PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mais de 2,6 milhões de munições não explodidas neutralizadas na capital congolesa
Brazzaville, Congo (PANA) – Mais de dois milhões 600 mil munições não explodidas e as de pequeno calibre foram neutralizadas por Organizações Não Governamentais (ONG) na zona Mpila, em Brazzaville, onde ocorreram, a 4 de março de 2012, explosões no paiol das Forças Armadas Congolesas (FAC), segundo um comunicado da União Europeia (UE).
Cerca de 145 hectares foram igualmente despoluídos, segundo o balanço da avaliação da ação de evacuação e despoluição dos bairros afetados pelas explosões.
Esta avaliação foi realizada pelo Centro Internacional de Desminagem Humanitária de Genebra (Suíça) e pelo Programa Universitário Independente (Armas Survey), na sequência das ações financiadas com mais de dois milhões 500 mil euros pela UE e realizadas pelas ONG Demeter, Mine Advisory Group (MAG) e Handicap International, em colaboração com as FAC e a Organização das Nações Unidas (ONU).
No entanto, indica o comunicado, "apesar do importante trabalho dos parceiros, munições subsistem na profundidade representando um perigo devido, nomeadamente, ao projeto de construção de edifícios que necessitam de alicerces profundos".
O Governo congolês prevê para efeito a construção e a reabilitação de cerca 900 habitações no bairro de Mpila, destruído pelas explosões de 4 de março de 2012.
Preocupada com a segurança, a UE apelou ao Governo congolês para procecer a uma reavaliação dos riscos subsistentes com vista a determinar e executar ações de desminagem e de despoluição suscetíveis de anular estas ameaças.
As explosões de Mpila fizeram mais de 280 mortos, dois mil 300 feridos e cerca de 17 mil sinistrados a 4 de março último.
-0- PANA MB/JSG/FK/DD 26abril2013
Cerca de 145 hectares foram igualmente despoluídos, segundo o balanço da avaliação da ação de evacuação e despoluição dos bairros afetados pelas explosões.
Esta avaliação foi realizada pelo Centro Internacional de Desminagem Humanitária de Genebra (Suíça) e pelo Programa Universitário Independente (Armas Survey), na sequência das ações financiadas com mais de dois milhões 500 mil euros pela UE e realizadas pelas ONG Demeter, Mine Advisory Group (MAG) e Handicap International, em colaboração com as FAC e a Organização das Nações Unidas (ONU).
No entanto, indica o comunicado, "apesar do importante trabalho dos parceiros, munições subsistem na profundidade representando um perigo devido, nomeadamente, ao projeto de construção de edifícios que necessitam de alicerces profundos".
O Governo congolês prevê para efeito a construção e a reabilitação de cerca 900 habitações no bairro de Mpila, destruído pelas explosões de 4 de março de 2012.
Preocupada com a segurança, a UE apelou ao Governo congolês para procecer a uma reavaliação dos riscos subsistentes com vista a determinar e executar ações de desminagem e de despoluição suscetíveis de anular estas ameaças.
As explosões de Mpila fizeram mais de 280 mortos, dois mil 300 feridos e cerca de 17 mil sinistrados a 4 de março último.
-0- PANA MB/JSG/FK/DD 26abril2013