PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Magistrados preocupados com proliferação de associações de autodefesa no Burkina Faso
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) – Magistrados burkinabes chamaram a atenção do Estado para a proliferação das associações de autodefesa qualificadas de “estruturas privadas, informais de gestão das questões de segurança, judiciais e penitenciárias”, exigindo o seu desmantelamento imediato.
O comité intersindical dos magistrados « está a acompanhar com uma preocupação crescente, o nascimento, a extensão e a expansão das estruturas privadas, informais de gestão das questões de segurança, judiciais e penitenciárias denominadas Kolgweogo », indicou terça-feira esta estrutura numa declaração.
Os magistrados burkinabes notam que estas estruturas instituíram uma « justiça privada na qual elas garantem as funções da Polícia Judiciária, as ações judiciais, o julgamento e a detenção penitenciária, tudo com base nas suas próprias leis ».
Face à insegurança crescente, várias comunidades locais instalaram no seio das suas respetivas aldeias comités de vigília para « perseguir » os delinquentes, utilizando muitas vezes métodos extrajudiciais.
Em meados de janeiro último, o Movimento Burkinabe dos Direitos Humanos e Povos (MBDHP) condenou os métodos de uma destas associações que operam no centro-este do país.
Por conseguinte, na sua declaração, o sindicato dos magistrados exige o desmantelamento sem delongas destas estruturas, o reforço da justiça, das forças de defesa e segurança com efetivos e meios consideráveis para garantir missões que não devem ser delegadas.
-0- PANA NDT/IS/IBA/FK/IZ 10fev2016
O comité intersindical dos magistrados « está a acompanhar com uma preocupação crescente, o nascimento, a extensão e a expansão das estruturas privadas, informais de gestão das questões de segurança, judiciais e penitenciárias denominadas Kolgweogo », indicou terça-feira esta estrutura numa declaração.
Os magistrados burkinabes notam que estas estruturas instituíram uma « justiça privada na qual elas garantem as funções da Polícia Judiciária, as ações judiciais, o julgamento e a detenção penitenciária, tudo com base nas suas próprias leis ».
Face à insegurança crescente, várias comunidades locais instalaram no seio das suas respetivas aldeias comités de vigília para « perseguir » os delinquentes, utilizando muitas vezes métodos extrajudiciais.
Em meados de janeiro último, o Movimento Burkinabe dos Direitos Humanos e Povos (MBDHP) condenou os métodos de uma destas associações que operam no centro-este do país.
Por conseguinte, na sua declaração, o sindicato dos magistrados exige o desmantelamento sem delongas destas estruturas, o reforço da justiça, das forças de defesa e segurança com efetivos e meios consideráveis para garantir missões que não devem ser delegadas.
-0- PANA NDT/IS/IBA/FK/IZ 10fev2016
