PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Luis Sambo agradece sua recondução ao cargo na OMS/Africa
Luanda- ANgola (PANA) -- o director regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para África, Luís Gomes Sambo, exprimiu, nessa quinta-feira, em Genebra (Suiça), no discurso de aceitação, a sua gratidão aos governos dos Estados membros da região africana da organização, em especial aos ministros da Saúde, pela confiança depositada na sua recondução ao cargo.
Segundo ele, apesar dos progressos obtidos na melhoria da situação sanitária em África, a mortalidade materna e infantil, o HIV/Sida, o paludismo, a tuberculose, as doenças tropicais negligenciadas, as epidemias e o fardo emergente das doenças crónicas continuam a atíngir drasticamente as populações do continente, em especial as mais pobres.
"O limitado acesso aos cuidados de saúde de qualidade e outros determinantes sociais da saúde continuam a ser os problemas críticos cuja solução passa pela gestão mais equitativa dos recursos a todos os níveis.
Neste sentido, os cuidados de saúde primários continuam a ser a abordagem de base", salientou o médico angolano que iniciará oficialmente o seu segundo mandato a 01 de Fevereiro de 2010.
Referindo-se aos progressos registados até a esta data no alcance dos objectivos de desenvolvimento do milénio, relativos à saúde, Luís Sambo sublinhou a necessidade de acelerar a cadência da sua implementação em África e indicou aos delegados que as estratégias de cooperação com os países, recentemente actualizadas, vão guiar a acção da OMS a nível dos países.
Neste contexto, um acento particular será colocado na análise da situação e das tendências sanitárias com vista à produção das bases factuais necessárias para a adopção das melhores políticas, elaboração e aplicação das normas e padrões da promoção da pesquisa em saúde e dos subsídios técnicos para o apoio à implementação de programas prioritários de saúde e de intervenções relacionada.
Contudo, Luís Sambo exprimiu preocupações quanto aos limitados recursos orçamentais para prestar, aos Estados membros, um apoio em áreas como a gestão dos sistemas de saúde, os sistemas de informação sanitária, as doenças não transmissíveis, a saúde materna e as doenças tropicais negligenciadas.
Na sua óptica, se os financiamentos da OMS fossem mais flexíveis e previsíveis, poderiam concentrar-se nos problemas de saúde de forma mais holística, utilizando a abordagem baseada nos sistemas e fornecendo um apoio mais eficaz aos Estados membros.
Por sua vez, a directora-geral da OMS, Margaret Chan, declarou que "é um dia muito lindo para mim, um dia em que vejo o meu irmão ser novamente nomeado para que possamos prosseguir com a nossa acção e fazer a diferença nos esforços em prol da saúde das populações africanas, particularmente a mulher".
Falando em nome dos 46 Estados Membros da Região africana, Ali Djibo, da República do Níger, referiu que a eleição unânime de Sambo se deve às suas qualidades de gestão, aos progressos significativos realizados pela região durante o primeiro mandato e ao conhecimento dos sistemas de saúde, desde o nível terciário ao periférico, incluindo o nível comunitário.
A 126ª Sessão do Comité Executivo da OMS conta com a participação de 34 Estados membros.
Luís Gomes Sambo formou-se em medicina pela Universidade Agostinho Neto e Nova de Lisboa, tendo exercido o cargo de vice-ministro da saúde em Angola de 1983 a 1989, antes de integrar a OMS.
Ele ocupou ainda diversos postos no seio da OMS, incluindo os de chefe da Equipa de Apoio Estratégico inter-países para os países da África Austral.
Segundo ele, apesar dos progressos obtidos na melhoria da situação sanitária em África, a mortalidade materna e infantil, o HIV/Sida, o paludismo, a tuberculose, as doenças tropicais negligenciadas, as epidemias e o fardo emergente das doenças crónicas continuam a atíngir drasticamente as populações do continente, em especial as mais pobres.
"O limitado acesso aos cuidados de saúde de qualidade e outros determinantes sociais da saúde continuam a ser os problemas críticos cuja solução passa pela gestão mais equitativa dos recursos a todos os níveis.
Neste sentido, os cuidados de saúde primários continuam a ser a abordagem de base", salientou o médico angolano que iniciará oficialmente o seu segundo mandato a 01 de Fevereiro de 2010.
Referindo-se aos progressos registados até a esta data no alcance dos objectivos de desenvolvimento do milénio, relativos à saúde, Luís Sambo sublinhou a necessidade de acelerar a cadência da sua implementação em África e indicou aos delegados que as estratégias de cooperação com os países, recentemente actualizadas, vão guiar a acção da OMS a nível dos países.
Neste contexto, um acento particular será colocado na análise da situação e das tendências sanitárias com vista à produção das bases factuais necessárias para a adopção das melhores políticas, elaboração e aplicação das normas e padrões da promoção da pesquisa em saúde e dos subsídios técnicos para o apoio à implementação de programas prioritários de saúde e de intervenções relacionada.
Contudo, Luís Sambo exprimiu preocupações quanto aos limitados recursos orçamentais para prestar, aos Estados membros, um apoio em áreas como a gestão dos sistemas de saúde, os sistemas de informação sanitária, as doenças não transmissíveis, a saúde materna e as doenças tropicais negligenciadas.
Na sua óptica, se os financiamentos da OMS fossem mais flexíveis e previsíveis, poderiam concentrar-se nos problemas de saúde de forma mais holística, utilizando a abordagem baseada nos sistemas e fornecendo um apoio mais eficaz aos Estados membros.
Por sua vez, a directora-geral da OMS, Margaret Chan, declarou que "é um dia muito lindo para mim, um dia em que vejo o meu irmão ser novamente nomeado para que possamos prosseguir com a nossa acção e fazer a diferença nos esforços em prol da saúde das populações africanas, particularmente a mulher".
Falando em nome dos 46 Estados Membros da Região africana, Ali Djibo, da República do Níger, referiu que a eleição unânime de Sambo se deve às suas qualidades de gestão, aos progressos significativos realizados pela região durante o primeiro mandato e ao conhecimento dos sistemas de saúde, desde o nível terciário ao periférico, incluindo o nível comunitário.
A 126ª Sessão do Comité Executivo da OMS conta com a participação de 34 Estados membros.
Luís Gomes Sambo formou-se em medicina pela Universidade Agostinho Neto e Nova de Lisboa, tendo exercido o cargo de vice-ministro da saúde em Angola de 1983 a 1989, antes de integrar a OMS.
Ele ocupou ainda diversos postos no seio da OMS, incluindo os de chefe da Equipa de Apoio Estratégico inter-países para os países da África Austral.