PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líderes mundiais elogiam defunto primeiro-ministro etíope
Nairobi, Quénia (PANA) - Dirigentes do mundo inteiro enalteceram a figura do defunto primeiro-ministro etíope, Meles Zenawi, como um "hábil negociador e brilhante líder" que ajudou a lutar contra a pobreza e colocar o seu país pobre na via da estabilidade económica e da segurança alimentar.
O Presidente americano, Barack Obama, declarou-se consternado pela morte de Meles de quem se lembrou como "uma voz de África na arena internacional".
"Apresento, em nome do povo americano, as minhas condolências à família e ao povo etíope após a morte prematura do primeiro-ministro Meles e confirmo o compromisso do Governo americano a continuar a nossa parceria com a Etiópia", realçou Obama num comunicado divulgado pelo seu secretário para a Comunicação.
O comunicado do Presidente americano confirma as informações segundo as quais os Estados Unidos consideram, há muito tempo, Meles como o seu melhor aliado na luta contra o terrorismo e a crescente ameaça islamita na Somália.
Meles admitira abertamente numa conferência de imprensa em 2010, após uma rara crítica à sua campanha de repressão contra a oposição, que o seu Governo se tornara muito próximo dos Estados Unidos, a tal ponto que era tido em conta na execução das missões americanas no Corno de África.
A Eritreia, um inimigo declarado da Etiópia, acusou no passado a política americana de cumplicidade com a Etiópia para explicar as tensões regionais entre os dois países.
Para o Presidente Obama, o finado primeiro-ministro merece um reconhecimento pela sua contribuição para o desenvolvimento da Etiópia, em particular pelo empenho indefetível da Etiópia a favor dos pobres.
"Encontrei-me com o primeiro-ministro na Cimeira do G8 em maio e lembro a minha admiração pessoal pelo seu desejo de tirar milhões de Etíopes da pobreza graças ao seu impulso para a segurança alimentar", declarou o Presidente Obama.
Também a União Africana (UA) chora o defunto dirigente etíope que qualifica de "líder visionário" que consagrou a sua vida a favor das operações de manutenção da paz em África.
No Quénia, o Presidente Mwai Kibaki saudou o defunto dirigente etíope como um "brilhante e hábil negociador" cujas competências farão falta a África.
Kibaki declarou que a morte de Meles constitui uma "pesada perda" para a Etiópia que contava com a sua visão e perspicácia para se desenvolver economicamente.
Ele deixa atrás um país considerado como um dos crescimentos económicos mais rápidos no mundo, com uma expansão sustentada de 11 porcento por ano durante a última década.
"Em colaboração com outros dirigentes da IGAD (Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento), trabalhamos para a paz, a estabilidade e a prosperidade regionais", disse Kibaki, que qualifica Meles de "líder prágmatico e visionário que pôs o seu país na via dum crescimento económico estável".
Enquanto isso, os Estados Unidos exortaram os novos dirigentes etíopes a reforçar o seu apoio ao desenvolvimento, à democracia e à estabilidade regional.
O Presidente americano instou igualmente os Etíopes a consolidar os direitos humanos e a prosperidade para o seu povo.
A última aparição pública de Meles remonta a maio passado, durante o seu discurso na Cimeira Alimentar à margem da Cimeira do G8 em Maryland, nos Estados Unidos, onde um jornalista etíope dissidente o criticou publicamente, acusando-o de maus resultados em direitos humanos, e gritou a palavra "ditador".
-0- PANA AO/VAO/ASA/AAS/MAR/IZ 22ago2012
O Presidente americano, Barack Obama, declarou-se consternado pela morte de Meles de quem se lembrou como "uma voz de África na arena internacional".
"Apresento, em nome do povo americano, as minhas condolências à família e ao povo etíope após a morte prematura do primeiro-ministro Meles e confirmo o compromisso do Governo americano a continuar a nossa parceria com a Etiópia", realçou Obama num comunicado divulgado pelo seu secretário para a Comunicação.
O comunicado do Presidente americano confirma as informações segundo as quais os Estados Unidos consideram, há muito tempo, Meles como o seu melhor aliado na luta contra o terrorismo e a crescente ameaça islamita na Somália.
Meles admitira abertamente numa conferência de imprensa em 2010, após uma rara crítica à sua campanha de repressão contra a oposição, que o seu Governo se tornara muito próximo dos Estados Unidos, a tal ponto que era tido em conta na execução das missões americanas no Corno de África.
A Eritreia, um inimigo declarado da Etiópia, acusou no passado a política americana de cumplicidade com a Etiópia para explicar as tensões regionais entre os dois países.
Para o Presidente Obama, o finado primeiro-ministro merece um reconhecimento pela sua contribuição para o desenvolvimento da Etiópia, em particular pelo empenho indefetível da Etiópia a favor dos pobres.
"Encontrei-me com o primeiro-ministro na Cimeira do G8 em maio e lembro a minha admiração pessoal pelo seu desejo de tirar milhões de Etíopes da pobreza graças ao seu impulso para a segurança alimentar", declarou o Presidente Obama.
Também a União Africana (UA) chora o defunto dirigente etíope que qualifica de "líder visionário" que consagrou a sua vida a favor das operações de manutenção da paz em África.
No Quénia, o Presidente Mwai Kibaki saudou o defunto dirigente etíope como um "brilhante e hábil negociador" cujas competências farão falta a África.
Kibaki declarou que a morte de Meles constitui uma "pesada perda" para a Etiópia que contava com a sua visão e perspicácia para se desenvolver economicamente.
Ele deixa atrás um país considerado como um dos crescimentos económicos mais rápidos no mundo, com uma expansão sustentada de 11 porcento por ano durante a última década.
"Em colaboração com outros dirigentes da IGAD (Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento), trabalhamos para a paz, a estabilidade e a prosperidade regionais", disse Kibaki, que qualifica Meles de "líder prágmatico e visionário que pôs o seu país na via dum crescimento económico estável".
Enquanto isso, os Estados Unidos exortaram os novos dirigentes etíopes a reforçar o seu apoio ao desenvolvimento, à democracia e à estabilidade regional.
O Presidente americano instou igualmente os Etíopes a consolidar os direitos humanos e a prosperidade para o seu povo.
A última aparição pública de Meles remonta a maio passado, durante o seu discurso na Cimeira Alimentar à margem da Cimeira do G8 em Maryland, nos Estados Unidos, onde um jornalista etíope dissidente o criticou publicamente, acusando-o de maus resultados em direitos humanos, e gritou a palavra "ditador".
-0- PANA AO/VAO/ASA/AAS/MAR/IZ 22ago2012