PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mais de 450 jornalistas exilados essencialmente na África Oriental, segundo CPJ
Abidjan , Côte d’Ivoire (PANA) – Os jornalistas da África Oriental que fogem à violência nos seus países representam cerca da metade dos mais de 450 jornalistas obrigados ao exílio nos últimos cinco anos, sublinha o relatório “Jornalistas no Exílio em 2012” do Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) na véspera da celebração do Dia Mundial dos Refugiados.
« Existe uma crise dos refugiados jornalistas na África Oriental que enfraqueceu consideravelmente a capacidade das instituições mediáticas de fornecer informações fiáveis », declara a coordenadora do Programa de Assistência aos Jornalistas do CPJ, Maria Salazar-Ferro, citada no comunicado.
Depois de sofrer a violência e as ameaças, disse, estes jornalistas fugiram para salvar a sua vida, mas estão agora num estado de incerteza prolongada enquanto os Governos e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) examinam os seus casos.
Em 2011, mais de um quarto dos 57 jornalistas que abandonaram a sua pátria eram originários de países da África Oriental.
Na sua maioria, fugiram à violência na Somália, onde seis jornalistas morreram em 2012 e nenhuma morte de jornalista foi objeto de processos judiciais desde 1992.
A Eritreia e a Etiópia, países que detêm o maior número de jornalistas na África Oriental, viram igualmente muitos dos seus jornalistas partir para o exílio.
O inquérito anual do CPJ sobre os jornalistas exilados recenseia os que fugiram do seu país devido a perseguições ligadas ao seu trabalho nos últimos 12 meses e dá uma visão sobre os últimos cinco anos.
Dezenas de jornalistas em busca de asilo sem direito legal a exercer a sua profissão, nem acesso aos serviços básicos, vivem em condições de desespero, insegurança e pobreza, segundo as investigações do CPJ.
-0- PANA BAL/JSG/FK/IZ 19junho2012
« Existe uma crise dos refugiados jornalistas na África Oriental que enfraqueceu consideravelmente a capacidade das instituições mediáticas de fornecer informações fiáveis », declara a coordenadora do Programa de Assistência aos Jornalistas do CPJ, Maria Salazar-Ferro, citada no comunicado.
Depois de sofrer a violência e as ameaças, disse, estes jornalistas fugiram para salvar a sua vida, mas estão agora num estado de incerteza prolongada enquanto os Governos e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) examinam os seus casos.
Em 2011, mais de um quarto dos 57 jornalistas que abandonaram a sua pátria eram originários de países da África Oriental.
Na sua maioria, fugiram à violência na Somália, onde seis jornalistas morreram em 2012 e nenhuma morte de jornalista foi objeto de processos judiciais desde 1992.
A Eritreia e a Etiópia, países que detêm o maior número de jornalistas na África Oriental, viram igualmente muitos dos seus jornalistas partir para o exílio.
O inquérito anual do CPJ sobre os jornalistas exilados recenseia os que fugiram do seu país devido a perseguições ligadas ao seu trabalho nos últimos 12 meses e dá uma visão sobre os últimos cinco anos.
Dezenas de jornalistas em busca de asilo sem direito legal a exercer a sua profissão, nem acesso aos serviços básicos, vivem em condições de desespero, insegurança e pobreza, segundo as investigações do CPJ.
-0- PANA BAL/JSG/FK/IZ 19junho2012