PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
MEND rejeita proposta de amnistia do Presidente nigeriano
Lagos- Nigéria (PANA) -- O Movimento para a Emancipação do Delta do Níger (MEND) rejeitou a proposta de amnistia de 60 dias anunciada quinta-feira última pelo Presidente nigeriano, Umaru Yar'adua, aos militantes separatistas desta região petrolífera, no sul da Nigéria.
Num comunicado difundido via Internet, o principal grupo armado do Delta do Níger estima que esta proposta não diz aparentemente respeito aos "combatentes da liberdade de que o MEND faz parte", mas aos criminosos como "gatunos armados, violadores e raptores à procura de resgates".
"Se esta declaração fosse dirigida aos combatentes que defendem uma causa, ela versaria sobre questões candentes como a libertação sem condição do líder do MEND, Henry Okah, e outras matérias relativas ao verdadeiro federalismo, às investigações sobre as execuções extrajudiciárias da JTF (Força Militar Especial Mista), ao calendário de retirada das tropas, aos civis deslocados, à reconstrução das suas aldeias saqueadas e à sua reabilitação", estimou o movimento separatiste.
O grupo negou que comandantes do MEND, Farah Dagogo e Boyloaf, tivessem aceite esta proposta de amnistia.
Um pouco depois do anúncio desta amnistia, o MEND perpetrou um segundo ataque contra plataformas do gigante petroleiro Shell na região, destruindo "o último principal poço dos campos petrolíferos off-shore Afremo de Shell no Estado do Delta.
A operação Hurricane Piper Alpha, lançada pelos militantes separatistas, na sequência da ofensiva militar desencadeada em Maio último, provocou danos imensos nas instalações petroleiras das firmas Shell, Chevron e Agip e reduziu ainda mais a produção do petróleo da Nigéria para cerca de 300 mil barris por dia dos recentes 800 barris dia.
Nos termos da proposta de amnistia, os que o aceitarem devem render-se e entregar todos os seus equipamentos bélicos, nomeadamente armas e munições, e pòr termo aos actos sediciosos.
Embora Henry Okah, actualmente julgado por traição, seja coberto pela amnistia, só será liberto se aceitar as condições e depois de consultas com os Governos angolano e equato-guineense, indicaram fontes próximas da Presidência da República.
Por outro lado, um líder separatista do Estado de Rivers, Solomon Ndigbara, vulgo Osama Bin Laden, rendeu-se com suas armas ao Govero Federal Nigeriano.
Num comunicado difundido via Internet, o principal grupo armado do Delta do Níger estima que esta proposta não diz aparentemente respeito aos "combatentes da liberdade de que o MEND faz parte", mas aos criminosos como "gatunos armados, violadores e raptores à procura de resgates".
"Se esta declaração fosse dirigida aos combatentes que defendem uma causa, ela versaria sobre questões candentes como a libertação sem condição do líder do MEND, Henry Okah, e outras matérias relativas ao verdadeiro federalismo, às investigações sobre as execuções extrajudiciárias da JTF (Força Militar Especial Mista), ao calendário de retirada das tropas, aos civis deslocados, à reconstrução das suas aldeias saqueadas e à sua reabilitação", estimou o movimento separatiste.
O grupo negou que comandantes do MEND, Farah Dagogo e Boyloaf, tivessem aceite esta proposta de amnistia.
Um pouco depois do anúncio desta amnistia, o MEND perpetrou um segundo ataque contra plataformas do gigante petroleiro Shell na região, destruindo "o último principal poço dos campos petrolíferos off-shore Afremo de Shell no Estado do Delta.
A operação Hurricane Piper Alpha, lançada pelos militantes separatistas, na sequência da ofensiva militar desencadeada em Maio último, provocou danos imensos nas instalações petroleiras das firmas Shell, Chevron e Agip e reduziu ainda mais a produção do petróleo da Nigéria para cerca de 300 mil barris por dia dos recentes 800 barris dia.
Nos termos da proposta de amnistia, os que o aceitarem devem render-se e entregar todos os seus equipamentos bélicos, nomeadamente armas e munições, e pòr termo aos actos sediciosos.
Embora Henry Okah, actualmente julgado por traição, seja coberto pela amnistia, só será liberto se aceitar as condições e depois de consultas com os Governos angolano e equato-guineense, indicaram fontes próximas da Presidência da República.
Por outro lado, um líder separatista do Estado de Rivers, Solomon Ndigbara, vulgo Osama Bin Laden, rendeu-se com suas armas ao Govero Federal Nigeriano.