PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Luxemburgo apoia redinamização do setor das microfinanças em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – Cabo Verde conta com um financiamento de 1,375 milhão de euros, concedido pelo Luxemburgo, para redinamizar, nos próximos três anos, o setor de microfinanças no arquipélago, apurou a PANA de fonte oficial.
Trata-se de um aposta do Governo cabo-verdiano para profissionalizar o setor e prepará-lo para se abrir à economia de escala.
Para dar a conhecer os conceitos básicos de microfinanças e apresentar a situação do setor no país, o Ministério da Juventude, Emprego e Desenvolvimento dos Recursos Humanos (MJEDRH) promoveu, segunda-feira, na cidade da Praia,um encontro com os jornalistas.
O encontro realizou-se no âmbito da II Semana das Microfinanças em Cabo Verde, que decorre sob o lema “Microfinanças: Caminho para a inclusão financeira”.
Na ocasião, a ministra da Juventude, Emprego e Desenvolvimento dos Recursos Humanos, Janira Hopffer Almada, anunciou que o financiamento luxemburguês vai permitir a revisão da lei que regula as microfinanças, a elaboração de um plano estratégico para o setor, o reforço da Federação das Microfinanças (FAM-F) já em curso e das instituições de microfinanças (IFM).
A governante explicou que o que se pretende com este processo "é a consolidação destas instituições na perspetiva de podermos criar economias de escala" em Cabo Verde.
Um estudo em curso sobre o impacto do setor de microfinanças no país permite concluir que este setor tem tido um impacto positivo, embora moderado, no país em três itens, designadamente no rendimento, na atividade empreendedora e na luta contra a pobreza.
No entanto, Janira Hopffer Almada considera que os mesmos dados permitem também concluir que é importante investir na supervisão prudencial e não prudencial do setor, devendo, para o efeito, as IMF melhorar as suas normas de contabilidade e a sua capacidade de fornecimento de dados.
De acordo com a governante, o propósito é fazer com que o acompanhamento e a supervisão possam decorrer de forma eficaz e eficiente.
As IMF devem igualmente investir em melhores estratégias de marketing, principalmente junto do potencial público-alvo ainda não atingido.
O MJEDRH, em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), apresentou recentemente uma a proposta de revisão da lei sobre microfinanças em Cabo Verde para a socialização.
A revisão dessa legislação visa criar um quadro legal que dê resposta às exigências de um setor “cada vez mais dinâmico e exigente”, conforme a Janira Hoppfer Almada.
Em 2010, foi publicado um estudo sobre o mercado das microfinanças em Cabo Verde, que recomendava uma maior dinâmica no setor em Cabo Verde.
Os resultados do estudo apontavam ainda para a necessidade de se rever a legislação, da implementação de um fundo de risco e a capacitação técnica das instituições de microfinanças.
O estudo, que tinha por objetivo a avaliação da situação e potenciar o mercado das microfinanças em Cabo Verde, verificou, igualmente, um desfasamento considerável entre a oferta e a procura dos serviços junto das IMF.
-0- PANA CS/IZ 19nov2013
Trata-se de um aposta do Governo cabo-verdiano para profissionalizar o setor e prepará-lo para se abrir à economia de escala.
Para dar a conhecer os conceitos básicos de microfinanças e apresentar a situação do setor no país, o Ministério da Juventude, Emprego e Desenvolvimento dos Recursos Humanos (MJEDRH) promoveu, segunda-feira, na cidade da Praia,um encontro com os jornalistas.
O encontro realizou-se no âmbito da II Semana das Microfinanças em Cabo Verde, que decorre sob o lema “Microfinanças: Caminho para a inclusão financeira”.
Na ocasião, a ministra da Juventude, Emprego e Desenvolvimento dos Recursos Humanos, Janira Hopffer Almada, anunciou que o financiamento luxemburguês vai permitir a revisão da lei que regula as microfinanças, a elaboração de um plano estratégico para o setor, o reforço da Federação das Microfinanças (FAM-F) já em curso e das instituições de microfinanças (IFM).
A governante explicou que o que se pretende com este processo "é a consolidação destas instituições na perspetiva de podermos criar economias de escala" em Cabo Verde.
Um estudo em curso sobre o impacto do setor de microfinanças no país permite concluir que este setor tem tido um impacto positivo, embora moderado, no país em três itens, designadamente no rendimento, na atividade empreendedora e na luta contra a pobreza.
No entanto, Janira Hopffer Almada considera que os mesmos dados permitem também concluir que é importante investir na supervisão prudencial e não prudencial do setor, devendo, para o efeito, as IMF melhorar as suas normas de contabilidade e a sua capacidade de fornecimento de dados.
De acordo com a governante, o propósito é fazer com que o acompanhamento e a supervisão possam decorrer de forma eficaz e eficiente.
As IMF devem igualmente investir em melhores estratégias de marketing, principalmente junto do potencial público-alvo ainda não atingido.
O MJEDRH, em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), apresentou recentemente uma a proposta de revisão da lei sobre microfinanças em Cabo Verde para a socialização.
A revisão dessa legislação visa criar um quadro legal que dê resposta às exigências de um setor “cada vez mais dinâmico e exigente”, conforme a Janira Hoppfer Almada.
Em 2010, foi publicado um estudo sobre o mercado das microfinanças em Cabo Verde, que recomendava uma maior dinâmica no setor em Cabo Verde.
Os resultados do estudo apontavam ainda para a necessidade de se rever a legislação, da implementação de um fundo de risco e a capacitação técnica das instituições de microfinanças.
O estudo, que tinha por objetivo a avaliação da situação e potenciar o mercado das microfinanças em Cabo Verde, verificou, igualmente, um desfasamento considerável entre a oferta e a procura dos serviços junto das IMF.
-0- PANA CS/IZ 19nov2013