PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
MEND renova ameaças contra instalações petrolíferas
Lagos, Nigéria (PANA) - O Movimento para a Emancipação do Delta do Níger (MEND) confirmou o seu projeto de ataques contra as firmas e as instalações petrolíferas no sudeste da Nigéria, sublinhando que tais atos terão lugar "nas próximas semanas".
Num comunicado transmitido por correio eletrónico à imprensa segunda-feira, o grupo explicou igualmente que a acalmia observada nas atividades rebeldes na região petrolífera que algumas pessoas atribuiram ao sucesso do programa governamental de amnistia em 2009 foi utilizada pelo MEND para adquirir armas mais sofisticadas.
Na noite de sábado, o MEND indicou que os seus combatentes atacaram um oleoduto da petrolífera italiana Agip em Brass, no Estado de Bayelsa, em prelúdio a outros assaltos contra infraestruturas petrolíferas nesta região.
Segunda-feira, o porta-voz da Força Especial Militar (JTF) desdobrada na região, tenente- coronel Timothy Antigha, confirmou o ataque, precisando que foi cometido por "impostores" e não pelo MEND.
"Para dissipar qualquer equívoco, posso afirmar que os ex-dirigentes do MEND são agora membros responsáveis da sociedade, que aceitaram a amnistia", disse o porta-voz.
Todavia, o MEND desmentiu o porta-voz, declarando que o seu "espírito estreito" o impedia de "compreender a gravidade da situação no Delta do Níger".
O grupo militante renovou igualmente a sua ameaça de atacar as empresas sul-africanas na Nigéria, nomeadamente a SacOil, numa tentativa aparente de protestar contra o julgamento por presumível terrorismo do líder do MEND, Henry Okah, na África do Sul.
"Se o Governo nigeriano não consegue proteger empresas como a Shell e a Chevron, qual será a sorte duma companhia insignificante como a SacOil ?", interrogou-se o MEND.
-0- PANA SEG/FJG/AAS/CJB 07fev2012
Num comunicado transmitido por correio eletrónico à imprensa segunda-feira, o grupo explicou igualmente que a acalmia observada nas atividades rebeldes na região petrolífera que algumas pessoas atribuiram ao sucesso do programa governamental de amnistia em 2009 foi utilizada pelo MEND para adquirir armas mais sofisticadas.
Na noite de sábado, o MEND indicou que os seus combatentes atacaram um oleoduto da petrolífera italiana Agip em Brass, no Estado de Bayelsa, em prelúdio a outros assaltos contra infraestruturas petrolíferas nesta região.
Segunda-feira, o porta-voz da Força Especial Militar (JTF) desdobrada na região, tenente- coronel Timothy Antigha, confirmou o ataque, precisando que foi cometido por "impostores" e não pelo MEND.
"Para dissipar qualquer equívoco, posso afirmar que os ex-dirigentes do MEND são agora membros responsáveis da sociedade, que aceitaram a amnistia", disse o porta-voz.
Todavia, o MEND desmentiu o porta-voz, declarando que o seu "espírito estreito" o impedia de "compreender a gravidade da situação no Delta do Níger".
O grupo militante renovou igualmente a sua ameaça de atacar as empresas sul-africanas na Nigéria, nomeadamente a SacOil, numa tentativa aparente de protestar contra o julgamento por presumível terrorismo do líder do MEND, Henry Okah, na África do Sul.
"Se o Governo nigeriano não consegue proteger empresas como a Shell e a Chevron, qual será a sorte duma companhia insignificante como a SacOil ?", interrogou-se o MEND.
-0- PANA SEG/FJG/AAS/CJB 07fev2012