PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mais de 100 mil africanos deixam Corno de África para Iemen, segundo ACNUR
Paris, França (PANA) – O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) anunciou que 107 mil 500 africanos fugiram em 2012 o Corno de África para o Iemen, em busca de segurança, de proteção e de melhores condições económicas.
Oito em 10 refugiados são etíopes, que representam mais de 84 mil cidadãos do total dos migrantes, mas não satisfazem os critérios para serem reconhecidos como refugiados.
Os outros são refugiados somalís que são automaticamente reconhecidos como refugiados pelas autoridades iemenitas.
Vários migrantes utilizam o Iemen como ponto de trânsito a caminho para outros Estados do Golfo, indicou a agência onusina.
No Iemen, as equipas do ACNUR e os seus parceiros iemenitas efetuam patrulhas diárias nas praias para fornecer ajuda a todos os recém-chegados nos centros de receção e de trânsito instalados perto das zonas de chegada.
No entanto, precisou a agência onusina, estes recém-chegados estão confrontados durante a sua viagem e a sua chegada ao Iemen com dificuldades, pois os barcos que efetuam a passagem pelo país são muitas vezes sobrelotados e os passadores, para evitar os guardas costeiros iemenitas, obrigam os passageiros a saltar para o mar, geralmente longe das costas.
Alguns passageiros, cansados, ficam sem força para nadar e afogam-se, o que provocou o afogamento ou o desaparecimento de pelo menos 100 pessoas durante várias tragédias no mar e naufrágios no Golfo de Aden e no Mar Vermelho em 2012.
Por outro lado, os recém-chegados estão igualmente expostos à exploração, às violências e aos abusos sexuais, particularmente ao longo da costa do Mar Vermelho, onde existe uma poderosa rede de passadores e de traficantes de seres humanos, sublinhou a agência das Nações Unidas.
Os passadores e traficantes de seres humanos, indicou o ACNUR , esperam muitas vezes na costa receber os recém-chegados e visam principalmente os cidadãos etíopes que buscam penetrar noutros Estados do Golfo.
-0- PANA BM/JSG/FK/TON 17jan2013
Oito em 10 refugiados são etíopes, que representam mais de 84 mil cidadãos do total dos migrantes, mas não satisfazem os critérios para serem reconhecidos como refugiados.
Os outros são refugiados somalís que são automaticamente reconhecidos como refugiados pelas autoridades iemenitas.
Vários migrantes utilizam o Iemen como ponto de trânsito a caminho para outros Estados do Golfo, indicou a agência onusina.
No Iemen, as equipas do ACNUR e os seus parceiros iemenitas efetuam patrulhas diárias nas praias para fornecer ajuda a todos os recém-chegados nos centros de receção e de trânsito instalados perto das zonas de chegada.
No entanto, precisou a agência onusina, estes recém-chegados estão confrontados durante a sua viagem e a sua chegada ao Iemen com dificuldades, pois os barcos que efetuam a passagem pelo país são muitas vezes sobrelotados e os passadores, para evitar os guardas costeiros iemenitas, obrigam os passageiros a saltar para o mar, geralmente longe das costas.
Alguns passageiros, cansados, ficam sem força para nadar e afogam-se, o que provocou o afogamento ou o desaparecimento de pelo menos 100 pessoas durante várias tragédias no mar e naufrágios no Golfo de Aden e no Mar Vermelho em 2012.
Por outro lado, os recém-chegados estão igualmente expostos à exploração, às violências e aos abusos sexuais, particularmente ao longo da costa do Mar Vermelho, onde existe uma poderosa rede de passadores e de traficantes de seres humanos, sublinhou a agência das Nações Unidas.
Os passadores e traficantes de seres humanos, indicou o ACNUR , esperam muitas vezes na costa receber os recém-chegados e visam principalmente os cidadãos etíopes que buscam penetrar noutros Estados do Golfo.
-0- PANA BM/JSG/FK/TON 17jan2013