PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líderes da oposição impedidos de viajar para fora do Quénia
Nairobi, Quénia (PANA) - Líderes da oposição queniana, Kalonzo Musyoka e Moses Wetangula, foram temporariamente impedidos de deixar quinta-feira Nairobi a bordo dum voo para Entebbe, no Uganda, e chamados a pedir a autorização do Presidente queniano, Uhuru Kenyatta, para viajarem, revelou no fim de semana a Aliança da Oposição, NASA.
« A NASA condena esta recente violação das liberdades e a perseguição contra os seus líderes », declarou o candidato da oposição às eleições presidenciais, Raila Odinga.
O seu adjunto, Musyoka, foi temporariamente impedido dese deslocar ao Uganda para assistir a uma cerimónia de entrega de diplomas na sua qualidade de reitor da Universidade de Gestão Tecnológica do Uganda.
Segundo a NASA, os dois líderes da oposição devem obter uma autorização para eventuais viagens em conformidade com as recentes diretivas dadas pelo Governo e que lhes proíbem deixarem o país sem autorização oficial.
Na sequência da anulação das eleições presidenciais no início de setembro último, o diretor de Gabinete do Presidente Kenyatta, Joseph Linyua, notificou a todos os responsáveis governamentais para solicitar a autorização de viajar.
A ordem afetou altos responsáveis governamentais, dos quais juízes do Alto Tribunal e do Supremo Tribunal, bem como membros da Comissão Eleitoral Independente até à realização de outras eleições presidenciais.
Odinga indicou que a tentativa da Presidência que visa impedir o deslocamento dos líderes da oposição e controlar seus deslocamentos através das autorizações de viagem representa uma manobra ilegítima dum regime paranóico.
Segundo Odinga, a oposição deve estar livre enquanto parte integrante do campo político queniano e autorizada a continuar o seu mandato enquanto porta-voz do povo.
-0- PANA AO/AR/ASA/TBM/SOC/FK/DD 01out2017
« A NASA condena esta recente violação das liberdades e a perseguição contra os seus líderes », declarou o candidato da oposição às eleições presidenciais, Raila Odinga.
O seu adjunto, Musyoka, foi temporariamente impedido dese deslocar ao Uganda para assistir a uma cerimónia de entrega de diplomas na sua qualidade de reitor da Universidade de Gestão Tecnológica do Uganda.
Segundo a NASA, os dois líderes da oposição devem obter uma autorização para eventuais viagens em conformidade com as recentes diretivas dadas pelo Governo e que lhes proíbem deixarem o país sem autorização oficial.
Na sequência da anulação das eleições presidenciais no início de setembro último, o diretor de Gabinete do Presidente Kenyatta, Joseph Linyua, notificou a todos os responsáveis governamentais para solicitar a autorização de viajar.
A ordem afetou altos responsáveis governamentais, dos quais juízes do Alto Tribunal e do Supremo Tribunal, bem como membros da Comissão Eleitoral Independente até à realização de outras eleições presidenciais.
Odinga indicou que a tentativa da Presidência que visa impedir o deslocamento dos líderes da oposição e controlar seus deslocamentos através das autorizações de viagem representa uma manobra ilegítima dum regime paranóico.
Segundo Odinga, a oposição deve estar livre enquanto parte integrante do campo político queniano e autorizada a continuar o seu mandato enquanto porta-voz do povo.
-0- PANA AO/AR/ASA/TBM/SOC/FK/DD 01out2017