PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mais de dois mil cidadãos da RDC expulsos do vizinho Congo
Kinshasa, RD Congo (PANA) - Mais de dois mil cidadãos da República Democrática do Congo (RDC) expulsos de Ponta Negra e de Kouilou, no vizinho Congo, chegaram à província do Baixo Congo desde o lançamento, a 14 de maio último, da operação policial “Mbata ya Bakolo” ou “Bofetada dos Mais Velhos”, indicou quarta-feira à imprensa o presidente da sociedade civil da província do Kongo Central (oeste), Valentin Vangi.
Ele indicou que os expulsos chegam todos os dias através da fronteira de Kipangula, alguns dos quais com alguns bens, outros porém desprovidos dos seus haveres, pilhados pela população.
Esta operação foi lançada a 14 de maio de 2015 em Ponta Negra e em Kouilou, sob a liderança do diretor-geral da Polícia Nacional congolesa, general Jean-François Ndenguet.
Para o general Ndenguet, esta operação representa um ato de soberania cujo objetivo é a luta contra a criminalidade e a imigração clandestina.
Por outro lado, o serviço migratório no posto fronteiriço do Beach Ngobila, em Kinshasa, afirmou quarta-feira que mais de 600 pessoas foram acolhidas neste posto oficial, na sua maioria deprimidas e despojados dos seus bens.
Lançada a 4 de abril de 2014, em Brazzaville, esta operação foi denunciada, nomeadamente pelas autoridades da RDC, que protestaram contra os tratamentos "degradantes e desumanos infligidos" aos seus compatriotas.
Mas a Polícia do Congo garante que os abusos constatados são casos isolados de polícias desonestos que não põem em causa a boa intenção da operação.
-0- PANA KON/JSG/FK/IZ 4junho2015
Ele indicou que os expulsos chegam todos os dias através da fronteira de Kipangula, alguns dos quais com alguns bens, outros porém desprovidos dos seus haveres, pilhados pela população.
Esta operação foi lançada a 14 de maio de 2015 em Ponta Negra e em Kouilou, sob a liderança do diretor-geral da Polícia Nacional congolesa, general Jean-François Ndenguet.
Para o general Ndenguet, esta operação representa um ato de soberania cujo objetivo é a luta contra a criminalidade e a imigração clandestina.
Por outro lado, o serviço migratório no posto fronteiriço do Beach Ngobila, em Kinshasa, afirmou quarta-feira que mais de 600 pessoas foram acolhidas neste posto oficial, na sua maioria deprimidas e despojados dos seus bens.
Lançada a 4 de abril de 2014, em Brazzaville, esta operação foi denunciada, nomeadamente pelas autoridades da RDC, que protestaram contra os tratamentos "degradantes e desumanos infligidos" aos seus compatriotas.
Mas a Polícia do Congo garante que os abusos constatados são casos isolados de polícias desonestos que não põem em causa a boa intenção da operação.
-0- PANA KON/JSG/FK/IZ 4junho2015