PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Liga Árabe felicita enviado da ONU na Líbia
Tripoli,Líbia (PANA) – O enviado especial da Liga Árabe na Líbia, Salah Eddine al-Jabali, afirmou que o enviado das Nações Unidas na Líbia, Martin Kobler, é um bom negociador.
Numa entrevista difundida terça-feira última na televisão Libya TV, al-Jabali disse ter-se reunido com várias vezes com Kobler e que existe uma grande coordenação entre a Liga Árabe e a ONU para se encontrar meios para se buscar soluções para a crise na Líbia.
Lembrou que «o povo líbio viveu durante 40 anos na paralisia e o diálogo nacional significa ainda para alguns um meio de realizar conquistas no terreno ».
Acrescentou que « a cultura do diálogo e a aceitação de outrem podem estar ausentes em várias sociedades árabes ».
Sublinhou, por outro lado, que « quando a Organização do Tratado do Atlântico do Norte (OTAN) interveio na Líbia, ela destruiu tudo fazendo um deserto, destruindo o Exército, as instituições de segurança e do Governo ».
A seu ver, "o que aconteceu na Líbia representa um cenário similar ao que aconteceu no Iraque, em particular o desmantelamento do Exército".
Exprimiu a esperança de ver a situação evoluir em 2017 a nível da crise líbia na medida em que, frisou, o país não pode permitir mais conflitos e mais divisões.
No seu entender, o dossiê da Líbia registará provavelmente muitas intervenções estrangeiras, devido ao grande número de interesses estrangeiros neste território com a presença do petróleo e a posição estratégica privilegiada no Mar Mediterrâneo, o que faz dela objeto de cobiça.
-0- PANA BY/JSG/FK/DD 28dez2016
Numa entrevista difundida terça-feira última na televisão Libya TV, al-Jabali disse ter-se reunido com várias vezes com Kobler e que existe uma grande coordenação entre a Liga Árabe e a ONU para se encontrar meios para se buscar soluções para a crise na Líbia.
Lembrou que «o povo líbio viveu durante 40 anos na paralisia e o diálogo nacional significa ainda para alguns um meio de realizar conquistas no terreno ».
Acrescentou que « a cultura do diálogo e a aceitação de outrem podem estar ausentes em várias sociedades árabes ».
Sublinhou, por outro lado, que « quando a Organização do Tratado do Atlântico do Norte (OTAN) interveio na Líbia, ela destruiu tudo fazendo um deserto, destruindo o Exército, as instituições de segurança e do Governo ».
A seu ver, "o que aconteceu na Líbia representa um cenário similar ao que aconteceu no Iraque, em particular o desmantelamento do Exército".
Exprimiu a esperança de ver a situação evoluir em 2017 a nível da crise líbia na medida em que, frisou, o país não pode permitir mais conflitos e mais divisões.
No seu entender, o dossiê da Líbia registará provavelmente muitas intervenções estrangeiras, devido ao grande número de interesses estrangeiros neste território com a presença do petróleo e a posição estratégica privilegiada no Mar Mediterrâneo, o que faz dela objeto de cobiça.
-0- PANA BY/JSG/FK/DD 28dez2016