PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Lojas encerradas em Conakry após rumores sobre morte de Dadis Camara
Conakry- Guiné-Conakry (PANA) -- Vários comerciantes de Madina, o maior mercado da Guiné-Conakry, encerraram as suas lojas sábado depois de rumores persistentes sobre a morte do chefe da Junta, o capitão Moussa Dadis Camara, evacuado sexta-feira para Rabat, em Marrocos, para tratamento depois de ter sido ferido a tiro pelo seu ajudante de campo.
Dadis Camara foi ferido durante uma discussão com o seu ajudante de campo, Aboubacar "Toumba" Diakité, sobre os massacres de 28 de Setembro, nos quais militares liderados por este último mataram a tiro cerca de 150 pessoas e feriram mais de mil e 200 outras que denunciavam a intenção do chefe da Junta de se candidatar às eleições presidenciais previstas para Janeiro de 2010.
Apesar das garantias da sua detenção dadas pouco depois do atentado pelo ministro junto da Presidência encarregue da Comunicação, Idrissa Chérif, o tenente Toumba Diakité continua em fuga.
"Acabamos de ser informados que Dadis morreu e como sabemos com a experiência que tais eventos criam a desordem preferimos regressar às nossas casas e esperar para ver o que o futuro nos reserva", disse à PANA um comerciante que se preparava para encerrar a sua loja.
Polícias nos arredores do mercado abandonaram o local, deixando os automobilistas criar engarrafamentos, enquanto os taxistas pedem aos passageiros para descer dos seus veículos para regressar às suas casas e várias bombas de combustível estavam encerradas.
Segundo um advogado, que guardou o anonimato, todas as opções são possíveis, nomeadamente a dum outro golpe de força se o chefe da Junta morrer.
Adiantou que um clima de desconfiança e suspeição prevalece entre os membros do Conselho Nacional para a Democracia e Desenvolvimento (CNDD), no poder desde 23 de Dezembro último depois da morte do Presidente Lansana Conté na sequência duma doença prolongada.
Dadis Camara foi ferido durante uma discussão com o seu ajudante de campo, Aboubacar "Toumba" Diakité, sobre os massacres de 28 de Setembro, nos quais militares liderados por este último mataram a tiro cerca de 150 pessoas e feriram mais de mil e 200 outras que denunciavam a intenção do chefe da Junta de se candidatar às eleições presidenciais previstas para Janeiro de 2010.
Apesar das garantias da sua detenção dadas pouco depois do atentado pelo ministro junto da Presidência encarregue da Comunicação, Idrissa Chérif, o tenente Toumba Diakité continua em fuga.
"Acabamos de ser informados que Dadis morreu e como sabemos com a experiência que tais eventos criam a desordem preferimos regressar às nossas casas e esperar para ver o que o futuro nos reserva", disse à PANA um comerciante que se preparava para encerrar a sua loja.
Polícias nos arredores do mercado abandonaram o local, deixando os automobilistas criar engarrafamentos, enquanto os taxistas pedem aos passageiros para descer dos seus veículos para regressar às suas casas e várias bombas de combustível estavam encerradas.
Segundo um advogado, que guardou o anonimato, todas as opções são possíveis, nomeadamente a dum outro golpe de força se o chefe da Junta morrer.
Adiantou que um clima de desconfiança e suspeição prevalece entre os membros do Conselho Nacional para a Democracia e Desenvolvimento (CNDD), no poder desde 23 de Dezembro último depois da morte do Presidente Lansana Conté na sequência duma doença prolongada.