PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Liga Árabe discute formação de força árabe contra terrorismo na região
Tripoli, Líbia (PANA) - O secretário-geral da Liga Árabe, Nabil Al-Arabi, realizará consultas com líderes árabes sobre a necessidade de se formar uma força para lutar contra o terrorismo e insegurança na região, noticiou a imprensa líbia.
Al-Arabi, explicou que a situação atual não é uma guerra regular, mas que se trata de fazer face a grupos terroristas que ameaçam a segurança nacional árabe.
Acrescentou que as emendas propostas para a próxima cimeira, a fim de se acrescentarem à Carta da Liga Árabe, confirmam mecanismos específicos que confortam a ação árabe comum.
Abordando a divergência entre o Egito e o Qatar, notada na última reunião sobre a Líbia, Al-Arabi indicou que a mesma se relaciona com a legitimidade da Câmara dos Representantes (Parlamento) e o Governo interino líbios reconhecidos regional e internacionalmente.
Também tem a ver com a necessidade de ajudar o Exército líbio, enquanto a posição do Qatar é diferente e muito reticente relativamente a esta decisão, explicou o SG da Liga Árabe.
O Egito propôs aos países-membros da Liga Árabe a formação duma força árabe comum com a missão de intervir na Líbia para erradicar grupos terroristas, incluindo Daech (Estado Islâmico), em plena expansão neste país inseguro desde a destituição, em agosto de 2011, do então regime de Muamar Kadafi, após 42 anos de poder absoluto.
Mas esta proposta esbarrou contra a oposição de alguns países, nomeadamente o Qatar e a Argélia.
O chefe do Governo interino líbio, Abdallah Al-Theni, afirmou que o Estado só sairá do impasse mediante «uma aliança dos Árabes e um trabalho sério para resolver o problema do armamento do Exército ».
Sublinhou ter analisado, com o Presidente egípcio, Abdel Fattah Al-Sissi, a formação duma « frente de defesa árabe » para a Líbia dirigida pelos países que apoiam o Governo e o Exército líbios, mormente o Egito, a Árabia Saudita, os Emirados Árabes Unidos e a Jordânia.
-0- PANA BY/IS/IBA/FK/DD 03março2015
Al-Arabi, explicou que a situação atual não é uma guerra regular, mas que se trata de fazer face a grupos terroristas que ameaçam a segurança nacional árabe.
Acrescentou que as emendas propostas para a próxima cimeira, a fim de se acrescentarem à Carta da Liga Árabe, confirmam mecanismos específicos que confortam a ação árabe comum.
Abordando a divergência entre o Egito e o Qatar, notada na última reunião sobre a Líbia, Al-Arabi indicou que a mesma se relaciona com a legitimidade da Câmara dos Representantes (Parlamento) e o Governo interino líbios reconhecidos regional e internacionalmente.
Também tem a ver com a necessidade de ajudar o Exército líbio, enquanto a posição do Qatar é diferente e muito reticente relativamente a esta decisão, explicou o SG da Liga Árabe.
O Egito propôs aos países-membros da Liga Árabe a formação duma força árabe comum com a missão de intervir na Líbia para erradicar grupos terroristas, incluindo Daech (Estado Islâmico), em plena expansão neste país inseguro desde a destituição, em agosto de 2011, do então regime de Muamar Kadafi, após 42 anos de poder absoluto.
Mas esta proposta esbarrou contra a oposição de alguns países, nomeadamente o Qatar e a Argélia.
O chefe do Governo interino líbio, Abdallah Al-Theni, afirmou que o Estado só sairá do impasse mediante «uma aliança dos Árabes e um trabalho sério para resolver o problema do armamento do Exército ».
Sublinhou ter analisado, com o Presidente egípcio, Abdel Fattah Al-Sissi, a formação duma « frente de defesa árabe » para a Líbia dirigida pelos países que apoiam o Governo e o Exército líbios, mormente o Egito, a Árabia Saudita, os Emirados Árabes Unidos e a Jordânia.
-0- PANA BY/IS/IBA/FK/DD 03março2015