PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mais de 32 mil alunos têm acesso às TIC em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – Trinta e dois mil e 553, dos mais de 140 mil alunos em Cabo Verde já tem acesso às Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) nas suas escolas, no âmbito do programa “Mundu Novu” (Mundo Novo), iniciado pelo Governo em 2009, apurou a PANA, segunda-feira, na cidade da Praia, de fonte oficial.
O programa, lançado pelo primeiro-ministro, José Maria Neves, em 2009, consiste na distribuição de 150 mil computadores a todos os níveis do ensino, o que deverá permitir, até 2016, a todos os alunos do ensino primário e superior, bem como aos professores, terem um computador pessoal ligado à Internet.
O “Mundu Novu” deve permitir, igualmente, a instalação de 135 telecentros para a massificação das Novas Tecnologias de informação e o acesso dos jovens à informação e ao conhecimento em todas as ilhas, através da Internet, o que deve contribuir para “uma juventude mais criativa, inovadora e empreendedora e capaz de construir este Mundo Novo em Cabo Verde”.
Segundo a ministra da Educação e Desporto, Fernanda Marques, que falava durante a cerimónia da inauguração do portal de conteúdos multimédia (www.e-scola.edu.gov.cv), um total de mil e 642 alunos já beneficiou da formação para a utilização e manipulação do computador no ambiente pedagógico.
A governante anunciou também que já existem laboratórios das TIC em todas as ilhas do arquipélago cabo-verdiano, pelo que, frisou, depois desse trabalho inicial, já era tempo de se avançar para a produção e o desenvolvimento de conteúdos multimédia, pondo-os à disposição dos professores e dos alunos, por forma a permitir-se “abordagens de ensino-aprendizagem mais contemporâneas”.
Conforme Fernanda Marques, este é já um caminho que está a ser feito e que o e-scola está virada para os alunos dos três níveis de ensino, designadamente o básico, o secundário e o superior,.
"Isto nos vai dar essa facilidade para podermos, por um lado, aceder a conhecimentos em tempo útil e necessário ao nosso curriculum, mas também por permita um input à própria reforma em curso”, garantiu.
Explicou que o e-escola fornece imagens, sons, a animação e o vídeo que permitem aos professores e outros agentes educativos explorarem o potencial das tecnologias na educação, além do fomento do Ensino Interativo baseado nas TIC, em salas de aulas.
Para o ministro do Ensino Superior, Ciência e Inovação, António Correia e Silva, o e-scola, além de ser uma inovação nos métodos de ensino, é mais um esforço do Governo de criar a equidade que vai permitir o acesso igualitário ao material educativo de qualidade.
“Durante muito tempo reinou neste país grandes dificuldades no acesso à informação condicionando o sucesso escolar e deturpando o sentido do mérito”, disse Correia e Silva.
Sublinhou que, a esse nível, em Cabo Verde, “foi sempre aqueles que tinham livros em casa versus aqueles que não tinham, aqueles que tinham acesso ao material de qualidade versus aqueles que não tinham”.
“Portanto, este portal é uma tentativa de criar um acesso igualitário de todos ao material de qualidade”, precisou.
A plataforma, uma iniciativa conjunta do Ministério da Educação e Desporto e do Ministério do Ensino Superior, Ciência e Inovação, vai apresentar, nesta primeira fase, apenas conteúdos multimédia relacionados com o ensino secundário e superior, devendo os conteúdos do ensino básico ser disponibilizados posteriormente.
-0- PANA CS/DD 14maio2014
O programa, lançado pelo primeiro-ministro, José Maria Neves, em 2009, consiste na distribuição de 150 mil computadores a todos os níveis do ensino, o que deverá permitir, até 2016, a todos os alunos do ensino primário e superior, bem como aos professores, terem um computador pessoal ligado à Internet.
O “Mundu Novu” deve permitir, igualmente, a instalação de 135 telecentros para a massificação das Novas Tecnologias de informação e o acesso dos jovens à informação e ao conhecimento em todas as ilhas, através da Internet, o que deve contribuir para “uma juventude mais criativa, inovadora e empreendedora e capaz de construir este Mundo Novo em Cabo Verde”.
Segundo a ministra da Educação e Desporto, Fernanda Marques, que falava durante a cerimónia da inauguração do portal de conteúdos multimédia (www.e-scola.edu.gov.cv), um total de mil e 642 alunos já beneficiou da formação para a utilização e manipulação do computador no ambiente pedagógico.
A governante anunciou também que já existem laboratórios das TIC em todas as ilhas do arquipélago cabo-verdiano, pelo que, frisou, depois desse trabalho inicial, já era tempo de se avançar para a produção e o desenvolvimento de conteúdos multimédia, pondo-os à disposição dos professores e dos alunos, por forma a permitir-se “abordagens de ensino-aprendizagem mais contemporâneas”.
Conforme Fernanda Marques, este é já um caminho que está a ser feito e que o e-scola está virada para os alunos dos três níveis de ensino, designadamente o básico, o secundário e o superior,.
"Isto nos vai dar essa facilidade para podermos, por um lado, aceder a conhecimentos em tempo útil e necessário ao nosso curriculum, mas também por permita um input à própria reforma em curso”, garantiu.
Explicou que o e-escola fornece imagens, sons, a animação e o vídeo que permitem aos professores e outros agentes educativos explorarem o potencial das tecnologias na educação, além do fomento do Ensino Interativo baseado nas TIC, em salas de aulas.
Para o ministro do Ensino Superior, Ciência e Inovação, António Correia e Silva, o e-scola, além de ser uma inovação nos métodos de ensino, é mais um esforço do Governo de criar a equidade que vai permitir o acesso igualitário ao material educativo de qualidade.
“Durante muito tempo reinou neste país grandes dificuldades no acesso à informação condicionando o sucesso escolar e deturpando o sentido do mérito”, disse Correia e Silva.
Sublinhou que, a esse nível, em Cabo Verde, “foi sempre aqueles que tinham livros em casa versus aqueles que não tinham, aqueles que tinham acesso ao material de qualidade versus aqueles que não tinham”.
“Portanto, este portal é uma tentativa de criar um acesso igualitário de todos ao material de qualidade”, precisou.
A plataforma, uma iniciativa conjunta do Ministério da Educação e Desporto e do Ministério do Ensino Superior, Ciência e Inovação, vai apresentar, nesta primeira fase, apenas conteúdos multimédia relacionados com o ensino secundário e superior, devendo os conteúdos do ensino básico ser disponibilizados posteriormente.
-0- PANA CS/DD 14maio2014