PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
MEND ameaça retomar ataques contra instalações petroleiras
Lagos- Nigéria (PANA) -- O Movimento para a Emancipação do Delta do Níger (MEND) ameaça retomar os seus ataques contra instalações petroleiras na província petrolífera do país para protestar contra a "lentidão" da administração do Presidente Goodluck Jonathan, noticiou sexta-feira o Guardian (Diário local).
"Os nossos ataques contra a indústria petroleiras são iminentes, visto que o Governo de Goodluck Jonathan não tem nada a oferecer ao povo do Delta do Níger", teria declarado Jomo Gbomo citado pelo Guardian.
Em Janeiro último, o primeiro grupo rebelde nigeriano anulou o seu cessar-fogo unilateral na província petrolífera, e reivindicou, um pouco após, o ataque contra a zona duma conferência onde deviam realizar-se discussões sobre a questão do Delta do Níger.
Os ataques do MEND contra as instalações petroleiras na província rebelde contribuíram para fazer subir os preços do petróleo no mercado internacional e obrigaram várias empresas a abandonarem esta região.
Mas a amnistia concedida aos rebeldes arrependidos pelo finado Presidente, Umaru Yar'Adua, ajudou a restabelecer, em grande parte, a tranquilidade na província do Delta.
Em resposta às recentes ameaças do vencedor do Prémio Nobel da Literatura, Wole Soyinka, de se retirar da "Aaron Team" (a equipa instalada pelo MEND para dialogar com o Governo), se o grupo se recusar a iniciar o diálogo com o Governo Federal, o movimento declarou preferir sempre o diálogo ao conflito.
O grupo rebelde insistiu também na manutenção de Soyinka no seio da "Aaron Team" já que "a sua presença e os seus conselhos nesta fase são preciosos para a credibilidade de qualquer diálogo com o Governo Federal".
O MEND indicou, no entanto, não perder o seu tempo e a sua energia em "discussões sem fim, que evitam a questão central do controlo dos recursos".
"Soyinka foi contactado pelo MEND para ser um observador voluntário das nossas discussões antecipadas com o Governo nigeriano devido à sua reputação inequívoca de defensor da Justiça na Nigéria.
A sua presença e os seus conselhos nesta fase serão preciosos para a credibilidade de qualquer diálogo", afirmou Jomo Gbomo.
Ele imputou à morte do Presidente Umaru Yar'Adua este atraso na conclusão das discussões entre o MEND e o Governo Federal.
"Os nossos ataques contra a indústria petroleiras são iminentes, visto que o Governo de Goodluck Jonathan não tem nada a oferecer ao povo do Delta do Níger", teria declarado Jomo Gbomo citado pelo Guardian.
Em Janeiro último, o primeiro grupo rebelde nigeriano anulou o seu cessar-fogo unilateral na província petrolífera, e reivindicou, um pouco após, o ataque contra a zona duma conferência onde deviam realizar-se discussões sobre a questão do Delta do Níger.
Os ataques do MEND contra as instalações petroleiras na província rebelde contribuíram para fazer subir os preços do petróleo no mercado internacional e obrigaram várias empresas a abandonarem esta região.
Mas a amnistia concedida aos rebeldes arrependidos pelo finado Presidente, Umaru Yar'Adua, ajudou a restabelecer, em grande parte, a tranquilidade na província do Delta.
Em resposta às recentes ameaças do vencedor do Prémio Nobel da Literatura, Wole Soyinka, de se retirar da "Aaron Team" (a equipa instalada pelo MEND para dialogar com o Governo), se o grupo se recusar a iniciar o diálogo com o Governo Federal, o movimento declarou preferir sempre o diálogo ao conflito.
O grupo rebelde insistiu também na manutenção de Soyinka no seio da "Aaron Team" já que "a sua presença e os seus conselhos nesta fase são preciosos para a credibilidade de qualquer diálogo com o Governo Federal".
O MEND indicou, no entanto, não perder o seu tempo e a sua energia em "discussões sem fim, que evitam a questão central do controlo dos recursos".
"Soyinka foi contactado pelo MEND para ser um observador voluntário das nossas discussões antecipadas com o Governo nigeriano devido à sua reputação inequívoca de defensor da Justiça na Nigéria.
A sua presença e os seus conselhos nesta fase serão preciosos para a credibilidade de qualquer diálogo", afirmou Jomo Gbomo.
Ele imputou à morte do Presidente Umaru Yar'Adua este atraso na conclusão das discussões entre o MEND e o Governo Federal.