PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líderes da SADC pedem a Gbagbo para entregar poder a Ouattara
Lusaka, Zâmbia (PANA) – A Cimeira da Troika da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) pediu ao Presidente cessante da Côte d'Ivoire, Laurent Gbagbo, para entregar « imediatamente » o poder a Alassane Dramane Ouattara, vencedor das eleições presidenciais de novembro passado reconhecido pela comunidade internacional, a fim de evitar um banho de sangue.
Num comunicado divulgado quinta-feira à noite no termo da sua reunião de um dia, os líderes da SADC exprimiram a sua grande preocupação face à degradação da situação de segurança e humanitária na Côte d'Ivoire, que provoca o aumento dos mortos, o deslocamento das pessoas e um afluxo de refugiados para os países vizinhos.
A Cimeira da Troika foi principalmente consagrada à situação política e de segurança na região, em particular em Madagáscar e no Zimbabwe.
Presidido pelo chefe de Estado zambiano, Rupiah Banda, este encontro agrupou os Presidentes da Namíbia, Hifikepunye Pohamba; da África do Sul, Jacob Zuma; de Moçambique, Armando Emílio Guebuza; e do Zimbabwe, Robert Mugabe.
O primeiro-ministro do Zimbabwe, Morgan Tsvangirai; o seu vice-primeiro-ministro, Arthur Mutambara, participaram igualmente na cimeira.
Sobre a Líbia, a cimeira notou com preocupação as medidas « inoportunas » tomadas por alguns países que ultrapassam a letra e o espírito da resolução 1973 do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a zona de exclusão aérea.
Ela apelou para a adesão ao roteiro proposto pela União Africana (UA) para permitir encontrar uma solução política em conformidade com todas as suas resoluções.
Sobre o Zimbabwe, a cimeira recebeu o relatório sobre a situação política e de segurança neste país apresentado pelo facilitador da SADC, o Presidente Zuma da África do Sul.
« A cimeira apreciou a franqueza com a qual este relatório foi apresentado pelo facilitador da SADC e felicitou-o pelo trabalho efetuado em nome da organização », indica a nota.
A reunião notou com muita preocupação a polarização do clima político caraterizada, entre outros, pelo ressurgimento de violências, por detenções e pela intimidação no Zimbabwe.
Os líderes da SADC defenderam a necessidade de pôr imediatamente termo à violência, à intimidação, aos discursos hediondos, à perseguição e a qualquer outra forma de ação contrária à letra e ao espírito do acordo político global zimbabweano.
A cimeira pediu ao Governo de União Nacional do Zimbabwe para tomar todas as medidas necessárias para a realização das eleições, incluindo a finalização da emenda constitucional e do referendo.
« A SADC deve ajudar o Zimbabwe a formular as diretivas que vão ajudá-lo a organizar eleições pacíficas, livres e justas em conformidade com os princípios e as diretivas da SADC que regem as eleições democráticas », sublinha o comunicado.
Este encontro reafirmou igualmente a sua decisão de março de 2009 sobre a necessidade urgente de restabelecer a ordem constitucional em Madagáscar e prometeu o seu apoio à equipa de mediação da SADC no quadro dos seus esforços para ajudar o povo malgaxe a encontrar uma solução duradoura para a crise no seu país.
Os participantes neste encontro recomendaram a convocação duma cimeira extraordinária para refletir de novo sobre o relatório relativo a Madagácar e instaram os atores políticos malgaxes a rejeitar a violência ou as ameaças de utilizar a violência durante a transição.
O ex-Presidente moçambicano, Joaquim Chissano, é o medianeiro da SADC na crise malgaxe.
-0- PANA MM/SEG/FJG/AAS/FK/TON 01abril2011
Num comunicado divulgado quinta-feira à noite no termo da sua reunião de um dia, os líderes da SADC exprimiram a sua grande preocupação face à degradação da situação de segurança e humanitária na Côte d'Ivoire, que provoca o aumento dos mortos, o deslocamento das pessoas e um afluxo de refugiados para os países vizinhos.
A Cimeira da Troika foi principalmente consagrada à situação política e de segurança na região, em particular em Madagáscar e no Zimbabwe.
Presidido pelo chefe de Estado zambiano, Rupiah Banda, este encontro agrupou os Presidentes da Namíbia, Hifikepunye Pohamba; da África do Sul, Jacob Zuma; de Moçambique, Armando Emílio Guebuza; e do Zimbabwe, Robert Mugabe.
O primeiro-ministro do Zimbabwe, Morgan Tsvangirai; o seu vice-primeiro-ministro, Arthur Mutambara, participaram igualmente na cimeira.
Sobre a Líbia, a cimeira notou com preocupação as medidas « inoportunas » tomadas por alguns países que ultrapassam a letra e o espírito da resolução 1973 do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a zona de exclusão aérea.
Ela apelou para a adesão ao roteiro proposto pela União Africana (UA) para permitir encontrar uma solução política em conformidade com todas as suas resoluções.
Sobre o Zimbabwe, a cimeira recebeu o relatório sobre a situação política e de segurança neste país apresentado pelo facilitador da SADC, o Presidente Zuma da África do Sul.
« A cimeira apreciou a franqueza com a qual este relatório foi apresentado pelo facilitador da SADC e felicitou-o pelo trabalho efetuado em nome da organização », indica a nota.
A reunião notou com muita preocupação a polarização do clima político caraterizada, entre outros, pelo ressurgimento de violências, por detenções e pela intimidação no Zimbabwe.
Os líderes da SADC defenderam a necessidade de pôr imediatamente termo à violência, à intimidação, aos discursos hediondos, à perseguição e a qualquer outra forma de ação contrária à letra e ao espírito do acordo político global zimbabweano.
A cimeira pediu ao Governo de União Nacional do Zimbabwe para tomar todas as medidas necessárias para a realização das eleições, incluindo a finalização da emenda constitucional e do referendo.
« A SADC deve ajudar o Zimbabwe a formular as diretivas que vão ajudá-lo a organizar eleições pacíficas, livres e justas em conformidade com os princípios e as diretivas da SADC que regem as eleições democráticas », sublinha o comunicado.
Este encontro reafirmou igualmente a sua decisão de março de 2009 sobre a necessidade urgente de restabelecer a ordem constitucional em Madagáscar e prometeu o seu apoio à equipa de mediação da SADC no quadro dos seus esforços para ajudar o povo malgaxe a encontrar uma solução duradoura para a crise no seu país.
Os participantes neste encontro recomendaram a convocação duma cimeira extraordinária para refletir de novo sobre o relatório relativo a Madagácar e instaram os atores políticos malgaxes a rejeitar a violência ou as ameaças de utilizar a violência durante a transição.
O ex-Presidente moçambicano, Joaquim Chissano, é o medianeiro da SADC na crise malgaxe.
-0- PANA MM/SEG/FJG/AAS/FK/TON 01abril2011