PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Maior partido de oposição em São Tomé e Príncipe chamado a promover união no seu seio
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) – O ex-Presidente de São Tomé e Príncipe, Manuel Pinto da Costa, defendeu a união e consenso entre dirigentes e militantes no seio do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe/Partido Social Democrata (MLSTP/PSD), o maior partido da oposição no país.
O também fundador do mesmo partido, existente desde 1960, considerou que esta união é para o bem-estar social económico dos Santomense cuja maioria vive na pobreza.
Chefe de Estado santomense entre 1975 e 1991, Manuel Pinto da Costa considera o bem-estar um dos objetivos que esteve na base da fundação do partido de libertação do arquipélago de São Tomé e Príncipe.
Disse que a situação atual do pais urge espírito de sacrifício e humidade na liderança desta força politica na oposição.
“Uma sociedade onde se viva com dignidade, onde haja oportunidades iguais para todos” é, segundo Manuel Pinto da Costa, uma missão traçada desde a independência (a 12 de julho de 1975) que não ainda não foi cumprida.
“O meu sonho, de Manuel Pinto da Costa, é que São Tomé e Príncipe seja um cantinho da terra onde dê gosto de viver”, enfatizou.
Da Costa criticou a exibição de centros e postos de saúde que se inauguram na televisão mas que depois não funcionam por falta de médicos, de remédios e de agua”.
O ex-Presidente da República exigiu a união, coesão e humildade da atual liderança, deixando claro que o partido tem quadros capazes de elaborar um programa “centrado na satisfação das necessidades da população, um programa credível capaz de mobilizar todas as forças sociais do pais e merecer o apoio dos países e dos parceiros de desenvolvimento, incluindo o setor privado e estrangeiro”.
Na sua intervenção, Manuel Pinto da Costa frisou que a união resulta de um diálogo permanente e responsável.
O futuro ganha-se com uma liderança que nos inspira confiança, uma liderança que mobilize seguidores e não com uma liderança que sustente clientelas. Uma liderança eficaz é uma liderança que partilha responsabilidades e que é humilde para reconhecer as suas limitações e dar protagonismo a quem mereça, indicou.
Por sua vez, Aurélio Martins, líder do MLSTP/PSD reconheceu por outro lado que “o nosso povo mergulha cada vez mais em pobreza e profunda miséria, enquanto um grupo sem escrúpulos se enriquece à custa dos esforços desse povo sofredor”.
Para ele, “a corrupção ganha proporção alarmante. A ilegalidade transformou-se num estatuto autorizado de gente que vive acima da lei, as contas não são prestadas. O silenciamento das vozes discordantes adquire formas diversas com contornos cada vez mais insensatos. O medo e a perseguição marcam a atualidade”.
Aurélio Martins, à testa do MLSTP/PSD em janeiro de 2011, afirmou que o ano de 2018 será crucial para o MLSTP/PSD.
"Precisamos de vencer os desafios que nos propomos e só o conseguiremos se formos capazes de sair desta conferência, mais unidos e mais coesos, com desideratos que pessoalmente acredito que vamos alcançar porque está na nossa gente a espírito de união”, concluiu.
-0- PANA RMG/DD 27nov2017
O também fundador do mesmo partido, existente desde 1960, considerou que esta união é para o bem-estar social económico dos Santomense cuja maioria vive na pobreza.
Chefe de Estado santomense entre 1975 e 1991, Manuel Pinto da Costa considera o bem-estar um dos objetivos que esteve na base da fundação do partido de libertação do arquipélago de São Tomé e Príncipe.
Disse que a situação atual do pais urge espírito de sacrifício e humidade na liderança desta força politica na oposição.
“Uma sociedade onde se viva com dignidade, onde haja oportunidades iguais para todos” é, segundo Manuel Pinto da Costa, uma missão traçada desde a independência (a 12 de julho de 1975) que não ainda não foi cumprida.
“O meu sonho, de Manuel Pinto da Costa, é que São Tomé e Príncipe seja um cantinho da terra onde dê gosto de viver”, enfatizou.
Da Costa criticou a exibição de centros e postos de saúde que se inauguram na televisão mas que depois não funcionam por falta de médicos, de remédios e de agua”.
O ex-Presidente da República exigiu a união, coesão e humildade da atual liderança, deixando claro que o partido tem quadros capazes de elaborar um programa “centrado na satisfação das necessidades da população, um programa credível capaz de mobilizar todas as forças sociais do pais e merecer o apoio dos países e dos parceiros de desenvolvimento, incluindo o setor privado e estrangeiro”.
Na sua intervenção, Manuel Pinto da Costa frisou que a união resulta de um diálogo permanente e responsável.
O futuro ganha-se com uma liderança que nos inspira confiança, uma liderança que mobilize seguidores e não com uma liderança que sustente clientelas. Uma liderança eficaz é uma liderança que partilha responsabilidades e que é humilde para reconhecer as suas limitações e dar protagonismo a quem mereça, indicou.
Por sua vez, Aurélio Martins, líder do MLSTP/PSD reconheceu por outro lado que “o nosso povo mergulha cada vez mais em pobreza e profunda miséria, enquanto um grupo sem escrúpulos se enriquece à custa dos esforços desse povo sofredor”.
Para ele, “a corrupção ganha proporção alarmante. A ilegalidade transformou-se num estatuto autorizado de gente que vive acima da lei, as contas não são prestadas. O silenciamento das vozes discordantes adquire formas diversas com contornos cada vez mais insensatos. O medo e a perseguição marcam a atualidade”.
Aurélio Martins, à testa do MLSTP/PSD em janeiro de 2011, afirmou que o ano de 2018 será crucial para o MLSTP/PSD.
"Precisamos de vencer os desafios que nos propomos e só o conseguiremos se formos capazes de sair desta conferência, mais unidos e mais coesos, com desideratos que pessoalmente acredito que vamos alcançar porque está na nossa gente a espírito de união”, concluiu.
-0- PANA RMG/DD 27nov2017