PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mais de 30 mil migrantes ilegais mortos e desaparecimentos entre 2014 e 2018, diz OIM
Berlim, Alemanha (PANA) - Pelo menos 30.510 pessoas morreram durante migrações irregulares entre 2014 e 2018, informou no fim de semana passado o Projeto de Migrantes Desaparecidos da Organização Internacional para as Migrações (OIM).
O Projeto declarou, na sexta-feira última, que mais de 19 mil mortos e desaparecimentos, devido ao afogamento, foram registados, não apenas no Mediterrâneo, mas igualmente no Rio Grande, na baía do Bengala e em muitas outras rotas marítimas.
Devido à falta de fontes oficiais de informação sobre mortes durante a migração e da falta de detalhes correspondentes sobre a maioria das pessoas que morrem durante a migração, esses números devem ser considerados como uma estimativa mínima, de acordo com o relatório.
Quase metade das mortes, em cinco anos, de pelo menos 14 mil 795 pessoas, das quais mulheres e crianças, foram notados na rota do Mediterrâneo Central, entre a África do Norte e a Itália.
O Projeto Migrantes Desaparecidos estimou em pelo menos 17 644 o número de mortos neste mar, nas três rotas transmediterrânicas, nos últimos cinco anos, ou seja cerca de dez vezes mais do que número de pessoas mortas afogadas quando o lendário navio Titanic se afundou em 1912.
Os mortos registados durante a migração em toda a África constituem o segundo maior total regional das 30 mil registados desde 2014, com seis mil 629 registados desde 2014.
Quase quatro mil destes falecimentos ocorreram no norte de África, onde a falta de dados fiáveis e relatórios não confirmados indicam que muito mais migrantes pereceram do que os registados.
As principais causas da morte assinaladas em todos os dados do Projeto de Migrantes Desaparecidos estão relacionadas com o transporte perigoso e as condições naturais difíceis que os migrantes encontram quando viajam ilegalmente.
No Mediterrâneo, os relatórios de sobreviventes de naufrágio indicam que, nos últimos cinco anos, 11 mil 500 naufragados se perderam no mar, sem que os restos mortais fossem encontrados.
Pouco se sabe sobre a identidade das 30 mil 510 pessoas mortas assinaladas pelo Projeto de Migrantes Desaparecidos da OIM nos últimos cinco anos.
Informações sobre a idade e o sexo estão disponíveis para pouco mais de uma em cada quatro pessoas; quase mill 600 dos mortos eram crianças, mil 700 eram mulheres e pouco mais de cinco mil eram homens.
Da mesma forma, o país de origem está disponível para menos da metade dos falecidos registados entre 2014 e 2018.
Dados do Projeto Migrantes Desaparecidos são compilados pelo pessoal da OIM com base na sua análise de dados mundiais sobre a migração.
-0- PANA AR/MTA/IS/DIM/DD 14jan2019
O Projeto declarou, na sexta-feira última, que mais de 19 mil mortos e desaparecimentos, devido ao afogamento, foram registados, não apenas no Mediterrâneo, mas igualmente no Rio Grande, na baía do Bengala e em muitas outras rotas marítimas.
Devido à falta de fontes oficiais de informação sobre mortes durante a migração e da falta de detalhes correspondentes sobre a maioria das pessoas que morrem durante a migração, esses números devem ser considerados como uma estimativa mínima, de acordo com o relatório.
Quase metade das mortes, em cinco anos, de pelo menos 14 mil 795 pessoas, das quais mulheres e crianças, foram notados na rota do Mediterrâneo Central, entre a África do Norte e a Itália.
O Projeto Migrantes Desaparecidos estimou em pelo menos 17 644 o número de mortos neste mar, nas três rotas transmediterrânicas, nos últimos cinco anos, ou seja cerca de dez vezes mais do que número de pessoas mortas afogadas quando o lendário navio Titanic se afundou em 1912.
Os mortos registados durante a migração em toda a África constituem o segundo maior total regional das 30 mil registados desde 2014, com seis mil 629 registados desde 2014.
Quase quatro mil destes falecimentos ocorreram no norte de África, onde a falta de dados fiáveis e relatórios não confirmados indicam que muito mais migrantes pereceram do que os registados.
As principais causas da morte assinaladas em todos os dados do Projeto de Migrantes Desaparecidos estão relacionadas com o transporte perigoso e as condições naturais difíceis que os migrantes encontram quando viajam ilegalmente.
No Mediterrâneo, os relatórios de sobreviventes de naufrágio indicam que, nos últimos cinco anos, 11 mil 500 naufragados se perderam no mar, sem que os restos mortais fossem encontrados.
Pouco se sabe sobre a identidade das 30 mil 510 pessoas mortas assinaladas pelo Projeto de Migrantes Desaparecidos da OIM nos últimos cinco anos.
Informações sobre a idade e o sexo estão disponíveis para pouco mais de uma em cada quatro pessoas; quase mill 600 dos mortos eram crianças, mil 700 eram mulheres e pouco mais de cinco mil eram homens.
Da mesma forma, o país de origem está disponível para menos da metade dos falecidos registados entre 2014 e 2018.
Dados do Projeto Migrantes Desaparecidos são compilados pelo pessoal da OIM com base na sua análise de dados mundiais sobre a migração.
-0- PANA AR/MTA/IS/DIM/DD 14jan2019