MONUSCO diz retirar-se da RD Congo por fases
Kinshasa, RD Congo (PANA) - A Missão das Nações Unidas na RD Congo (MONUSCO) declarou não deixar este país de maneira precitada, segundo disse, em Kinshasa, o seu porta-voz interino, Mathias Gilmann.
A MONUSCO está a trabalhar para uma retirada gradual, responsável e sustentável, de modo a permitir-lhe assumir o controlo da sua própria segurança e estabilidade, indicou quarta-feira Gilman, durante uma conferência de imprensa das Nações Unidas.
Esta transição far-se-á através de uma transferência gradual das tarefas da missão onusina ao Governo da República Democrática do Congo (RDC), em coordenação com a equipa de país das Nações Unidas e parceiros envolvidos, acrescentou.
Após as eleições de 2018, prosseguiu, a MONUSCO fechou oito dos seus escritórios em toda a RDC, em áreas de relativa estabilidade, e concentrou a sua presença e operações em áreas ainda afetadas pelo conflito.
"Mais progressos políticos e de segurança permitirão que esta abordagem continue", disse, lembrando que a retirada será gradual, por fases, tendo em conta a evolução da situação no terreno e as necessidades de proteção da população congolesa.
O porta-voz assinalou, por outro lado, que a representante especial do secretário-geral da Nações Unidas na RD Congo e chefe da MONUSCO, Leila Zerrougui, apresentará, a 6 de outubro corrente, ao Conselho de Segurança, um último relatório sobre a situação neste país da região dos Grandes Lagos.
-0- PANA KON/BEH/DIM/DD 01setembro2020