PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mais de 200 mil refugiados e deslocados do Mali desde secessão do norte
Bamako, Mali (PANA) – Mais de 128 mil Malianos abandonaram o seu país até 05 de abril corrente e cerca de 107 mil outros estão deslocados internamente, desde a ocupação do norte do Mali pelos rebeldes tuaregues, indica um boletim especial divulgado pelo Escritório de Coordenação dos Assuntos humanitários do Sistema das Nações Unidas.
Segundo o Programa Alimentar Mundial (PAM), os 107 mil deslocados foram no essencial para casas de famílias de acolhimento na capital Bamako.
Por seu turno, a Organização não Governamental (ONG) "Caritas International" chama a atenção para 90 mil pessoas deslocadas que se encontravam em Gao, Kidal e Tombouctou e que estão hoje sem assistência.
Por razões de segurança, a maioria das ONG presentes na zona tiveram de deixar a área, enquanto os mercados não abrem e a maioria das lojas estão vazias.
Os estoques do PAM, inicialmente destinados aos programos de desenvolvimento e reorientados para as atividades de urgência no norte, foram pilhados.
Todavia, a eletricidade e a água são ainda fornecidas na maioria dos bairros.
O ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados), por sua vez, estima em dois mil o número de Malianos que fugiram para o Burkina Faso e a Mauritânia após a tomada das grandes cidades no norte pelos rebeldes.
As necessidades urgentes destas populações continuam o acesso à água potável e aos cuidados de saúde, à alimentação e ao abrigo.
Por outro lado, o Fórum das ONG Internacionais no Mali (FONGIM) declarou-se muito preocupado com as graves violações dos direitos humanos que estariam a ser perpetrados desde o início do conflito armado no norte do Mali.
O FONGIM apelou à comunidade internacional para usar da sua influência para que as populações vulneráveis possam imediatamente beneficiar de proteção e assistência humanitária.
-0- PANA GT/JSG/CJB/IZ 19abril2012
Segundo o Programa Alimentar Mundial (PAM), os 107 mil deslocados foram no essencial para casas de famílias de acolhimento na capital Bamako.
Por seu turno, a Organização não Governamental (ONG) "Caritas International" chama a atenção para 90 mil pessoas deslocadas que se encontravam em Gao, Kidal e Tombouctou e que estão hoje sem assistência.
Por razões de segurança, a maioria das ONG presentes na zona tiveram de deixar a área, enquanto os mercados não abrem e a maioria das lojas estão vazias.
Os estoques do PAM, inicialmente destinados aos programos de desenvolvimento e reorientados para as atividades de urgência no norte, foram pilhados.
Todavia, a eletricidade e a água são ainda fornecidas na maioria dos bairros.
O ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados), por sua vez, estima em dois mil o número de Malianos que fugiram para o Burkina Faso e a Mauritânia após a tomada das grandes cidades no norte pelos rebeldes.
As necessidades urgentes destas populações continuam o acesso à água potável e aos cuidados de saúde, à alimentação e ao abrigo.
Por outro lado, o Fórum das ONG Internacionais no Mali (FONGIM) declarou-se muito preocupado com as graves violações dos direitos humanos que estariam a ser perpetrados desde o início do conflito armado no norte do Mali.
O FONGIM apelou à comunidade internacional para usar da sua influência para que as populações vulneráveis possam imediatamente beneficiar de proteção e assistência humanitária.
-0- PANA GT/JSG/CJB/IZ 19abril2012