PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
MPLA consolida liderança na contagem dos votos em Angola
Luanda, Angola (PANA) - O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, poder) caminha para uma nova maioria absoluta no Parlamento no quadro das eleições gerais de sexta-feira cujo apuramento atribui ao partido do chefe de Estado cessante e candidato à sua própria sucessão, José Eduardo dos Santos, 74,12 porcento dos sufrágios.
De acordo com os últimos resultados provisórios divulgados pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE), o MPLA aparece com dois milhões 970 mil e 708 votos de um total de quatro milhões, sete mil e 637 já apurados em 70,12 porcento das assembleias de voto.
A UNITA (União Nacional para a Indepência Total de Angola), seu principal rival, surge na segunda posição com 17,83 porcento dos votos ou 714 mil e 654 sufrágios à frente da Convergência Ampla de Salvação de Angola-Coligação Eleitoral (CASA-CE) com 4,65 porcento ou 186 mil 701 votos, para um Parlamento de 220 lugares.
Por seu turno, o Partido de Renovação Social (PRS), até então a terceira maior força política do país, ocupa a quarta posição com 73 mil 530 votos (1,83 porcento) à frente da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) que obteve 41 mil e 595 votos (1,03 porcento).
A confirmar-se a atual tendência, o Presidente José Eduardo dos Santos verá a sua recondução no cargo automaticamente assegurada, enquanto cabeça de lista do MPLA, numa corrida em que o seu lugar está a ser disputado por Isaías Samakuva da UNITA, Abel Chivukuvuku (CASA-CE), Eduardo Kuangana (PRS) e Lucas Ngonda (FNLA), entre outros.
São também candidatos presidenciais Quintino António Moreira da Nova Democracia-União Eleitoral (ND), João António Muachicungo da Frente Unida para a Mudança de Angola (FUMA), Anastácio Finda do Conselho Político de Oposição (CPO) e Artur Finda do Partido Popular para o Desenvolvimento (PAPOD) que obtiveram todos uma votação inferior a um porcento.
Segundo a Constituição angolana, é eleito Presidente da República o primeiro deputado da lista do partido vencedor das eleições gerais, e Vice-Presidente da República a segunda pessoa da mesma.
Estas são as terceiras eleições gerais em Angola desde a independência nacional alcançada em 11 de novembro de 1975.
As primeiras foram em setembro de 1992 também com vitória do MPLA, mas os resultados foram rejeitados pela UNITA então liderada pelo finado Jonas Malheiro Savimbi, que alegou fraude eleitoral, provocando assim uma crise que conduziu o país a uma nova guerra civil até à morte em combate deste último em 22 fevereiro de 2002.
O segundo escrutínio realizou-se em setembro de 2008, quando o MPLA obteve 81,64 porcento dos votos ou 191 dos 220 assentos de deputados, contra 10,39 da UNITA (16 deputados), 3,17 porcento do PRS (oito deputados), 1,20 da ND (dois deputados) e 1,11 da FNLA (três deputados).
-0- PANA IZ 01set2012
De acordo com os últimos resultados provisórios divulgados pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE), o MPLA aparece com dois milhões 970 mil e 708 votos de um total de quatro milhões, sete mil e 637 já apurados em 70,12 porcento das assembleias de voto.
A UNITA (União Nacional para a Indepência Total de Angola), seu principal rival, surge na segunda posição com 17,83 porcento dos votos ou 714 mil e 654 sufrágios à frente da Convergência Ampla de Salvação de Angola-Coligação Eleitoral (CASA-CE) com 4,65 porcento ou 186 mil 701 votos, para um Parlamento de 220 lugares.
Por seu turno, o Partido de Renovação Social (PRS), até então a terceira maior força política do país, ocupa a quarta posição com 73 mil 530 votos (1,83 porcento) à frente da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) que obteve 41 mil e 595 votos (1,03 porcento).
A confirmar-se a atual tendência, o Presidente José Eduardo dos Santos verá a sua recondução no cargo automaticamente assegurada, enquanto cabeça de lista do MPLA, numa corrida em que o seu lugar está a ser disputado por Isaías Samakuva da UNITA, Abel Chivukuvuku (CASA-CE), Eduardo Kuangana (PRS) e Lucas Ngonda (FNLA), entre outros.
São também candidatos presidenciais Quintino António Moreira da Nova Democracia-União Eleitoral (ND), João António Muachicungo da Frente Unida para a Mudança de Angola (FUMA), Anastácio Finda do Conselho Político de Oposição (CPO) e Artur Finda do Partido Popular para o Desenvolvimento (PAPOD) que obtiveram todos uma votação inferior a um porcento.
Segundo a Constituição angolana, é eleito Presidente da República o primeiro deputado da lista do partido vencedor das eleições gerais, e Vice-Presidente da República a segunda pessoa da mesma.
Estas são as terceiras eleições gerais em Angola desde a independência nacional alcançada em 11 de novembro de 1975.
As primeiras foram em setembro de 1992 também com vitória do MPLA, mas os resultados foram rejeitados pela UNITA então liderada pelo finado Jonas Malheiro Savimbi, que alegou fraude eleitoral, provocando assim uma crise que conduziu o país a uma nova guerra civil até à morte em combate deste último em 22 fevereiro de 2002.
O segundo escrutínio realizou-se em setembro de 2008, quando o MPLA obteve 81,64 porcento dos votos ou 191 dos 220 assentos de deputados, contra 10,39 da UNITA (16 deputados), 3,17 porcento do PRS (oito deputados), 1,20 da ND (dois deputados) e 1,11 da FNLA (três deputados).
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