PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
MONUSCO preocupada com fragilidade da situação no leste da RD Congo
Kinshasa- RD Congo (PANA) -- A Missão de Estabilização das Nações Unidas na República Democrática do Congo (MONUSCO) está preocupada com a insegurança persistente no leste do país, onde, "apesar dos progressos registados na via da paz e da reconstrução, grupos armados estrangeiros e congoleses continuam a pilhar, a violar e a matar", declarou segunda-feira o representante especial do Secretário-Geral das Nações Unidas, Roger Meece.
O responsável onusino notou os atos de violação sexual no eixo de Impofi a Kibua de 30 de Julho a 2 de Agosto corrente no território de Walikale, que, segundo ele, chocaram as Nações Unidas, bem como a opinião nacional e internacional.
Ele condenou estes atos e indicou que a sua organização procedia a uma revisão das suas ações e dos procedimentos para determinar o que ela não conseguiu fazer para proteger as populações vítimas no quadro do seu mandato de proteção dos civis.
Roger Meece apelou às autoridades nacionais congolesas e à comunidade internacional para agir com a MONUSCO "de forma mais decisiva para pôr termo aos crimes dos grupos armados ilegais - FDLR, Mai-Mai e outros - a fim de encontrar a solução para este problema e instaurar a paz e a estabilidade nesta parte do território congolês".
Ele afirmou que a Missão da ONU estava a discutir com as autoridades congolesas "sobre os meios de melhorar a proteção dos civis".
Lembrou que a Missão da ONU já lançou, há vários meses, iniciativas para melhorar a sua capacidade de análise e de comunicação com as populações, tais como as equipas conjuntas de proteção e os intérpretes de ligação comunitária.
Segundo o representante onusino, esta iniciatriva será reforçada com a instalação, nos próximos dias, de Centros de Alerta Precoce.
De 30 de Julho a 2 de Agosto últimos, dois grupos armados associados, os Maï Maï Tcheka e as FDLR, atacaram várias localidades na província do Kivu-Norte, precisamente em Mpufi, onde violaram, pilharam e fizeram mais de uma centena de vítimas.
As medidas de segurança das Forças Armadas da RDC (FARDC) e da MONUSCO, tomadas mais tarde, permitiram recuperar alguns bens pilhados e a captura de alguns assaltantes, segundo informações fornecidas pelo Ministério congolês da Comunicação e Médias.
O responsável onusino notou os atos de violação sexual no eixo de Impofi a Kibua de 30 de Julho a 2 de Agosto corrente no território de Walikale, que, segundo ele, chocaram as Nações Unidas, bem como a opinião nacional e internacional.
Ele condenou estes atos e indicou que a sua organização procedia a uma revisão das suas ações e dos procedimentos para determinar o que ela não conseguiu fazer para proteger as populações vítimas no quadro do seu mandato de proteção dos civis.
Roger Meece apelou às autoridades nacionais congolesas e à comunidade internacional para agir com a MONUSCO "de forma mais decisiva para pôr termo aos crimes dos grupos armados ilegais - FDLR, Mai-Mai e outros - a fim de encontrar a solução para este problema e instaurar a paz e a estabilidade nesta parte do território congolês".
Ele afirmou que a Missão da ONU estava a discutir com as autoridades congolesas "sobre os meios de melhorar a proteção dos civis".
Lembrou que a Missão da ONU já lançou, há vários meses, iniciativas para melhorar a sua capacidade de análise e de comunicação com as populações, tais como as equipas conjuntas de proteção e os intérpretes de ligação comunitária.
Segundo o representante onusino, esta iniciatriva será reforçada com a instalação, nos próximos dias, de Centros de Alerta Precoce.
De 30 de Julho a 2 de Agosto últimos, dois grupos armados associados, os Maï Maï Tcheka e as FDLR, atacaram várias localidades na província do Kivu-Norte, precisamente em Mpufi, onde violaram, pilharam e fizeram mais de uma centena de vítimas.
As medidas de segurança das Forças Armadas da RDC (FARDC) e da MONUSCO, tomadas mais tarde, permitiram recuperar alguns bens pilhados e a captura de alguns assaltantes, segundo informações fornecidas pelo Ministério congolês da Comunicação e Médias.