PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Lusofonia ajuda São Tomé e Príncipe a criar serviços para combater doenças da pele
São Tomé, São Tomé e Príncipe- (PANA) - São Tomé e Príncipe lançou as bases para a criação de um serviço de dermatologia, com o apoio de especialistas portugueses, angolanos e moçambicanos, para tratar várias doenças da pele muito frequentes ultimamente no arquipélago, soube-se de fonte médica esta terça-feira, em São Tomé.
“Os inúmeros casos de doença da pele a que se assiste em São Tomé (e Príncipe) advém do estilo de vida de muitos São-tomenses", declarou o médico João Maia, exemplificando que “muitas pessoas andam descalças, sem escrúpulos".
No seu entender, essa situação contribuiu para o aparecimento de várias infeções no arquipélago.
Para alterar o quadro atual, o médico defendeu a melhoria da higiene e a criação pelos sistemas nacionais de saúde de "uma estratégia de abordagem que passe pela educação da população".
“As feridas são tratadas de uma maneira pouco eficiente, depois elas se transformam em úlcera”, disse.
Com o apoio dos vários sistemas nacionais de saúde, mormente de Portugal, foram feitos estudos sobre a origem da "celulite necrotizante", em 2017, uma doença que, no início deste ano, chegou a afetar várias pessoas sem, no entanto, causar mortes.
As primeiras jornadas da Lusofonia contra a dermatologia tiveram o seu início, esta segunda-feira, 16, com o fim previsto para 20 deste mês, e com a participação de médicos portugueses, angolanos e moçambicanos para troca de experiências.
João Maia reconheceu que Angola e Moçambique têm experiência na medicina tropical e outros contributos que são válidos para o sistema nacional de saúde de Portugal.
Mais do que troca de experiências, disse, o Instituto Marques de Valle Flor (IMVF) e a sociedade de dermato-venerelogía (SPDV) vão apoiar o Estado são-tomense a criar um serviço de dermatologia para atendimento e tratamento de doenças da pele, serviço inexistente no sistema de saúde do arquipélago.
“Esta missão vai realizar algumas cirurgias e criar mecanismos de educação e regras fundamentais para lidar com os problemas e saber como tratar uma pequena ferida”, disse.
Na África Subsariana, a doença de pele afeta mais de metade da população, mas, recordou o especialista português, muitas patologias não são letais e têm impacto na vida social dos seus portadores.
-0- PANA RMG/IZ 17julho2018
“Os inúmeros casos de doença da pele a que se assiste em São Tomé (e Príncipe) advém do estilo de vida de muitos São-tomenses", declarou o médico João Maia, exemplificando que “muitas pessoas andam descalças, sem escrúpulos".
No seu entender, essa situação contribuiu para o aparecimento de várias infeções no arquipélago.
Para alterar o quadro atual, o médico defendeu a melhoria da higiene e a criação pelos sistemas nacionais de saúde de "uma estratégia de abordagem que passe pela educação da população".
“As feridas são tratadas de uma maneira pouco eficiente, depois elas se transformam em úlcera”, disse.
Com o apoio dos vários sistemas nacionais de saúde, mormente de Portugal, foram feitos estudos sobre a origem da "celulite necrotizante", em 2017, uma doença que, no início deste ano, chegou a afetar várias pessoas sem, no entanto, causar mortes.
As primeiras jornadas da Lusofonia contra a dermatologia tiveram o seu início, esta segunda-feira, 16, com o fim previsto para 20 deste mês, e com a participação de médicos portugueses, angolanos e moçambicanos para troca de experiências.
João Maia reconheceu que Angola e Moçambique têm experiência na medicina tropical e outros contributos que são válidos para o sistema nacional de saúde de Portugal.
Mais do que troca de experiências, disse, o Instituto Marques de Valle Flor (IMVF) e a sociedade de dermato-venerelogía (SPDV) vão apoiar o Estado são-tomense a criar um serviço de dermatologia para atendimento e tratamento de doenças da pele, serviço inexistente no sistema de saúde do arquipélago.
“Esta missão vai realizar algumas cirurgias e criar mecanismos de educação e regras fundamentais para lidar com os problemas e saber como tratar uma pequena ferida”, disse.
Na África Subsariana, a doença de pele afeta mais de metade da população, mas, recordou o especialista português, muitas patologias não são letais e têm impacto na vida social dos seus portadores.
-0- PANA RMG/IZ 17julho2018