PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Maior força da oposição santomense elege novo líder
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - O maior partido da oposição santomense, o Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe - Partido Social Democrata (MLSTP-PSD), vai realizar um congresso extraordinário a pedido dos militantes para eleger um novo líder, entre finais de maio e junho próximo, visando preparar os novos desafios eleitorais, soube a PANA quarta-feira de fonte partidária.
“Nesta altura submeti-me a retirar a minha candidatura, tenho a certeza de que se me recandidatar ganho. Neste momento não me interessa, o que me interessa é ver o MLSTP-PSD unido. Se eu forçar uma candidatura, a cúpula vai estar dividida" afirmou o líder demissionário do partido, Aurélio Martins, no programa “Grande Entrevista” da televisão nacional.
Aurélio Martins, de 43 anos e antigo jornalista da Rádio Nacional de Angola (RNA), decidiu deixar a presidência do MLSTP-PSD depois de no final do mês passado vários militantes terem exigido a realização dum congresso extraordinário, através de uma petição entregue ao vice-presidente do partido, Jorge Bom Jesus, com várias assinaturas.
“Ontem se fosse hoje não iria candidatar-me. Desde que fomos eleitos, começamos a sentir alguma rejeição por parte da cúpula do partido”, disse Aurélio Martins.
Avançou que entre finais de maio e princípios de junho será realizado o congresso extraordinário, precisando que a data exata será conhecida no final da reunião do Conselho Nacional do partido agendado para 14 de abril.
Defende que o congresso não deve servir apenas para mudar a liderança, mas sim para fortalecer e unir o partido, preparando-o para as eleições autárquicas e regionais de 2013 e as legislativas de 2014.
Eleito presidente dos sociais-democratas a 1 de janeiro de 2011, Aurélio Martins assegurou que o nível de descontentamento da cúpula aumentou quando decidiu concorrer às presidenciais do ano passado, que deram vitória a Manuel Pinto da Costa, um dos fundadores e líder carismático do partido.
Aurélio Martins, licenciado em relações internacionais, mostrou-se arrependido por ter participado nas eleições presidenciais, confessando que gastou muito dinheiro e que está endividado, e que inclusive algumas das suas empresas estão em dificuldades em Angola e no país.
“Vou dedicar-me a todas elas com a minha saída da liderança do partido. Tenho empresas nas áreas da construção civil, da segurança, agência de viagens, imobiliária e uma fundação”, precisou o líder demissionário do MLSTP-PSD.
-0- PANA RMG/TON 11Abril 2012
“Nesta altura submeti-me a retirar a minha candidatura, tenho a certeza de que se me recandidatar ganho. Neste momento não me interessa, o que me interessa é ver o MLSTP-PSD unido. Se eu forçar uma candidatura, a cúpula vai estar dividida" afirmou o líder demissionário do partido, Aurélio Martins, no programa “Grande Entrevista” da televisão nacional.
Aurélio Martins, de 43 anos e antigo jornalista da Rádio Nacional de Angola (RNA), decidiu deixar a presidência do MLSTP-PSD depois de no final do mês passado vários militantes terem exigido a realização dum congresso extraordinário, através de uma petição entregue ao vice-presidente do partido, Jorge Bom Jesus, com várias assinaturas.
“Ontem se fosse hoje não iria candidatar-me. Desde que fomos eleitos, começamos a sentir alguma rejeição por parte da cúpula do partido”, disse Aurélio Martins.
Avançou que entre finais de maio e princípios de junho será realizado o congresso extraordinário, precisando que a data exata será conhecida no final da reunião do Conselho Nacional do partido agendado para 14 de abril.
Defende que o congresso não deve servir apenas para mudar a liderança, mas sim para fortalecer e unir o partido, preparando-o para as eleições autárquicas e regionais de 2013 e as legislativas de 2014.
Eleito presidente dos sociais-democratas a 1 de janeiro de 2011, Aurélio Martins assegurou que o nível de descontentamento da cúpula aumentou quando decidiu concorrer às presidenciais do ano passado, que deram vitória a Manuel Pinto da Costa, um dos fundadores e líder carismático do partido.
Aurélio Martins, licenciado em relações internacionais, mostrou-se arrependido por ter participado nas eleições presidenciais, confessando que gastou muito dinheiro e que está endividado, e que inclusive algumas das suas empresas estão em dificuldades em Angola e no país.
“Vou dedicar-me a todas elas com a minha saída da liderança do partido. Tenho empresas nas áreas da construção civil, da segurança, agência de viagens, imobiliária e uma fundação”, precisou o líder demissionário do MLSTP-PSD.
-0- PANA RMG/TON 11Abril 2012