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Agência Panafricana de Notícias
Luxemburgo concede a Cabo Verde 3,2 milhões de euros para reabilitar escolas
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Governo de Grão-Ducado do Luxemburgo concede a Cabo Verde mais 3,2 milhões de euros, sob forma de suplemento ao Programa Indicativo de Cooperação (PIC) entre os dois países, para financiar um prrograma de reabilitação de escolas e sanitários nos mesmos estabelecimentos em vários municípios do país, apurou a PANA de fonte segura.
O protocolo de cooperação foi rubricado segunda-feira última na cidade da Praia pelo ministro luxemburguês da Cooperação e Ação Humanitária, Romain Schneide, e pelo ministro cabo-verdiano dos Negócios Estrangeiros e Comunidades, Luís Filipe Tavares, no âmbito da 17ª Comissão Paritária entre o Luxemburgo e Cabo Verde.
Este acordo rubricado nos setores da água e saneamento visa aumentar as instalações sanitárias em 100 escolas, em vez de 25 previstas inicialmente no âmbito do programa de cooperação luxemburguês (PIC 2016-2020) dotado de 48 milhões de euros.
O encontro ficou marcado também pela assinatura de um protocolo visando o reforço dos setores das energias renováveis que tem como propósito baixar o preço da eletricidade em Cabo Verde.
A conferência serviu também para as duas partes fazerem o ponto da situação do quarto Programa Indicativo de Cooperação 2016-2020, dotado de um envelope de 48 milhões de euros, dos quais 32 milhões alocados ao emprego e empregabilidade, 12,3 milhões à água e saneamento e 4,5 milhões às energias renováveis, sendo estas áreas as principais áreas da cooperação entre as duas partes.
Em declarações à imprensa, Luís Filipe Tavares adiantou que, na reunião, em que participaram outros membros do Governo cabo-verdiano, foi possível analisar a cooperação bilateral em diversas áreas, considerando que a "avaliação foi muito positiva".
"Analisámos aspetos que devem ser reforçados, questões que têm a ver com a água e ao saneamento, ao emprego e empregabilidade. Fizemos o exercício de avaliação dos projetos em curso e perspetivamos outros passos a dar para a consolidação", disse.
Todavia, reconheceu a necessidade de se acelerar alguns projetos na área do emprego e formação profissional.
Por sua vez, o ministro luxemburguês sublinhou que a reunião proporcionou um "momento para mostrar que o Luxemburgo trabalha como parceiro de Cabo Verde".
Romain Schneider sublinhou a "força" e a "confiança" das relações entre os dois países, assinalando que Cabo Verde é o único país com o qual o Luxemburgo tem um PIC.
"Fizemos um ponto de situação sobre diferentes projetos. Há setores que, para nós, continuam muito caros, como a educação, a formação profissional, a saúde, a governação, as energias renováveis e a água e o saneamento", disse.
Acrescentou, que "para o Luxemburgo, a erradicação da pobreza é a prioridade".
Romain Schneider explicou que a avaliação incidiu sobretudo em projetos do programa de cooperação anterior (PICIII), adiantando que houve pontos fortes e outros que se atrasaram um pouco mas que estão a ser concluídos.
"A saúde foi um ponto muito forte. Fizemos muitas coisas em conjunto nos anos anteriores. No caso da água e do saneamento, foram realizados projetos concretos e vamos continuar a alimentar mais escolas de água potável, aumentando a qualidade da água", precisou.
-0- PANA CS/DD 20junho2017
O protocolo de cooperação foi rubricado segunda-feira última na cidade da Praia pelo ministro luxemburguês da Cooperação e Ação Humanitária, Romain Schneide, e pelo ministro cabo-verdiano dos Negócios Estrangeiros e Comunidades, Luís Filipe Tavares, no âmbito da 17ª Comissão Paritária entre o Luxemburgo e Cabo Verde.
Este acordo rubricado nos setores da água e saneamento visa aumentar as instalações sanitárias em 100 escolas, em vez de 25 previstas inicialmente no âmbito do programa de cooperação luxemburguês (PIC 2016-2020) dotado de 48 milhões de euros.
O encontro ficou marcado também pela assinatura de um protocolo visando o reforço dos setores das energias renováveis que tem como propósito baixar o preço da eletricidade em Cabo Verde.
A conferência serviu também para as duas partes fazerem o ponto da situação do quarto Programa Indicativo de Cooperação 2016-2020, dotado de um envelope de 48 milhões de euros, dos quais 32 milhões alocados ao emprego e empregabilidade, 12,3 milhões à água e saneamento e 4,5 milhões às energias renováveis, sendo estas áreas as principais áreas da cooperação entre as duas partes.
Em declarações à imprensa, Luís Filipe Tavares adiantou que, na reunião, em que participaram outros membros do Governo cabo-verdiano, foi possível analisar a cooperação bilateral em diversas áreas, considerando que a "avaliação foi muito positiva".
"Analisámos aspetos que devem ser reforçados, questões que têm a ver com a água e ao saneamento, ao emprego e empregabilidade. Fizemos o exercício de avaliação dos projetos em curso e perspetivamos outros passos a dar para a consolidação", disse.
Todavia, reconheceu a necessidade de se acelerar alguns projetos na área do emprego e formação profissional.
Por sua vez, o ministro luxemburguês sublinhou que a reunião proporcionou um "momento para mostrar que o Luxemburgo trabalha como parceiro de Cabo Verde".
Romain Schneider sublinhou a "força" e a "confiança" das relações entre os dois países, assinalando que Cabo Verde é o único país com o qual o Luxemburgo tem um PIC.
"Fizemos um ponto de situação sobre diferentes projetos. Há setores que, para nós, continuam muito caros, como a educação, a formação profissional, a saúde, a governação, as energias renováveis e a água e o saneamento", disse.
Acrescentou, que "para o Luxemburgo, a erradicação da pobreza é a prioridade".
Romain Schneider explicou que a avaliação incidiu sobretudo em projetos do programa de cooperação anterior (PICIII), adiantando que houve pontos fortes e outros que se atrasaram um pouco mas que estão a ser concluídos.
"A saúde foi um ponto muito forte. Fizemos muitas coisas em conjunto nos anos anteriores. No caso da água e do saneamento, foram realizados projetos concretos e vamos continuar a alimentar mais escolas de água potável, aumentando a qualidade da água", precisou.
-0- PANA CS/DD 20junho2017