PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
MNE belga avista-se com homólogo congolês em Abidjan
Bruxelas, Bélgica (PANA) - O ministro belga dos Negócios Estrangeiros, Didier Reynders, em visita de trabalho à Côte d'Ivoire onde participa na quinta cimeira Europa-África, encontrou-se quarta-feira com o seu homólogo da República Democrática do Congo (RDC), Leonard She Okitundu, segundo um comunicado oficial.
A nota oficial do Governo belga distribuída em Bruxelas precisa que o encontro com Okitundu, que representa o Presidente Joseph Kabila na cimeira, decorreu na residência da Bélgica em Abidjan, considerada território belga em virtude do privilégio diplomático de extraterritorialidade.
A reunião visou desanuviar o clima deletério que reina há algum tempo entre a Bélgica e a RDC, sua antiga colónia.
Um dos sinais da deterioração das relações diplomáticas entre os dois países foi a ausência do Governo congolês, na pessoa do seu ministro dos Negócios Estrangeiros, da cerimónia de inauguração, em Kinshasa, a 27 de novembro último, da nova Embaixada da Bélgica na RDC.
O único oficial congolês presente na cerimónia foi o governador da cidade de Kinshasa, André Kimbuta, que pertence à maioria presidencial do Presidente Joseph Kabila.
O presidente da Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI), Corneille Naanga, que esteve também presente, recusou-se a responder a um pedido de entrevista da imprensa belga que acompanhou o chefe da diplomacia belga.
O frio instalou-se nas relações entre a Bélgica e a RDC porque o Governo congolês considera que aquele país toma partido a favor da oposição depois de críticas de Didier Reynders, considerando que o Governo congolês não respeitava a Acordo de Ano Novo que fixa as eleições presidenciais para finais de 2017, o mais tardar.
De acordo com o calendário eleitoral fixado pela CENI, as eleições presidenciais terão lugar a 23 de dezembro de 2018 e a investidura do novo Presidente eleito em 2019, prolongando assim o segundo e último mandato do Presidente Joseph Kabila.
-0- PANA AK/DIM/IZ 30nov2017
A nota oficial do Governo belga distribuída em Bruxelas precisa que o encontro com Okitundu, que representa o Presidente Joseph Kabila na cimeira, decorreu na residência da Bélgica em Abidjan, considerada território belga em virtude do privilégio diplomático de extraterritorialidade.
A reunião visou desanuviar o clima deletério que reina há algum tempo entre a Bélgica e a RDC, sua antiga colónia.
Um dos sinais da deterioração das relações diplomáticas entre os dois países foi a ausência do Governo congolês, na pessoa do seu ministro dos Negócios Estrangeiros, da cerimónia de inauguração, em Kinshasa, a 27 de novembro último, da nova Embaixada da Bélgica na RDC.
O único oficial congolês presente na cerimónia foi o governador da cidade de Kinshasa, André Kimbuta, que pertence à maioria presidencial do Presidente Joseph Kabila.
O presidente da Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI), Corneille Naanga, que esteve também presente, recusou-se a responder a um pedido de entrevista da imprensa belga que acompanhou o chefe da diplomacia belga.
O frio instalou-se nas relações entre a Bélgica e a RDC porque o Governo congolês considera que aquele país toma partido a favor da oposição depois de críticas de Didier Reynders, considerando que o Governo congolês não respeitava a Acordo de Ano Novo que fixa as eleições presidenciais para finais de 2017, o mais tardar.
De acordo com o calendário eleitoral fixado pela CENI, as eleições presidenciais terão lugar a 23 de dezembro de 2018 e a investidura do novo Presidente eleito em 2019, prolongando assim o segundo e último mandato do Presidente Joseph Kabila.
-0- PANA AK/DIM/IZ 30nov2017