PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mais de 35 mil Malianos refugiados no Burkina Faso
Bamako, Mali (PANA) – O Burkina Faso acolheu de janeiro até agora mais de 35 mil Malianos fugidos da guerra no norte do seu país, constatou no local uma missão ministerial maliana que se deslocou, na semana passada, ao Burkina Faso para avaliar a situação destes refugiados e discutir com as autoridades da cidade burkinabe de Bobo-Dioulasso a melhor forma de melhorar a sua assistência.
Esta cidade burkinabé alberga mil 918 refugiados entre os quais 562 mulheres e 760 crianças repartidos entre o sítio do estádio Wobi e a própria cidade de Bobo.
A maioria dos refugiados que habitam a cidade são funcionários, altos quadros, antigos ministros bem como notáveis das três regiões do norte.
Segundo o diário nacional "L’Essor", cujo repórter acaba de visitar a área, muitos dos refugiados tomam em arrendamento casas na sua cidade de residência, sem muitas vezes poderem suportar os gastos da locação.
No total, 62 famílias estão instaladas no estádio Wobi e queixam-se sobretudo das condições de vida que julgam precárias, enquanto, reconhece o jornal, desde a sua chegada, a cidade de Bobo-Dioulasso nunca ficou de braços cruzados.
Criou um comité provincial de socorros de emergência presidido pela alta comissária da província de Houet, Somé Nandy Diallo.
O sítio de acolhimento foi criado a 8 de fevereiro último com uma equipa pluridisciplinar permanente integrada por agentes de segurança, da ação social e da saúde.
"No início não foi fácil pois não havia meios para os apoiar. Mas graças às boas vontades e às ONG (Organizações não Governamentais) a nível local, as principais dificuldades foram ultrapassadas", disse à imprensa maliana Somé Nandy Diallo.
"Hoje, as condições de vida no sítio do estádio Wobi são aceitáveis. As dificuldades são sobretudo de ordem alimentar", assegurou.
A isso acrescenta-se os problemas de escassez de material de sobrevivência, de acompanhamento escolar das famílias que não residem no centro de trânsito e a não escolarização dos alunos do ensino secundário.
De acordo com as autoridades municipais, 689 alunos e estudantes foram recenseados na cidade de Bobo-Dioulasso dos quais apenas 11 do ensino primário.
-0- PANA GT/JSG/IBA/CJB/IZ 26junho2012
Esta cidade burkinabé alberga mil 918 refugiados entre os quais 562 mulheres e 760 crianças repartidos entre o sítio do estádio Wobi e a própria cidade de Bobo.
A maioria dos refugiados que habitam a cidade são funcionários, altos quadros, antigos ministros bem como notáveis das três regiões do norte.
Segundo o diário nacional "L’Essor", cujo repórter acaba de visitar a área, muitos dos refugiados tomam em arrendamento casas na sua cidade de residência, sem muitas vezes poderem suportar os gastos da locação.
No total, 62 famílias estão instaladas no estádio Wobi e queixam-se sobretudo das condições de vida que julgam precárias, enquanto, reconhece o jornal, desde a sua chegada, a cidade de Bobo-Dioulasso nunca ficou de braços cruzados.
Criou um comité provincial de socorros de emergência presidido pela alta comissária da província de Houet, Somé Nandy Diallo.
O sítio de acolhimento foi criado a 8 de fevereiro último com uma equipa pluridisciplinar permanente integrada por agentes de segurança, da ação social e da saúde.
"No início não foi fácil pois não havia meios para os apoiar. Mas graças às boas vontades e às ONG (Organizações não Governamentais) a nível local, as principais dificuldades foram ultrapassadas", disse à imprensa maliana Somé Nandy Diallo.
"Hoje, as condições de vida no sítio do estádio Wobi são aceitáveis. As dificuldades são sobretudo de ordem alimentar", assegurou.
A isso acrescenta-se os problemas de escassez de material de sobrevivência, de acompanhamento escolar das famílias que não residem no centro de trânsito e a não escolarização dos alunos do ensino secundário.
De acordo com as autoridades municipais, 689 alunos e estudantes foram recenseados na cidade de Bobo-Dioulasso dos quais apenas 11 do ensino primário.
-0- PANA GT/JSG/IBA/CJB/IZ 26junho2012
