PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líderes religiosos defendem limitação da atividade pastoral em Angola
Huambo, Angola (PANA) - Líderes religiosos na província central angolana do Huambo defenderam, terça-feira, a proibição legal do exercício da atividade pastoral por cidadãos sem formação teológica.
Falando à agência angolana de notícias (Angop), à margem da apreciação, em Conselho de Ministros, da nova proposta de Lei sobre Liberdade de Religião, Crença e Culto, os entrevistados disseram que a não limitação da atividade pastoral "está na base da proliferação de seitas religiosas no país".
O pastor Euclides dos Santos, da Igreja Metodista, afirmou que muitos que se intitulam pastor e lideram denominações religiosas não o são verdadeiramente, pois, justificou, não promovem o evangelho da paz, da justiça social e do amor ao próximo.
A falta de formação teológica, segundo o pastor Euclides dos Santos, tem gerado situações favoráveis para a desestruturação familiar, sendo, por isso, urgente a aprovação de uma lei que regule o exercício pastoral.
Já o presidente da União Sudoeste de Angola da Igreja Adventista do 7º Dia, reverendo Manuel Filipe da Silva, o verdadeiro papel da igreja está a ser distorcido, no país, "pelos pastores sem formação".
Como consequência, afirmou, as igrejas não conseguem promover a paz entre os seus membros, a sã convivência e o respeito pela vida humana, devendo, deste modo, impor-se alguns limites ao exercício sacerdotal.
Por sua vez, o bispo da Igreja JOSAFAT na província do Huambo, Yuri Paulino, destacou que o Ministério Pastoral é uma vocação que, por sua vez, exige formação teológica, a fim de não confundir-se a sociedade, visto que a igreja tem o papel essencial de apaziguar os espíritos, educar, sensibilizar a população e cultivar dentro dela altos padrões de comportamentos, fidelidade, integridade e temor a Deus.
Mostrou-se, por isso, satisfeito com a iniciativa do Governo a favor da igreja, referindo que a liberdade religiosa, de crença e de culto é um problema que deve ser discutido por todos os líderes religiosos, para se evitar falsos profetas, tal como revela a Bíblia Sagrada.
Os entrevistados disseram, também, que o exercício da profissão da fé deve ser feito dentro dos princípios éticos, morais e espirituais, evitando o fundamentalismo, enquanto obstáculo à liberdade religiosa.
Defenderam a necessidade de se acabar com o fundamentalismo religioso e com a proliferação de seitas religiosas que "tem preocupado a todos, devido ao surgimento de novos hábitos e costumes, marcados com acusações de feitiçaria entre familiares".
-0- PANA IZ 29agosto2018
Falando à agência angolana de notícias (Angop), à margem da apreciação, em Conselho de Ministros, da nova proposta de Lei sobre Liberdade de Religião, Crença e Culto, os entrevistados disseram que a não limitação da atividade pastoral "está na base da proliferação de seitas religiosas no país".
O pastor Euclides dos Santos, da Igreja Metodista, afirmou que muitos que se intitulam pastor e lideram denominações religiosas não o são verdadeiramente, pois, justificou, não promovem o evangelho da paz, da justiça social e do amor ao próximo.
A falta de formação teológica, segundo o pastor Euclides dos Santos, tem gerado situações favoráveis para a desestruturação familiar, sendo, por isso, urgente a aprovação de uma lei que regule o exercício pastoral.
Já o presidente da União Sudoeste de Angola da Igreja Adventista do 7º Dia, reverendo Manuel Filipe da Silva, o verdadeiro papel da igreja está a ser distorcido, no país, "pelos pastores sem formação".
Como consequência, afirmou, as igrejas não conseguem promover a paz entre os seus membros, a sã convivência e o respeito pela vida humana, devendo, deste modo, impor-se alguns limites ao exercício sacerdotal.
Por sua vez, o bispo da Igreja JOSAFAT na província do Huambo, Yuri Paulino, destacou que o Ministério Pastoral é uma vocação que, por sua vez, exige formação teológica, a fim de não confundir-se a sociedade, visto que a igreja tem o papel essencial de apaziguar os espíritos, educar, sensibilizar a população e cultivar dentro dela altos padrões de comportamentos, fidelidade, integridade e temor a Deus.
Mostrou-se, por isso, satisfeito com a iniciativa do Governo a favor da igreja, referindo que a liberdade religiosa, de crença e de culto é um problema que deve ser discutido por todos os líderes religiosos, para se evitar falsos profetas, tal como revela a Bíblia Sagrada.
Os entrevistados disseram, também, que o exercício da profissão da fé deve ser feito dentro dos princípios éticos, morais e espirituais, evitando o fundamentalismo, enquanto obstáculo à liberdade religiosa.
Defenderam a necessidade de se acabar com o fundamentalismo religioso e com a proliferação de seitas religiosas que "tem preocupado a todos, devido ao surgimento de novos hábitos e costumes, marcados com acusações de feitiçaria entre familiares".
-0- PANA IZ 29agosto2018