PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Luxemburgo continua a apoiar esforços de modernização de Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Luxemburgo vai continuar a apoiar o Governo de Cabo Verde no esforço da sua modernização, declarou terca-feira, na cidade da Praia, o primeiro-ministro do Luxemburgo, Xavier Bettel.
No final de uma reunião com o seu homólogo cabo-verdiano, José Maria Neves, em que se fez o ponto de situação da cooperação bilateral e se perspetivou o próximo Programa Indicativo de Cooperação (PIC), a vigorar entre 2016 e 2020, o chefe do Governo luxemburguês destacou a forma significativa e positiva como estão a evoluir os projetos decorrentes do terceiro plano indicativo da cooperação PIC III (2010/15).
“Agora, cabe aos dois países definirem projetos para o PIC IV", afirmou Xavier Bettel Xavier Bettel que, em dezembro passado, substituiu no cargo Jean Claude Juncker.
Justificou a continuidade do apoio do Luxemburgo pelas políticas "ambiciosas e visionárias" de Cabo Verde.
No mesmo dia de manhã, o primeiro-ministro luxemburguês afirmou, no seu discurso, durante a inauguração da Escola Secundária de Ponta Verde, na ilha do Fogo, ser determinante para Cabo Verde "reforçar os recursos humanos através da educação, da formação e de medidas para facilitar o acesso ao mercado de trabalho”.
Bettel reconheceu que Cabo Verde tem tido um grande mérito no setor educativo, ao lançar de cabeça, logo nos primeiros anos após a independência, a “democratização do acesso ao ensino primário e secundário”, tendo já alcançado “resultados notáveis”, com altas taxas de escolarização.
Considera ainda que o desenvolvimento do capital humano e os altos níveis de conhecimento e compreensão técnica ou científica permitem a cada país superar os desafios da competitividade da globalização.
Bettel faz-se acompanhar nesta visita oficial a Cabo Verde, a primeira que efetua a um país fora da Europa, pelo ministro da Cooperação e Acção Humanitária, Romain Scheinder, que cumpriu um programa paralelo de encontros com o ministro cabo-verdiano das Relações Exteriores, Jorge Borges.
As relações entre os dois países iniciaram formalmente em 2002, quando foi assinado o primeiro PIC, no valor de 33,5 milhões de euros, durante uma visita a Cabo Verde do então primeiro-ministro luxemburguês, Jean-Claude Juncker.
Luxemburgo tem apoiado Cabo Verde em áreas como a saúde, a educação, o abastecimento de água e so aneamento, o ambiente e energias renováveis.
Desde então, o volume das ajudas do Grão-Ducado do Luxemburgo a Cabo Verde não pára de aumentar, tendo o segundo protocolo envolvido 45 milhões de euros, enquanto o atual PIC, que termina em 2015, ronda os 60 milhões de euros.
Cabo Verde é o terceiro país do mundo a receber mais ajudas do Luxemburgo, que dedicou um porcento do Produto Interno Bruto (PIB) à ajuda ao desenvolvimento dos países mais pobres, o que faz dele a nação que mais contribuiu para a erradicação da pobreza no mundo, em proporção com o PIB nacional.
O relatório anual do Ministério da Cooperação luxemburguês, divulgado, em julho de 2013, indica que o montante da ajuda pública destinado ao desenvolvimento dos países mais carenciados foi de 310 biliões e 447 milhões e 808 euros.
Luxemburgo encabeça assim os cinco países do mundo que respeitam o compromisso de consagrar 0,7 porçento do PIB ao desenvolvimento dos países mais pobres, assumido em 1970 na Assembleia Geral das Nações Unidas como forma de diminuir o fosso entre os países mais ricos e os menos desenvolvidos.
Além do Grão-Ducado do Luxemburgo, só respeitam este acordo a Suécia (0,99 porcento), a Noruega (0,93 porcento), a Dinamarca (0,84 porçento) e a Holanda (0,71 porcento).
-0- PANA CS/DD 05mar2014
No final de uma reunião com o seu homólogo cabo-verdiano, José Maria Neves, em que se fez o ponto de situação da cooperação bilateral e se perspetivou o próximo Programa Indicativo de Cooperação (PIC), a vigorar entre 2016 e 2020, o chefe do Governo luxemburguês destacou a forma significativa e positiva como estão a evoluir os projetos decorrentes do terceiro plano indicativo da cooperação PIC III (2010/15).
“Agora, cabe aos dois países definirem projetos para o PIC IV", afirmou Xavier Bettel Xavier Bettel que, em dezembro passado, substituiu no cargo Jean Claude Juncker.
Justificou a continuidade do apoio do Luxemburgo pelas políticas "ambiciosas e visionárias" de Cabo Verde.
No mesmo dia de manhã, o primeiro-ministro luxemburguês afirmou, no seu discurso, durante a inauguração da Escola Secundária de Ponta Verde, na ilha do Fogo, ser determinante para Cabo Verde "reforçar os recursos humanos através da educação, da formação e de medidas para facilitar o acesso ao mercado de trabalho”.
Bettel reconheceu que Cabo Verde tem tido um grande mérito no setor educativo, ao lançar de cabeça, logo nos primeiros anos após a independência, a “democratização do acesso ao ensino primário e secundário”, tendo já alcançado “resultados notáveis”, com altas taxas de escolarização.
Considera ainda que o desenvolvimento do capital humano e os altos níveis de conhecimento e compreensão técnica ou científica permitem a cada país superar os desafios da competitividade da globalização.
Bettel faz-se acompanhar nesta visita oficial a Cabo Verde, a primeira que efetua a um país fora da Europa, pelo ministro da Cooperação e Acção Humanitária, Romain Scheinder, que cumpriu um programa paralelo de encontros com o ministro cabo-verdiano das Relações Exteriores, Jorge Borges.
As relações entre os dois países iniciaram formalmente em 2002, quando foi assinado o primeiro PIC, no valor de 33,5 milhões de euros, durante uma visita a Cabo Verde do então primeiro-ministro luxemburguês, Jean-Claude Juncker.
Luxemburgo tem apoiado Cabo Verde em áreas como a saúde, a educação, o abastecimento de água e so aneamento, o ambiente e energias renováveis.
Desde então, o volume das ajudas do Grão-Ducado do Luxemburgo a Cabo Verde não pára de aumentar, tendo o segundo protocolo envolvido 45 milhões de euros, enquanto o atual PIC, que termina em 2015, ronda os 60 milhões de euros.
Cabo Verde é o terceiro país do mundo a receber mais ajudas do Luxemburgo, que dedicou um porcento do Produto Interno Bruto (PIB) à ajuda ao desenvolvimento dos países mais pobres, o que faz dele a nação que mais contribuiu para a erradicação da pobreza no mundo, em proporção com o PIB nacional.
O relatório anual do Ministério da Cooperação luxemburguês, divulgado, em julho de 2013, indica que o montante da ajuda pública destinado ao desenvolvimento dos países mais carenciados foi de 310 biliões e 447 milhões e 808 euros.
Luxemburgo encabeça assim os cinco países do mundo que respeitam o compromisso de consagrar 0,7 porçento do PIB ao desenvolvimento dos países mais pobres, assumido em 1970 na Assembleia Geral das Nações Unidas como forma de diminuir o fosso entre os países mais ricos e os menos desenvolvidos.
Além do Grão-Ducado do Luxemburgo, só respeitam este acordo a Suécia (0,99 porcento), a Noruega (0,93 porcento), a Dinamarca (0,84 porçento) e a Holanda (0,71 porcento).
-0- PANA CS/DD 05mar2014