PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
MNE moçambicano atribui instabilidade política à falta de aprofundamento da democracia
Praia, Cabo Verde (PANA) – O ministro dos Negócios Estrangeiros de Moçambique, Oldemiro Baloi, afirmou, terça-feira, na cidade da Praia (Cabo Verde), que a instabilidade política no seu país deve-se ao facto de alguns políticos não terem capacidade de compreender como aprofundar a democracia.
Em declarações à imprensa, à saída de um encontro de trabalho como seu homólogo cabo-verdiano, Oldemiro Baloi precisou que, ao contrário do que acontece em Cabo Verde, onde nenhum partido no poder ou na oposição recorre ao uso de armas para fazer valer o seu ponto de vista, em Moçambique isso não tem acontecido "porque a Ranamo tem dificuldades em submeter às regras do jogo democrático".
Segundo Oldemiro Baloi, a Frelimo (partido no poder) não vai aceitar e nem compactuar com as reivindicações desses políticos, que há 21 anos assinaram o acordo de paz para Moçambique.
O chefe da diplomacia moçambicana reconhece que, neste momento, o país tem alguns problemas políticos e que o Governo tem apelado ao diálogo para a sua resolução, isto porque, caso não se consiga trazer esse partido (Renamo) para o lado da democracia conceptual e universal, “a instabilidade permanecerá”.
No ponto de vista de Oldemiro Baloi, a solução do impasse político em Moçambique passa pelo diálogo a todos os níveis, estando o Governo aberto para se sentar à mesa com os dirigentes da Renamo, observadores nacionais e facilitadores internacionais.
Baloi afirmou que não existe nenhum motivo para a Renamo não participar nas eleições presidenciais em outubro próximo, alegando falta de recenseamento do seu líder, visto que o Governo facilitou o processo de recenseamento de Afonso Dhalakama, que até ao momento se encontra escondido nas matas.
Entretanto, Cabo Verde e Moçambique comprometeram-se, segunda-feira, em reforçar a sua relação económica e empresarial, que considera ser “fraca”, ao contrário do que acontece nas políticas, que são "excelentes".
Oldemiro Balói, que iniciou segunda-feira uma visita oficial de três dias a Cabo Verde, considerou que haverá razões que podem explicar a situação, mas que não podem justificar “a incapacidade e dificuldade que os países tenham de implementá-la”.
“É esse o desafio que os dois Governos propõem", afirmou Oldemiro Balói.
-0- PANA CS/IZ 27maio2014
Em declarações à imprensa, à saída de um encontro de trabalho como seu homólogo cabo-verdiano, Oldemiro Baloi precisou que, ao contrário do que acontece em Cabo Verde, onde nenhum partido no poder ou na oposição recorre ao uso de armas para fazer valer o seu ponto de vista, em Moçambique isso não tem acontecido "porque a Ranamo tem dificuldades em submeter às regras do jogo democrático".
Segundo Oldemiro Baloi, a Frelimo (partido no poder) não vai aceitar e nem compactuar com as reivindicações desses políticos, que há 21 anos assinaram o acordo de paz para Moçambique.
O chefe da diplomacia moçambicana reconhece que, neste momento, o país tem alguns problemas políticos e que o Governo tem apelado ao diálogo para a sua resolução, isto porque, caso não se consiga trazer esse partido (Renamo) para o lado da democracia conceptual e universal, “a instabilidade permanecerá”.
No ponto de vista de Oldemiro Baloi, a solução do impasse político em Moçambique passa pelo diálogo a todos os níveis, estando o Governo aberto para se sentar à mesa com os dirigentes da Renamo, observadores nacionais e facilitadores internacionais.
Baloi afirmou que não existe nenhum motivo para a Renamo não participar nas eleições presidenciais em outubro próximo, alegando falta de recenseamento do seu líder, visto que o Governo facilitou o processo de recenseamento de Afonso Dhalakama, que até ao momento se encontra escondido nas matas.
Entretanto, Cabo Verde e Moçambique comprometeram-se, segunda-feira, em reforçar a sua relação económica e empresarial, que considera ser “fraca”, ao contrário do que acontece nas políticas, que são "excelentes".
Oldemiro Balói, que iniciou segunda-feira uma visita oficial de três dias a Cabo Verde, considerou que haverá razões que podem explicar a situação, mas que não podem justificar “a incapacidade e dificuldade que os países tenham de implementá-la”.
“É esse o desafio que os dois Governos propõem", afirmou Oldemiro Balói.
-0- PANA CS/IZ 27maio2014