a 128 famílias de refugiados centro-africanos nas duas localidades supracitadas.
Uma outra missão da Organização das Nações Unidas (ONU), que pernaneceu na cidade de Zongo, no Equador, de 9 a 11 de janeiro corrente, assinalou, no seu relatório, a presença de refugiados centro-africanos em famílias de acolhimento.
Segundo esta missão, os mesmos escapam à identificação para evitar pagar impostos aos serviços de migração congoleses.
O OCHA advoga assim uma mobilização das autoridades locais a fim de que sejam respeitados melhor os direitos dos refugiados e facilitada a identificação destes últimos bem como das suas necessidades urgentes.
Segundo o seu comunicado, mais de cinco mil Centro-africanos refugiaram-se na província do Equador e na província Oriental, no nordeste da RDC.
Estes cidadãos fugiram do seu país na sequência dos confrontos iniciados a 10 de Dezembro de 2012 entre rebeldes Seleka (que, em Sango, dialeto centro-africano, significa aliança), que ocuparam uma grande parte do território da República Centro-Africana, e as forças armadas.
O conflito armado terminou com a assinatura a 11 de janeiro corrente em Libreville, no Gabão, de um acordo de saída de crise entre o Governo centro-africano, os rebeldes Seleka, a oposição pacífica e a sociedade civil.
No quadro deste acordo, o mandato do atual chefe do Estado François Bozizé, que os rebeldes queriam ver terminado, mantém-se mas um primeiro-ministro saído da rebelião, designadamente Nicolas Tiangaye, foi nomeado a 17 de janeiro por decreto presidencial.
O novo Governo será formado nos próximos dias, indica-se
-0- PANA KON/JSG/DIM/DD 24janeiro2013
De acordo com o comunicado, estes refugiados foram registados pelo Alto Comissáriado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e pela Comissão Nacional para os Refugiados (CNR) durante uma missão conjunta efetuada de 3 a 19 de janeiro corrente na cidade de Gbadolite, a capital da província do Equador, e na localidade de Mobayi-Mbongo.
As dificuldades de acesso às outras localidades de acolhimento dos mesmos refugiados, nomeadamente Yakoma e Bosobolo, bem como enfados administrativos não permitem uma estimativa global dos mesmos na zona.
Todavia, sublinha o OCHA, esta missão distribiu, com o apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), bens essencias a 128 famílias de refugiados centro-africanos nas duas localidades supracitadas.
Uma outra missão da Organização das Nações Unidas (ONU), que pernaneceu na cidade de Zongo, no Equador, de 9 a 11 de janeiro corrente, assinalou, no seu relatório, a presença de refugiados centro-africanos em famílias de acolhimento.
Segundo esta missão, os mesmos escapam à identificação para evitar pagar impostos aos serviços de migração congoleses.
O OCHA advoga assim uma mobilização das autoridades locais a fim de que sejam respeitados melhor os direitos dos refugiados e facilitada a identificação destes últimos bem como das suas necessidades urgentes.
Segundo o seu comunicado, mais de cinco mil Centro-africanos refugiaram-se na província do Equador e na província Oriental, no nordeste da RDC.
Estes cidadãos fugiram do seu país na sequência dos confrontos iniciados a 10 de Dezembro de 2012 entre rebeldes Seleka (que, em Sango, dialeto centro-africano, significa aliança), que ocuparam uma grande parte do território da República Centro-Africana, e as forças armadas.
O conflito armado terminou com a assinatura a 11 de janeiro corrente em Libreville, no Gabão, de um acordo de saída de crise entre o Governo centro-africano, os rebeldes Seleka, a oposição pacífica e a sociedade civil.
No quadro deste acordo, o mandato do atual chefe do Estado François Bozizé, que os rebeldes queriam ver terminado, mantém-se mas um primeiro-ministro saído da rebelião, designadamente Nicolas Tiangaye, foi nomeado a 17 de janeiro por decreto presidencial.
O novo Governo será formado nos próximos dias, indica-se
-0- PANA KON/JSG/DIM/DD 24janeiro2013