PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
MINUAD controla cessar-fogo no Sudão
Dar es Salaam- Tanzânia (PANA) -- A Missão da União Africana e Nações Unidas em Darfur (MINUAD) anunciou terça-feira a elaboração dum plano para reforçar as suas capacidades de controlo do cessar-fogo assinado recentemente entre o Governo sudanês e o Movimento para a Igualdade e Justiça (JEM, rebelião).
A MINUAD continua a investigar sobre informações relativas a confrontos entre as forças do Governo sudanês e os rebeldes da província de Jebel Marra de Darfur Ocidental (oeste sudanês).
A missão vai assim desdobrar equipas de controlo móveis para fazer a ligação com as partes, controlar a situação de segurança e investigar sobre presumíveis incidentes violentos, segundo um comunicado de imprensa oficial transmitido à PANA em Dar es Salaam.
Para tal, a missão sublinhou ser essencial que a sua liberdade de circulação não seja entravada.
A MINUAD declarou tomar muito a sério as informações sobre os confrontos em Jebel Marra em Darfur Ocidental.
"Já que a protecção da população civil está no centro do seu mandato, a MINUAD exige com firmeza a cessação de qualquer acto hostil e lembra de novo aos beligerantes as suas obrigações no quadro do Direito Humanitário Internacional", lê-se na nota.
"A MINUAD está particularmente preocupada com estes incidentes porque será lamentável que tais incidentes violentos assinalados ocorram numa altura em que progressos notáveis são registados com vista à busca da paz e estabilidade na região", acrescenta a mesma fonte.
O representante especial conjunto da UA-ONU e chefe da MINUAD, Ibrahim Gambari, renovou o seu apelo a todas as partes para a moderação, aconselhando-os a absterem-se de qualquer acto susceptível de agravar os sofrimentos das populações e afectar iniciativas em curso para uma resolução pacífica do conflito em Darfur.
Gambari chamou a atenção sobre as conclusões da reunião de 27 de Fevereiro de 2010 em Kigali (Ruanda), onde os emissários especiais reconheceram, como factores que contribuem para a paz, a melhoria das relações entre o Tchad e o Sudão bem como os recentes desenvolvimentos em N'Djamena (Tchad) e em Doha (Qatar), que culminaram na assinatura dum acordo-quadro entre o Governo do Sudão e o JEM.
O representante especial conjunto declarou esperar que haja um acordo não exclusivo que favoreça o diálogo em vez de uma confrontação armada.
"Todas as partes devem lembrar-se que a confrontação armada faz inevitavelmente várias vítimas entre os combatentes e tem consequências terríveis para os civis, bem com perdas de vidas humanas, destruições de bens e deslocamentos maciços de populações, o que vai anular as conquistas obtidas até agora graças a esforços pacientes e árduos envidados para restabelecer a paz em Darfur", declarou Gambari.
Por outro lado, a algumas semanas das eleições sudanesas, a MINUAD formou sete mil agentes da Polícia Nacional em Darfur.
A missão indicou que esta formação versou sobre as eleições, os direitos humanos, os direitos cívicos e a gestão da multidão.
A MINUAD continua a investigar sobre informações relativas a confrontos entre as forças do Governo sudanês e os rebeldes da província de Jebel Marra de Darfur Ocidental (oeste sudanês).
A missão vai assim desdobrar equipas de controlo móveis para fazer a ligação com as partes, controlar a situação de segurança e investigar sobre presumíveis incidentes violentos, segundo um comunicado de imprensa oficial transmitido à PANA em Dar es Salaam.
Para tal, a missão sublinhou ser essencial que a sua liberdade de circulação não seja entravada.
A MINUAD declarou tomar muito a sério as informações sobre os confrontos em Jebel Marra em Darfur Ocidental.
"Já que a protecção da população civil está no centro do seu mandato, a MINUAD exige com firmeza a cessação de qualquer acto hostil e lembra de novo aos beligerantes as suas obrigações no quadro do Direito Humanitário Internacional", lê-se na nota.
"A MINUAD está particularmente preocupada com estes incidentes porque será lamentável que tais incidentes violentos assinalados ocorram numa altura em que progressos notáveis são registados com vista à busca da paz e estabilidade na região", acrescenta a mesma fonte.
O representante especial conjunto da UA-ONU e chefe da MINUAD, Ibrahim Gambari, renovou o seu apelo a todas as partes para a moderação, aconselhando-os a absterem-se de qualquer acto susceptível de agravar os sofrimentos das populações e afectar iniciativas em curso para uma resolução pacífica do conflito em Darfur.
Gambari chamou a atenção sobre as conclusões da reunião de 27 de Fevereiro de 2010 em Kigali (Ruanda), onde os emissários especiais reconheceram, como factores que contribuem para a paz, a melhoria das relações entre o Tchad e o Sudão bem como os recentes desenvolvimentos em N'Djamena (Tchad) e em Doha (Qatar), que culminaram na assinatura dum acordo-quadro entre o Governo do Sudão e o JEM.
O representante especial conjunto declarou esperar que haja um acordo não exclusivo que favoreça o diálogo em vez de uma confrontação armada.
"Todas as partes devem lembrar-se que a confrontação armada faz inevitavelmente várias vítimas entre os combatentes e tem consequências terríveis para os civis, bem com perdas de vidas humanas, destruições de bens e deslocamentos maciços de populações, o que vai anular as conquistas obtidas até agora graças a esforços pacientes e árduos envidados para restabelecer a paz em Darfur", declarou Gambari.
Por outro lado, a algumas semanas das eleições sudanesas, a MINUAD formou sete mil agentes da Polícia Nacional em Darfur.
A missão indicou que esta formação versou sobre as eleições, os direitos humanos, os direitos cívicos e a gestão da multidão.