PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
MPLA abre campanha eleitoral no Huambo, centro de Angola
Luanda, Angola (PANA) - João Manuel Gonçalves Lourenço, candidato a Presidente da República pelo partido no poder em Angola, abre esta terça-feira, na cidade central angolana do Huambo, a sua campanha eleitoral para as eleições gerais de 23 de agosto próximo.
Esta deslocação ao Huambo, onde o candidato do MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) já tinha estado nos dias 26 e 27 de maio passado, no quadro da sua pré-campanha eleitoral, surge dois dias depois do arranque oficial da campanha eleitoral em todo o território nacional.
Para receber o candidato da principal força política angolana, a cidade do Huambo conheceu nos últimos dias obras de embelezamento e ensaio dos equipamentos sonoros, assim como a colocação de separadores e balneários para oferecer maior comodidade àqueles que afluirem ao local do comício popular.
O Huambo é a quarta maior praça eleitoral do país, com um universo de 763 mil e 936 votantes e onde o MPLA obteve, nas últimas eleições, realizadas em 2012, quatro dos cinco deputados disponíveis neste círculo provincial.
A campanha eleitoral para as eleições gerais deste ano, em Angola, iniciou-se domingo, 23, para terminar às zero horas de 21 de agosto próximo, dois dias antes da votação para a escolha de um novo Presidente da República, um Vice-Presidente e um novo Parlamento.
Segundo o presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), André da Silva Neto, o dia 22 de agosto é reservado à reflexão dos cidadãos sobre os programas políticos transmitidos pelos concorrentes durante o período de campanha eleitoral.
As formações políticas concorrentes foram chamadas a absterem-se de atos que incitam à violência e ao vandalismo, quer entre militantes quer contra os bens públicos e privados.
Foram igualmente chamados a absterem-se de promover reuniões em espaços públicos sem prévia comunicação às autoridades, recorrer à corrupção para angariar militantes e fazer promessas eleitorais "irrealizáveis" ou contrárias aos princípios constitucionais.
Aos eleitores André da Silva Neto pediu que respeitem a diferença de opções e que se abstenham de utilizar a comunicação social para ofender moralmente os candidatos e militantes de outros partidos.
Cinco partidos políticos e uma coligação eleitoral vão participar nas próximas eleições, as quartas na história da Angola independente depois das realizadas em 1992, 2008 e 2012, todas elas ganhas pelo MPLA do Presidente José Eduardo dos Santos.
Os outros concorrentes são a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), a Coligação Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE), o Partido de Renovação Social (PRS), a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) e a Aliança Patriótica Nacional (APN) que apresentaram todos candidatos presidenciais.
João Lourenço, atual vice-presidente do MPLA e ministro da Defesa, vai disputar a Presidência da República com o presidente da UNITA, Isaías Samakuva, num desafio em que participam igualmente Abel Chivukuvuku (CASA-CE), Benedito Daniel (PRS), Lucas Ngonda (FNLA) e Quintino Moreira (APN).
-0- PANA IZ 25julho2017
Esta deslocação ao Huambo, onde o candidato do MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) já tinha estado nos dias 26 e 27 de maio passado, no quadro da sua pré-campanha eleitoral, surge dois dias depois do arranque oficial da campanha eleitoral em todo o território nacional.
Para receber o candidato da principal força política angolana, a cidade do Huambo conheceu nos últimos dias obras de embelezamento e ensaio dos equipamentos sonoros, assim como a colocação de separadores e balneários para oferecer maior comodidade àqueles que afluirem ao local do comício popular.
O Huambo é a quarta maior praça eleitoral do país, com um universo de 763 mil e 936 votantes e onde o MPLA obteve, nas últimas eleições, realizadas em 2012, quatro dos cinco deputados disponíveis neste círculo provincial.
A campanha eleitoral para as eleições gerais deste ano, em Angola, iniciou-se domingo, 23, para terminar às zero horas de 21 de agosto próximo, dois dias antes da votação para a escolha de um novo Presidente da República, um Vice-Presidente e um novo Parlamento.
Segundo o presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), André da Silva Neto, o dia 22 de agosto é reservado à reflexão dos cidadãos sobre os programas políticos transmitidos pelos concorrentes durante o período de campanha eleitoral.
As formações políticas concorrentes foram chamadas a absterem-se de atos que incitam à violência e ao vandalismo, quer entre militantes quer contra os bens públicos e privados.
Foram igualmente chamados a absterem-se de promover reuniões em espaços públicos sem prévia comunicação às autoridades, recorrer à corrupção para angariar militantes e fazer promessas eleitorais "irrealizáveis" ou contrárias aos princípios constitucionais.
Aos eleitores André da Silva Neto pediu que respeitem a diferença de opções e que se abstenham de utilizar a comunicação social para ofender moralmente os candidatos e militantes de outros partidos.
Cinco partidos políticos e uma coligação eleitoral vão participar nas próximas eleições, as quartas na história da Angola independente depois das realizadas em 1992, 2008 e 2012, todas elas ganhas pelo MPLA do Presidente José Eduardo dos Santos.
Os outros concorrentes são a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), a Coligação Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE), o Partido de Renovação Social (PRS), a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) e a Aliança Patriótica Nacional (APN) que apresentaram todos candidatos presidenciais.
João Lourenço, atual vice-presidente do MPLA e ministro da Defesa, vai disputar a Presidência da República com o presidente da UNITA, Isaías Samakuva, num desafio em que participam igualmente Abel Chivukuvuku (CASA-CE), Benedito Daniel (PRS), Lucas Ngonda (FNLA) e Quintino Moreira (APN).
-0- PANA IZ 25julho2017