PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
MNE belga boicota investidura do Presidente da RD Congo
Bruxelas, Bélgica (PANA) – O ministro belga dos Negócios Estrangeiros, Didier Reynders, anunciou que não se deslocará a Kinshasa para representar a Bélgica na cerimónia de emposse do Presidente reeleito Joseph Kabila, prevista para 20 de dezembro corrente.
No início da semana, o ministro congolês dos Negócios Estrangeiros, Alexis Thambwe, avistou-se em Bruxelas com o chefe da diplomacia belga a quem entregou o convite para a cerimónia de investidura do Presidente proclamado sexta-feira pelo Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da República Democrática do Congo.
Numa declaração sábado à imprensa, Didier Reynders deplora que o Tribunal Supremo de Justiça não tenha considerado as irregularidades denunciadas pelas missões internacionais de observação eleitoral das quais as da União Europeia (UE) e do Centro Carter.
No entanto, o chefe da diplomacia belga indicou que se deslocará à RD Congo, após a publicação dos resultados das eleições legislativas e a formação do novo Governo congolês, para se reunir com o Presidente Kabila e os outros atores políticos congoleses.
Esta declaração do chefe da diplomacia belga teve por efeito imediato acalamar a fúria de milhares de Congoleses que se manifestavam no bairro Matonge de Bruxelas, onde várias dezenas de viaturas foram destruídas e vidros de armazéns quebrados, durante violentos confrontos com a Polícia que procedeu a dezenas de detenções.
Os manifestantes que protestavam contra a reeleição do Presidente Kabila, ameaçaram com represálias o Governo belga, prometendo votar doravante pelo partido nacionalista flamengo, que milita a favor da separação entre os Flamengos (falantes do neerlandês) e os Valões (francófonos), em vez do atual Estado Federal Belga.
-0- PANA AK/SSB/FK/IZ 18 dez 2011
No início da semana, o ministro congolês dos Negócios Estrangeiros, Alexis Thambwe, avistou-se em Bruxelas com o chefe da diplomacia belga a quem entregou o convite para a cerimónia de investidura do Presidente proclamado sexta-feira pelo Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da República Democrática do Congo.
Numa declaração sábado à imprensa, Didier Reynders deplora que o Tribunal Supremo de Justiça não tenha considerado as irregularidades denunciadas pelas missões internacionais de observação eleitoral das quais as da União Europeia (UE) e do Centro Carter.
No entanto, o chefe da diplomacia belga indicou que se deslocará à RD Congo, após a publicação dos resultados das eleições legislativas e a formação do novo Governo congolês, para se reunir com o Presidente Kabila e os outros atores políticos congoleses.
Esta declaração do chefe da diplomacia belga teve por efeito imediato acalamar a fúria de milhares de Congoleses que se manifestavam no bairro Matonge de Bruxelas, onde várias dezenas de viaturas foram destruídas e vidros de armazéns quebrados, durante violentos confrontos com a Polícia que procedeu a dezenas de detenções.
Os manifestantes que protestavam contra a reeleição do Presidente Kabila, ameaçaram com represálias o Governo belga, prometendo votar doravante pelo partido nacionalista flamengo, que milita a favor da separação entre os Flamengos (falantes do neerlandês) e os Valões (francófonos), em vez do atual Estado Federal Belga.
-0- PANA AK/SSB/FK/IZ 18 dez 2011