PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
MINUAD informa ONU sobre bombardeamentos em Darfur
Nairobi, Quénia (PANA) - O chefe da Missão Conjunta da Organização das Nações Unidas e União Africana em Darfur (MINUAD) informou uma delegação do Conselho de Segurança das Nações Unidas, atualmente em visita a Cartum, sobre a campanha intensiva de bombardeamentos em Darfur.
O chefe da MINUAD, Ibrahim Gambari, reuniu-se domingo com os membros do Conselho de Segurança após a confirmação pelos seus serviços da morte de 10 civis em ataques aéreos separados lançados em duas aldeias de Darfur, Um Rayi e Hashaba.
Nenhum ferido foi assinalado após os ataques lançados contra um terceiro sítio, a cidade de Baashim.
Uma missão de avaliação da MINUAD confirmou os ataques aéreos no norte de Darfur, mas não precisou os alvos, enquanto se presume fortemente que os ataques visavam locais habitacionais nalgumas localidades do norte e do sul de Darfur.
« Uma patrulha da MINUAD confirmou os ataques aéreos lançados a 18 de maio contra aldeias do norte de Darfur », declarou domingo a força de manutenção da paz.
Estes foram levados a cabo por aviões das forças governamentais do Sudão, incluindo os contra a aldeia de Baashim, depois de as autoridades sudanesas imporem uma restrição aos voos aéreos humanitários da missão onusina, reduzindo sensivelmente as suas intervenções nalgumas partes de Darfur.
Gambari revelou à delegação do Conselho de Segurança as suas preocupações sobre as restrições impostas à missão e sobre a continuação da deslocação das populações civis.
Com a delegação, ele abordou igualmente as negociações de paz em Doha e exortou o Conselho de Segurança a apoiá-las.
A deslocação das populações civis e o recrudescimento dos confrontos puseram uma pressão suplementar sobre os recursos limitados em água e alimentos.
As autoridades do Sudão invocam a insegurança nestas regiões como a causa das restrições impostas aos voos humanitários, medida que agravou a situação alimentar.
Durante este tempo, o Governo francês condenou a retomada pelas autoridades sudanesas dos bombardeamentos que tomam por alvo as populações civis em Darfur.
França pediu igualmente o levantamento das restrições contra os voos da MINUAD e as impostas à distribuição da ajuda humanitária de emergência a favor das populações em Darfur.
« Este conflito não será resolvido pela violência. Apenas uma resolução política poderá pôr termo aos sofrimentos das populações e oferecer a segurança necessária para o desenvolvimento de Darfur”, indica um comunicado do Governo francês.
-0- PANA AO/SEG/ASA/AAS/SOC/MAR/IZ 24maio2011
O chefe da MINUAD, Ibrahim Gambari, reuniu-se domingo com os membros do Conselho de Segurança após a confirmação pelos seus serviços da morte de 10 civis em ataques aéreos separados lançados em duas aldeias de Darfur, Um Rayi e Hashaba.
Nenhum ferido foi assinalado após os ataques lançados contra um terceiro sítio, a cidade de Baashim.
Uma missão de avaliação da MINUAD confirmou os ataques aéreos no norte de Darfur, mas não precisou os alvos, enquanto se presume fortemente que os ataques visavam locais habitacionais nalgumas localidades do norte e do sul de Darfur.
« Uma patrulha da MINUAD confirmou os ataques aéreos lançados a 18 de maio contra aldeias do norte de Darfur », declarou domingo a força de manutenção da paz.
Estes foram levados a cabo por aviões das forças governamentais do Sudão, incluindo os contra a aldeia de Baashim, depois de as autoridades sudanesas imporem uma restrição aos voos aéreos humanitários da missão onusina, reduzindo sensivelmente as suas intervenções nalgumas partes de Darfur.
Gambari revelou à delegação do Conselho de Segurança as suas preocupações sobre as restrições impostas à missão e sobre a continuação da deslocação das populações civis.
Com a delegação, ele abordou igualmente as negociações de paz em Doha e exortou o Conselho de Segurança a apoiá-las.
A deslocação das populações civis e o recrudescimento dos confrontos puseram uma pressão suplementar sobre os recursos limitados em água e alimentos.
As autoridades do Sudão invocam a insegurança nestas regiões como a causa das restrições impostas aos voos humanitários, medida que agravou a situação alimentar.
Durante este tempo, o Governo francês condenou a retomada pelas autoridades sudanesas dos bombardeamentos que tomam por alvo as populações civis em Darfur.
França pediu igualmente o levantamento das restrições contra os voos da MINUAD e as impostas à distribuição da ajuda humanitária de emergência a favor das populações em Darfur.
« Este conflito não será resolvido pela violência. Apenas uma resolução política poderá pôr termo aos sofrimentos das populações e oferecer a segurança necessária para o desenvolvimento de Darfur”, indica um comunicado do Governo francês.
-0- PANA AO/SEG/ASA/AAS/SOC/MAR/IZ 24maio2011