PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
MTN e Estado guineense negociam sobre litígio com Areeba
Conakry, Guiné (PANA) – O Sul-Africano Sifiso Dabengwa, presidente diretor-geral do Grupo de telecomunicações MTN, chegou sexta-feira à capital guineense, Conakry, para se encontrar com as mais altas autoridades do país que acabam de requisitar o pessoal, as instalações e os bens da operadora de telefonia Areeba, sócia da MTN, soube a PANA de fonte bem informada.
As discussões entre Dabengwa e o Governo do Presidente Alpha Condé devem incidir sobre a sanção aplicada à Areeba que foi condenada a pagar uma mais-valia de cerca de 45 milhões de euros, que representam 50 porcento do acordo assinado entre a Areeba e a MTN, assim como outras penalidades.
O Governo guineense considera que a Areeba, estabelecida na Guiné desde 2006, violou o contrato que o liga ao Estado após a sua parceria com o grupo MTN.
O Camaronês Freddy Tchalla, diretor-geral da Areeba e vários outros quadros da empresa estão proibidos "até resolução definitiva" do litígio de aceder às instalações da operadora, atualmente vigiadas pelas forças da ordem.
A direção da Agência de Regulação dos Correios e Telecomunicações (ARPT) tinha advertido, na semana passada, a direção de uma das maiores empresas de telefonia do país que as suas atividades poderiam ser suspensas a partir de 02 de maio se esta não cumprisse com as suas obrigações.
A operadora Areeba, classificada na primeira posição entre as cinco operadoras de telefonia que operam no país, com 45 porcento dos assinantes e uma cobertura de 50 porcento do país que emprega mais de 400 pessoas, deixou entender que não devia nada ao Estado.
A operadora divide o mercado com outras companhias, nomeadamente a Sociedade de Telecomunicações da Guiné (SOTELGUI), a Orange, a Cellcom e a Intercel.
Setenta e duas horas após a decisão do Governo guineense de requisitar os funcionários, as instalações e os bens da empresa, os trabalhadores continuaram a manifestar-se, sexta-feira, exigindo o regresso do seu director-geral que, segundo o Governo, deve ser substituído por um administrador delegado até à resolução do contencioso.
Por seu lado, Chantal Cole, acionista local de 20 porcento do capital da empresa, defende uma "solução negociada" para se resolver a disputa entre as duas partes, pelo que disse ter aconselhado a sua sócia a negociar com o Estado.
"Quando os princípios são violados, eles devem ser reparados", disse Chantal Cole, que é igualmente presidente-diretora-geral da “Allô-Guinée” , uma empresa distribuidora de produtos da Areeba.
Falando sexta-feira durante uma conferência de imprensa, a segunda em 48 horas, Chantal Cole lamentou não ter sido associada à gestão da crise e criticou a Areeba por "persistir nos seus esforços solitários de contestação".
Recorde-se que o Governo guineense tinha tomado uma decisão semelhante contra o Grupo Necotrans que geria o terminal de contentores do Porto Autónomo de Conakry (PAC), acusado de não ter respeitado os termos do seu contrato com o Estado.
-0- PANA AC/JSG/CCF/IZ 7maio2011
As discussões entre Dabengwa e o Governo do Presidente Alpha Condé devem incidir sobre a sanção aplicada à Areeba que foi condenada a pagar uma mais-valia de cerca de 45 milhões de euros, que representam 50 porcento do acordo assinado entre a Areeba e a MTN, assim como outras penalidades.
O Governo guineense considera que a Areeba, estabelecida na Guiné desde 2006, violou o contrato que o liga ao Estado após a sua parceria com o grupo MTN.
O Camaronês Freddy Tchalla, diretor-geral da Areeba e vários outros quadros da empresa estão proibidos "até resolução definitiva" do litígio de aceder às instalações da operadora, atualmente vigiadas pelas forças da ordem.
A direção da Agência de Regulação dos Correios e Telecomunicações (ARPT) tinha advertido, na semana passada, a direção de uma das maiores empresas de telefonia do país que as suas atividades poderiam ser suspensas a partir de 02 de maio se esta não cumprisse com as suas obrigações.
A operadora Areeba, classificada na primeira posição entre as cinco operadoras de telefonia que operam no país, com 45 porcento dos assinantes e uma cobertura de 50 porcento do país que emprega mais de 400 pessoas, deixou entender que não devia nada ao Estado.
A operadora divide o mercado com outras companhias, nomeadamente a Sociedade de Telecomunicações da Guiné (SOTELGUI), a Orange, a Cellcom e a Intercel.
Setenta e duas horas após a decisão do Governo guineense de requisitar os funcionários, as instalações e os bens da empresa, os trabalhadores continuaram a manifestar-se, sexta-feira, exigindo o regresso do seu director-geral que, segundo o Governo, deve ser substituído por um administrador delegado até à resolução do contencioso.
Por seu lado, Chantal Cole, acionista local de 20 porcento do capital da empresa, defende uma "solução negociada" para se resolver a disputa entre as duas partes, pelo que disse ter aconselhado a sua sócia a negociar com o Estado.
"Quando os princípios são violados, eles devem ser reparados", disse Chantal Cole, que é igualmente presidente-diretora-geral da “Allô-Guinée” , uma empresa distribuidora de produtos da Areeba.
Falando sexta-feira durante uma conferência de imprensa, a segunda em 48 horas, Chantal Cole lamentou não ter sido associada à gestão da crise e criticou a Areeba por "persistir nos seus esforços solitários de contestação".
Recorde-se que o Governo guineense tinha tomado uma decisão semelhante contra o Grupo Necotrans que geria o terminal de contentores do Porto Autónomo de Conakry (PAC), acusado de não ter respeitado os termos do seu contrato com o Estado.
-0- PANA AC/JSG/CCF/IZ 7maio2011