PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Magistrada expulsa por namorar preso na cadeia em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - A Procuradora da Comarca de Tarrafal, na ilha cabo-verdiana de Santiago, foi expulsa do Ministério Público na sequência de um processo disciplinar mandado instaurar pelo Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) no ano passado que comprovou que a magistrada esbofeteara um agente prisional quando este a impediu de namorar um recluso dentro da cadeia de São Martinho, soube a PANA, na cidade da Praia, terça-feira de fonte segura.
Fonte do CSMP, citada na edição de terça-feira do jornal on line “A Semana”, considerou que o comportamento da magistrada Francisca Mascarenhas “lesou o bom nome, a honra e a dignidade da instituição” e, por isso, decidiu irradiá-la da Magistratura.
O processo que levou à exoneração de Francisca Mascarenhas foi desencadeado numa altura em que a magistrada do MP cumpria pena de 12 meses de inatividade aplicada pelo CSMP num outro processo disciplinar.
A fonte disse que o escândalo na Cadeia de São Martinho foi a gota d’água para a expulsão da procuradora da República, há muito envolvida em polémicas.
“É que, depois de ter sido impedida por um agente prisional de beijar um recluso com quem mantinha uma relação amorosa, Francisca Mascarenhas esbofeteou o agente que não pensou duas vezes e ripostou”, precisa a fonte.
Francisca Mascarenhas e o preso – a cumprir uma pena de três anos por violência contra a ex-mulher em São Lourenço dos Órgãos – ter-se-iam conhecido dentro da cadeia, durante uma visita da magistrada àquele estabelecimento prisional.
A fonte dá conta ainda que “este não foi o único caso de comportamento impróprio por parte da magistrada, que há muito tempo vinha sendo alvo de críticas por tratar mal funcionários da Secretaria na Comarca do Tarrafal e agentes da Polícia Nacional, utilizando palavras obscenas quando não se recusava pura e simplesmente a receber os detidos”.
A magistrada é ainda acusada de morte de um cão com um tiro na cabeça em plena via pública pelo facto de este aproximar-se da sua cadela.
-0- PANA CS/TON 26maio2016
Fonte do CSMP, citada na edição de terça-feira do jornal on line “A Semana”, considerou que o comportamento da magistrada Francisca Mascarenhas “lesou o bom nome, a honra e a dignidade da instituição” e, por isso, decidiu irradiá-la da Magistratura.
O processo que levou à exoneração de Francisca Mascarenhas foi desencadeado numa altura em que a magistrada do MP cumpria pena de 12 meses de inatividade aplicada pelo CSMP num outro processo disciplinar.
A fonte disse que o escândalo na Cadeia de São Martinho foi a gota d’água para a expulsão da procuradora da República, há muito envolvida em polémicas.
“É que, depois de ter sido impedida por um agente prisional de beijar um recluso com quem mantinha uma relação amorosa, Francisca Mascarenhas esbofeteou o agente que não pensou duas vezes e ripostou”, precisa a fonte.
Francisca Mascarenhas e o preso – a cumprir uma pena de três anos por violência contra a ex-mulher em São Lourenço dos Órgãos – ter-se-iam conhecido dentro da cadeia, durante uma visita da magistrada àquele estabelecimento prisional.
A fonte dá conta ainda que “este não foi o único caso de comportamento impróprio por parte da magistrada, que há muito tempo vinha sendo alvo de críticas por tratar mal funcionários da Secretaria na Comarca do Tarrafal e agentes da Polícia Nacional, utilizando palavras obscenas quando não se recusava pura e simplesmente a receber os detidos”.
A magistrada é ainda acusada de morte de um cão com um tiro na cabeça em plena via pública pelo facto de este aproximar-se da sua cadela.
-0- PANA CS/TON 26maio2016
